Multiparentalidad y efectos legales de su reconocimento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17629

Palabras clave:

Paternidad. Multiparentidad. Efectos legales.; Paternidad; Multiparentidad; Efectos legales.

Resumen

Este estudio trata sobre la multiparentidad y los efectos legales de su reconocimiento y presenta como pregunta orientadora: “¿Cuáles son los efectos legales derivados del reconocimiento de la multiparentidad?”. La investigación tiene el alcance de comprender las repercusiones jurídicas derivadas del referido instituto y tiene como objetivos específicos: discutir la afiliación en el derecho brasileño, señalar los principios que rigen el derecho de familia, analizar las disposiciones generales que tratan de la multiparentidad, como así como investigar sus repercusiones legales. Se utilizó investigación bibliográfica, con búsqueda en libros y legislación vigente, además de artículos buscados en las principales bases de datos, como Google Academic y Scielo, con las palabras: multiparentidad, paternidad y efectos legales como descriptores. Los principales autores utilizados fueron Cristiano Chaves de Farias y Nelson Rosenvald, Maria Berenice Dias, Conrado Paulino da Rosa y Flávio Tartuce. También se utilizó la investigación documental, con el análisis de sentencias que permitieron un conocimiento detallado del instituto en discusión, dado que la Tesis de Repercusión General No. 622, suscrita por el Supremo Tribunal Federal, dejó claro que no existe jerarquía entre lo biológico paternidad y socioafectiva y que ambos pueden existir, simultáneamente, generando sus propios efectos jurídicos, dejando claro que la tesis referida genera varias repercusiones legales, entre las que se pueden citar el derecho a nombre, pensión alimenticia, custodia /visita y herencia. Finalmente, existen varias consecuencias derivadas del entendimiento de los tribunales brasileños, cabe mencionar que la doctrina ha jugado un papel destacado en la interpretación de tales efectos jurídicos, ya que este es un tema reciente y no existe una norma específica que regule especificamente cada caso.

Citas

Apelação Cível n.2015.0001. 002753-7 (2018, 14 de agosto). Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. Relator: Des. Raimundo Nonato da Costa Alencar. http://www.tjpi.jus.br/e-tjpi/home/jurisprudencia/buscar/pc.

Brasil. (1916). Lei Nº 3.071, de 1° de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil de 1916. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm

Brasil. (2002). Lei n 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/

ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm.

Calderon, L.C. (2018). Multiparentaidade: A Socioafetiidade nos Laços de Filiação. Revista Jurídica da Escola Superior de Advocacia da OAB-PR, 2, 1-35. http://revistajuridica.esa.oabpr.org.br/wp-content/uploads/2018/09/revista_esa_06.pdf .

Cassettari, C. (2015). Multiparentalidade e Parentalidade Socioafetiva: efeitos jurídicos (2 ed.). São Paulo: Atlas.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1998). Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Dias, M.B. (2021). Manual de Direito das Famílias. (14 ed. rev.ampl. e atual.). Salvador: JusPodivm.

Enunciado 339 do CJF/STJ. IV Jornada de Direito Civil. Conselho da Justiça Federal. https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/369

Enunciados do IBDFAM. Ibdfam.. https://www.ibdfam.org.br/conheca-o-ibdfam/enunciados-ibdfam.

Farias, C.C. & Rosenvald, N.(2017). Curso de Direito Civil: famílias. (9 ed.). Salvador: JusPodivm.

Farias, C.C. & Rosenvald, N. (2018). Curso de Direito Civil: famílias. (10 ed.). Salvador: JusPodivm.

Gagliano, P.S. & Filho, R.P. (2017). Novo curso de direito civil: direito de família. (7 ed.). São Paulo: Saraiva.

Gagliano, P.S. & Filho, R.P. ( 2019). Novo curso de direito civil: direito de família. (9 ed.). São Paulo: Saraiva.

Gil, A.C. (2010). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. (5 ed.). São Paulo: Atlas.

Gonçalves, C. R. (2017). Direito Civil Brasileiro: direito de família.(14 ed.). São Paulo: Saraiva.

Gutierrez, J. P., Rocha, T. d., & Ferrão, A. S. (2011). O afeto como principal vínculo familiar e sua abordagem no direito de família brasileiro. Revista Videre, 171-198. https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/1060.

Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2019). Fundamentos da Metodologia Científica. (8 ed.). São Paulo: Atlas.

Noronha, M. M., & Parron, S. F. (2012). A evolução do conceito de família. Revista Pitágoras, 1-21. http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170602115104.pdf.

Pereira, R. d. (2016). Princípios fundamentais norteadores do direito de família. (3 ed.). São Paulo: Saraiva.

Provimento nº 63 (2017, 14 de novembro). Conselho Nacional de justiça. https://atos.cnj.jus.br/files//provimento/provimento_63_14112017_19032018150944.pdf.

Provimento nº 83 (2019, 14 de agosto). Conselho Nacional de justiça. https://atos.cnj.jus.br/files//provimento/provimento_63_14112017_19032018150944.pdf.

Recurso Extraordinário 898.060 SC (2016, 22 de setembro). Supremo Tribunal Federal. Relator: Ministro Luiz Fux. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciarepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4803092&numeroProcesso=898060&classeProcesso=RE&numeroTema=622#.

Rosa, C. P. (2020). Direito de família contemporâneo.( 7.ed.rev.,ampl. e atual). Salvador: JusPodivm.

Santos, G. P. (2018).Multiparentalidade e seus efeitos em relação aos alimentos: da dogmática à efetividade. https://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/62672.

Schreiber, A. (2020). Manual de direito civil contemporâneo. (3 ed.). São Paulo: Saraiva Educação.

Schreiber, A., & Lustosa, P. (2016). Efeitos jurídicos da multiparentalidade. Revista Fortaleza Pensar, 847-873. https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/16480/1/PRArt214244_Efeitos%20jur%c3%addicos%20da%20multiparentalidade_compl_P_BD.pdf.

Siqueira, D. P., & Lima, H. F. (2020). Multiparentalidade e a efetividade do direito da personalidade aos alimentos: Uma análise a partir da visão do Supremo Tribunal Federal n. RE 898.060. Revista Direito em debate, 246-259. DOI: 10.21527/2176-6622.2020.54.246-259. https://revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/9302.

Tartuce, F. (2020). Manual de direito civil: volume único. (10 ed.). Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método.

Xavier, F. D. (2015). União Estável e Casamento: a impossibilidade de equiparação à luz dos princípios da igualdade e da liberdade. https://www.tjdft.jus.br/institucional/escola-de-administracao-judiciaria/copy_of_e-books/e-books-pdf/uniao-estavel-e-casamento.

Publicado

20/07/2021

Cómo citar

SILVA, D. M. da C.; BRITO, M. F. G. de; MORAIS, I. B. de A.; CARVALHO, G. C. G. Multiparentalidad y efectos legales de su reconocimento. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e4610917629, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17629. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17629. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales