Principales factores relacionados com los riesgos cardiovasculares para las Poblaciones Indígenas de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18254

Palabras clave:

Indígena; Enfermedades cardiovasculares; Urbanización; Síndrome metabólico.

Resumen

La población indígena brasileña ha atravesado un proceso de cambio en el perfil de sus enfermedades más prevalentes. Las enfermedades infecciosas y parasitarias han perdido el podio ante las enfermedades crónicas no transmisibles. Entre ellas, las enfermedades cardiovasculares son las de mayor aumento de prevalencia, lo que aumenta el riesgo de eventos que puedan comprometer la calidad de vida y la salud de estos grupos étnicos. Poco se sabe sobre los riesgos cardiovasculares que presenta la población indígena brasileña, ya que pocos estudios se dirigen a estos grupos. Por lo tanto, esta revisión tuvo como objetivo rastrear los principales factores informados. Según la literatura, la urbanización fue el factor desencadenante de la aparición de enfermedades cardiovasculares, generando sedentarismo y cambios en los hábitos alimentarios. Estos han sido reportados como las principales causas del aumento en el número de individuos con obesidad, hipertensión y dislipidemia. La diabetes mellitus tipo 2 sigue siendo poco común en personas sin otras comorbilidades, pero su prevalencia se quintuplica cuando existe una enfermedad asociada. Por lo tanto, los grupos étnicos brasileños necesitan más apoyo educativo y de salud para prevenir y tratar las enfermedades crónicas no transmisibles, y se necesita una mayor preocupación para monitorear la incidencia de estas condiciones en los territorios indígenas.

Citas

Armstrong, A. C., et al. (2018) Urbanization is Associated with Increased Trends in Cardiovascular Mortality Among Indigenous Populations: the PAI Study. Arq Bras Cardiol. 110, 3, 240-245.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2011) Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicaspara o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília.

Bresan, N. D, et al. (2015) Epidemiology of high blood pressure among the Kaingang people on the Xapecó Indigenous Land in Santa Catarina State, Brazil, 2013. Cad. Saúde Pública, 31, 2, 1-14.

Calábria, B., et al. (2018) Absolute cardiovascular disease risk and lip-lowering therapy among aboriginal and torres strait inslander australians. MJA, 209, 1, p.35-41.

Capelli, J. C. S., & Koifman, S. (2001) Evaluation of the nutritional status of the Parkatêjê indigenous community in Bom Jesus do Tocantins, Pará, Brazil. Cad. Saúde Pública, 17, 2, 433-437.

Cardoso, A. M., et al. (2001) Prevalence of risk factors for cardiovasculardisease in the Guaraní-Mbyá population of the State of Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública, 17, 2, 345-354.

Coimbra Jr, C. E. A., & Santos, R. V. (1991) Avaliação do estado nutricional num contexto de mudança sócio-econômica: o grupo indígena Suruí do estado de Rondônia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 7, 4, 538-562.

Coimbra Jr, C. E. A., & Santos, R. V. (2000) Saúde, minorias e desigualdade: algumas teias de inter-relações, com ênfase nos povos indígenas no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, 5, 1, 125-132.

Favaro, T, et al. (2007) Segurança alimentar em famílias indígenas Terena, Mato Grosso do Sul, Brazil. CAD Saúde Pública, 23, 4, 785-793.

Gimeno, S. G. A, et al. (2007) Metabolic and anthropometric profile of Aruák Indians: Mehináku, Waurá and Yawalapití in the Upper Xingu, Central Brazil, 2000-2002. Cad. Saúde Pública, 23, 8, 1946-1954.

Grundy, S. M., et al. (1998) Primary prevention of coronary heart disease: guidance from Framingham:a statement for healthcare professionals from the AHA task force on risk reduction. Circulation, 97, 18, 1876-87.

Gugelmin, A S., & Santos, R. V. (2006) Uso do índice de massa corporal na avaliação do estado nutricional de adultos indígenas Xavante, terra indígena Sangradouro-Volta Grande, Mato Grosso, Brasil. Cad Saúde Pública, 22, 9, 1865-1872.

Leite, M S., et al. (2007) Gugelmin SA. Alimentação e nutrição dos povos indígenas no Brasil. In: Kac G, Sichieri R, Gigante DP, organizadores. Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Editora Atheneu, 503-17

Mancilha-Carvalho, J. J., et al. (1991) Blood pressure in Yanomami villages. Arq Bras Cardiol, 56, 6, 477-82.

