Elaboración y caracterización de dulces mixtos cremosos de coco verde y piña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14540

Palabras clave:

Residuos; Residuos de alimentos; Coco verde.

Resumen

La albúmina sólida del coco verde es un coproducto de la industria del agua de coco que tiene una alta calidad nutricional, pero se desperdicia ampliamente en Brasil. El objetivo de este estudio fue evaluar el uso de este coproducto en la producción de dulces mixtos de coco y piña y caracterizarlos. Se prepararon tres formulaciones (F1 4.8% piña y coco, F2 coco verde 50%, piña 24.25% y F3 coco verde 59.7% y piña 10%) y se realizaron análisis microbiológicos, físico-químicos y sensoriales (aceptación e intención de compra). Los resultados revelaron que todas las formulaciones eran seguras para el consumo humano con recuentos por debajo del límite de detección (<100 Log UFC / mL) para enterobacterias y mohos y levaduras y la ausencia de Salmonella spp. Todas las formulaciones se presentaron con pH ácido, con la mayor acidez (p <0.05) en las formulaciones con mayor cantidad de piña. En la evaluación sensorial se aceptaron todas las formulaciones con puntajes por encima del punto neutro, pero la formulación F1 recibió conceptos más altos y un mayor porcentaje de intención de compra mientras que F3 obtuvo el mayor porcentaje de rechazo en la intención de compra. El uso de albúmina de coco verde sólido se presentó como una alternativa para su uso en la elaboración de dulces de coco y piña, dando como resultado productos microbiológicamente seguros, con características físico-químicas dentro del alcance de la legislación y bien aceptados por los sentidos, siendo, por tanto, , una alternativa para combatir el desperdicio de esta materia prima en Brasil.

Citas

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. (2016) Official Methods of Analysis of AOAC International. 18th ed Revision, AOAC, Washington, 3000p.

APHA. American Public Health Association. Committee on Microbiological for Foods. (2001). Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4.ed. Washington:American Public Health Association, 676p.

Benassi, A. C., Ruggiero, C., Martins, A. B. G. & Silva, J. A. (2007). Caracterização biométrica de frutos de coqueiro, Cocos nucifera L. variedade anã-verde, em diferentes estádios de desenvolvimento. Revista Brasileira de Fruticultura, 29(2), 302-7.

Brainer, M. In: Brainer, M. (2018) Produção de coco: o Nordeste é destaque nacional. 61. Caderno Setorial Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE, E-book.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (1978). Resolução Normativa n° 12 de 24 de julho de 1978. Regulamento técnico para padrões de identidade e qualidade de alimentos e bebidas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2019). Instrução normativa no 60, de 23 de Dezembro de 2019. Estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília.

Cereser, N. D., Costa, F. M. R., Junior, O. D. R., Silva, D. A. R. & Sperotto, V. R. (2008). Botulismo de origem alimentar. Ciência Rural, 38(1), 280-7. URL: https://www.scielo.br/pdf/cr/v38n1/a49v38n1.pdf

Dias, L. F. (2019) Conservação do albúmen sólido do coco verde (Cocos nucifera L.) por tratamento térmico. Dissertação. Mestrado em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 94p.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, Atlas.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Rio de Janeiro. Volume 30.

Kato, T., Ribeiro, K.P., Bordonal, V. C., Silva, M. B. R., Oliveira, A. F. & Seibel, N. F. (2013) Avaliação da qualidade de doces de frutas agroindustriais do norte do Paraná. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais 15(2), 173-182. URL: http://www.bibliotekevirtual.org/index.php/2013-02-07-03-02-35/2013-02-07-03-03-11/1428-rbpa/v15n02/15283-avaliacao-da-qualidade-de-doces-de-frutas-agroindustriais-do-norte-do-parana.html

Leal, R. C., Barros, L. R., Mouchrek Filho, V. E., Mendes Filho, N. E., Everton, P. C. & Luz, D. A. (2013) Estudo físico-químico da polpa de coco verde (Cocos nucifera L.) in natura, comercializado em praias de SÃO LUÍS-MA. In: Congresso Brasileiro de Química, Rio de Janeiro. Anais...

