Cui tributum, tributu: Inmunidad fiscal religiosa constitucional brasileña entre protección, isonomía y abuso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.15360Palabras clave:
Derecho Tributario; Inmunidad religiosa; Iglesias; Constitución; Abusos.Resumen
El artículo analiza la inmunidad fiscal aplicada a las entidades religiosas y sus límites. Los principios constitucionales de libertad religiosa y laicidad son los ejes garantes y protectores del instituto legal de inmunidad fiscal de las iglesias, plasmado en el art. 150, VI, by § 4 CF / 88. Sin embargo, el mismo instrumento de respeto y colaboración también puede socavar el principio de igualdad y abrir espacio para el abuso, la desviación y el crimen. En este contexto, la investigación hace una reflexión histórica sobre la relación entre religión y deber tributario, la evolución del constitucionalismo brasileño en cuanto a la inmunidad religiosa, sus alcances y límites. De ahí surge la pregunta: ¿en qué sentido puede la inmunidad tributaria religiosa ser una fuente de protección de los derechos fundamentales y, al mismo tiempo, violar el principio de isonomía y facilitar diversos abusos? La metodología es bibliográfica y documental, de carácter explicativo, cualitativo y teórico. Los resultados obtenidos llevan a concluir que la exención fiscal del Estado a través de la inmunidad tributaria religiosa puede presentarse de manera paradójica, entre la protección de la libertad religiosa y la promoción de abusos por la mala práctica de los fines específicos de las iglesias.
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