Mancilha-Carvalho, J. J., & Silva, N. A. S. (2003) The Yanomami Indians in the INTERSALT Study. Arq Brás Cardiol, 80, 3, 289-300.

Mazzuchetti L, et al. (2014) Incidência de síndromemetabólica e doenças associadas na população indígena Khisêdhê do Xingu, Brasil Central, noperíodo de 1999-2000 e 2010-2011. Cad Saúde Pública, 30, 11, 1-11.

Oliveira, G. F., et al. (2011) Prevalência de diabetes melito e tolerância à glicose diminuída nos indígenas da Aldeia Jaguapiru, Brasil. Ver Panam Salud Publica, 29, 5, 315-321.

Organização Panamericana de Saúde (2016) “Social determinants and risks for health, chronic noncommunicable diseases and mental health: cardiovascular diseases,” OPAS, Washington, DC, USA, http://www.paho.org

Ribas, D. L. B., et al. (2001) Nutrição e saúde infantil em uma comunidade indígena Terena, Mato Grosso do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública, 17, 2, 323-331.

Rocha AKS, et al. (2011) Prevalência da síndrome metabólica em indígenas commais de 40 anos no Rio Grande do Sul, Brasil. Ver Panam Salu Publica, 29, 1, 41-45.

Salvo, A. V. L. M., et al. (2009) Metabolicandanthropometric profile of Suyá. Xingu Indigenous Park, Central Brazil. Rev Bras Epidemiol, 12, 3, 458-68.

Santos, K. M., et al. (2012) Degree of physical activity and metabolic syndrome: a cross-sectional study among the Khisêdjê group in the Xingu Indigenous Park, Brazil. Cad. Saúde Pública, 28, 12, 2327-2338.

Santos, R. V., & Coimbra Jr. C. E. A. (2003) Cenários e tendências da saúde e da epidemiologia dos povos indígenas do Brasil. In: Coimbra Jr. CEA, Santos RV, Escobar AL, organizadores. Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/ABRASCO, 13-47.

Sartori Jr, D., & Leivas, G. C. (2017) O direito à saúde dos povos indígenas e o paradigma do reconhecimento. Direito e Práxis revista, 8, 1, 86-117.

Schmidt, M. I., et al. (2011) Chronic non-communicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet, 377, 1949-61.

Simão, A. F., et al; (2013) Sociedade Brasileira de Cardiologia. [I Brazilian Guidelines for cardiovascular prevention]. Arq Brás Cardiol, 101, 6, Suppl 2, 1-63.

Soares, L. , et al. (2018) Risco cardiovascular na população indígena xavante. Arq Brás Cardiol, 110, 6, 542-550.

Stoner, L., et al. (2012) Preventing a cardiovascular disease epidemic among indigenous populations through lifestyle changes. Int J Prev Med, 3, 4, 230-240.

Story, M., et al. (2003) Obesity in American-Indian children: prevalence, consequences and prevention. Prev Med, 37, 6, 3-12.

Tavares, E. F., et al. (2002) Relação da homocisteinemia com a sensibilidade à insulina e com fatores de risco cardiovascular em um grupo indígena brasileiro. Arq Brás Endocrinol Metab, 46, 3, 260-268.

Tavares, F. G., et al. (2012) Níveis tensionais de adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva, 18, 1, 399-409.

Welch, J. R., et al. (2009) Nutrition transition, socioeconomic differentiation, and gender among adult Xavante Indians, Brazilian Amazon. Hum Ecol, 37, 13-26.

Wirsing, R. L. (1985) The health of traditional societies and the effects of acculturation. Curr Anthropol, 26, 303-22.

World Health Organization. (2017) “Fact sheets: the top 10 causes of death,” World Health Organization, Geneva, Switzerland, http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs310/en

Publicado

28/07/2021

Cómo citar

SILVA, I. P.; OLIVEIRA, J. R. S. de; SANTOS, B. S. dos; FONSECA, C. S. M. da; LIMA, V. L. de M. Principales factores relacionados com los riesgos cardiovasculares para las Poblaciones Indígenas de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e38610918254, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18254. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18254. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones