El Nuevo Marco de Saneamiento (Ley Federal N ° 14.026 de 2020) y los posibles impactos en los pequeños municipios brasileños
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18258Palabras clave:
Impactos; Condados; Nuevo Marco de Saneamiento; Políticas públicas.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar el nuevo marco de saneamiento y los posibles impactos en los pequeños municipios brasileños. Por tanto, se realizó un estudio de toda la bibliografía ya publicada, en forma de revistas, libros, prensa escrita y publicaciones independientes. Los resultados mostraron que el nuevo marco de saneamiento representa un retroceso desde el punto de vista de los derechos sociales, ya que estimula las lógicas mercantilistas en la gestión de los servicios de agua y saneamiento. Las experiencias en el mundo muestran que la universalización no es posible sin una gestión democrática y el aporte de recursos públicos. Se llega a la conclusión de que las empresas privadas priorizarán las ciudades ricas, olvidándose de los pequeños municipios, ya que las empresas privadas se guían por el lucro, porque ese es el motivo de su actividad. En este aspecto, el Nuevo Marco puede tener más dudas y obstáculos que certezas. Además, en la Ley N ° 14.026 de 2020 existen varios artículos inconstitucionales que atentan contra la autonomía y organización de los municipios y afectan el pacto federativo. En este contexto, existen varias Acciones Directas de Inconstitucionalidad con el STF para que el Nuevo Marco de Saneamiento sea declarado incompatible con el ordenamiento jurídico brasileño. De esta forma, se busca asegurar que los servicios básicos de saneamiento sean ofrecidos exclusivamente por el gobierno. Esto se debe a que el propósito principal de este poder es actuar a favor de la colectividad.
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