Lima, E. B. C., Sousa, C. N. S., Meneses, L. N., Ximenes, N. C., Santos-Junior, M. A. & Vasconcelos, G. S. (2015). Cocos nucifera Linn (Arecaceae): a phytochemical and pharmacological review. Bra¬zilian Journal of Medical and Biological Research, 48(11), 953-64. URL: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2015001100953

Luz, D. S., Oliveira, M. V. S., Mouchrek, A. N., & Bandeira, M. G. A. (2020). Elaboração, caracterização nutricional e microbiológica de iogurtes com adição de coco queimado e calda de coco, preparados a partir de polpa de coco verde da espécie (Cocus nucifera L.). Brazilian Journal of Development. 6(3), 12283-95. DOI:10.34117/bjdv6n3-187.

Machado, L. J., Sartori, R. A., Marques, D. D., Nascimento, A. E. S. & Furtado, J. M. Utilização da biomassa do coco verde (Cocos nucifera L.) para obtenção de subprodutos. Brazilian Journal of Development. 6(1), 3808-26. DOI:10.34117/bjdv6n1-270

Martins, C. R. & Jesus Junior, L. A. (2014). Produção e Comercialização de Coco no Brasil Frente ao Comércio Internacional: Panorama 2014. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, Documentos 184, 51 p.

Meilgaard, M., Civille, G. V., & Carr, B.T. (2006). Sensory Evaluation Techniques. London, CRP Press, 4th Edition Inc. 466p.

Silva, S. I. S (2019). Aproveitamento da biomassa de coco verde para produção de biocombustíveis sustentáveis. Dissertação. Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal da Paraíba

Silveira, M. A. G., Silveira, C. M., Cogo, S. L., Meira, S. M. M., Gautério, F. G. A. & Santos, J. R. G. (2020). Desenvolvimento e caracterização de doce cremoso de bagaço de uva vinificada. Brazilian Journal of Development, 9(9), 1-17. doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7222

Stone, H. & Sidel, J. L. (2004). Sensory Evaluation Practices.3rd edition. London: Academic Press, 408p.

Teixeira, N. S., Torrezan, R., De Grandi, D., Freitas-Sá, C., Pontes, S. M., Ribeiro, L. O., Cabral, L. M. C. & Matta, V. M. (2019). Development of a fruit smoothie with solid albumen of green coconut. Ciência Rural, 49(1), 1-8. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20180110.

Torrezan, R., (2015). Doce em massa. Brasília: EMBRAPA, 68p. (Coleção Agroindústria Familiar).

Torrezan, R., Pacheco, I. S., Silva, P.S., Freitas, S.C., & Freitas-Sá, D. G. C. (2018) Aproveitamento do albúmen sólido de coco verde para a elaboração de cocadas adicionadas de frutas tropicais. In: XXXVI Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Belém. Anais...

Vysakh, A., Ratheesh, M., Rajmohanan, T. P., Pramod, C., Premlal, S., Girish kumar, B. & Sibi, P.I. (2014). Polyphenolics isolated from virgin coconut oil inhibits adjuvant induced arthritis in rats through antioxidant and anti-inflammatory action. International Immunopharmacology, 20(1), 124-30. https://doi.org/10.1016/j.intimp.2014.02.02

Publicado

06/05/2021

Cómo citar

RODRIGUES, T. Z. .; OLIVEIRA, M. G. de Q.; FERNANDES, T. V.; RODRIGUES, N. P. A.; VIEIRA, P. P. F.; GUERRA, I. C. D. Elaboración y caracterización de dulces mixtos cremosos de coco verde y piña. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e26210514540, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14540. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14540. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas