La evolución del Pronaf en las Regiones de Desarrollo (RD) de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18466Palabras clave:
Agricultura familiar; Pronaf; Crédito rural; Regiones de Desarrollo; Pernambuco.Resumen
El propósito de este artículo es analizar la evolución del Pronaf en las Regiones de Desarrollo (RD) de Pernambuco, en el período de 2013 a 2018. El estudio, caracterizado como analítico-descriptivo, se basó en datos secundarios del Pronaf obtenidos del Banco Central de Brasil sobre las características de los establecimientos familiares en el Censo Agropecuario de 2017. También se utilizó la Tasa de Crecimiento Geométrico (TGC) para analizar los porcentajes de aumento o pérdida promedio anual de las variables asociadas al Pronaf. Los resultados indican una leve disminución en el número de contratos totales del Programa y una constancia en los valores monetarios totales. Desde la perspectiva de los DR, hubo crecimientos ocasionales y caídas significativas en el número de contratos totales, en contraste con caídas más expresivas, y en una mayor cantidad de Regiones, en términos de valor de los contratos. En cuanto a las distintas actividades financiadas, se observó escenarios inversos para la agricultura y la ganadería, en los que las caídas anuales en los contratos agrícolas fueron mucho más relevantes que los aumentos observados en la ganadería. Así, se encontraron desigualdades entre las Regiones y se evidenció que alrededor del 50% del crédito rural del Pronaf se concentraba en tres RD, que también son las áreas con mayor número de establecimientos familiares. Sin embargo, presentan menores porcentajes de asistencia técnica, corroborando la premisa de que recursos más voluminosos no se han reflejado en mayores posibilidades de apoyo específico para su aplicación en establecimientos rurales.
Citas
Aquino, J. R., & Schneider, S. (2015). O Pronaf e o desenvolvimento rural brasileiro: avanços, contradições e desafios para o futuro. In: Grisa, C., & Schneider, S. (org.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil (pp. 53-81). Ed. da UFRGS.
Araújo, J. A., & Vieira Filho, J. E. R. (2018). Análise dos impactos do Pronaf na agricultura do Brasil no período de 2007 a 2016. Texto para discussão, n. 2412. Rio de Janeiro: IPEA.
Banco Central do Brasil - BACEN. (2020). Matriz de Dados do Crédito Rural (MDCR). https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/micrrural.
Barros, G.S.C. (2014). Agricultura e indústria no desenvolvimento brasileiro. In: Buainain, A. M et al. (org.). O mundo rural no Brasil do século 21: a formação de um novo padrão agrário e agrícola (pp. 81-116). Embrapa. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/994073/o-mundo-rural-no-brasil-do-seculo-21-a-formacao-de-um-novo-padrao-agrario-e-agricola.
Bianchini, V. (2015). Vinte anos do PRONAF, 1995-2015: avanços e desafios. SAF/MDA.
Buainain, A.M et al. (2014). O tripé da política agrícola brasileira: crédito rural, seguro e Pronaf. In: Buainain, A. M et al (org.). O mundo rural no Brasil do século 21: a formação de um novo padrão agrário e agrícola (pp. 827-864). Embrapa. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/994073/o-mundo-rural-no-brasil-do-seculo-21-a-formacao-de-um-novo-padrao-agrario-e-agricola.
Brasil (2017). Decreto nº 9.064, de 31 de maio de 2017. Dispõe sobre a Unidade Familiar de Produção Agrária, institui o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar e regula¬menta a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e empreendimentos familiares rurais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9064.htm.
Brasil (2006). Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabe¬lece as diretrizes para a formulação da Política Nacio¬nal da Agricultura Familiar e Empreendimentos Fami¬liares Rurais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11326.htm.
Buriti, C.O., & Barbosa, H.A. (2018). Um século de secas: por que as políticas hídricas não transformaram o semiárido brasileiro? Lisboa: Editora Chiado.
Da Silva, D.M.O.B et al. (2017). Pronaf: Uma avaliação da Distribuição Regional dos contratos de crédito e seus impactos sobre o desenvolvimento rural do Nordeste Brasileiro. OKARA: Geografia em debate. 11(2), 376-396. https://periodicos.ufpb.br/index.php/okara/article/view/32694/19031.
Gazolla, M., & Schneider, S. (2013). Qual “fortalecimento” da agricultura familiar? Uma análise do Pronaf crédito de custeio e investimento no Rio Grande do Sul. Revista de Economia e Sociologia Rural, 51(1), 45-68. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032013000100003&lng=en&nrm=iso.
Guanziroli, C. E. (2007). Pronaf dez anos depois: resultados e perspectivas para o desenvolvimento rural. Rev. Econ. Sociol. Rural, 45 (2), 301-328. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032007000200004&lng=en&nrm=iso.
Gujarati, D. (2006). Econometria básica. Elsevier.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2017). Censo agropecuário 2017. https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2017.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2019). Censo agropecuário 2017: Resultados definitivos. IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3096/agro_2017_resultados_definitivos.pdf.
Matias-Pereira, J. (2010) Manual de metodologia da pesquisa científica. Atlas.
Mattei, L. (2005). Impactos do Pronaf: análise de indicadores. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural.
Monteiro, P.A., & Lemos, J.J. (2019). Desigualdades na distribuição dos recursos do Pronaf entre as regiões brasileiras. Revista de Política Agrícola, ano XXVIII (1), 6-17. https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/1279/pdf.
Pernambuco. (2018). Lei complementar nº 388, de 27 de abril de 2018. Regulamenta o disposto no § 3º do art. 25 da Constituição Federal. https://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?tiponorma=2&numero=388&complemento=0&ano=2018&tipo=&url=.
Pires, M. J. S. (2013). Contradições em processo: um estudo da estrutura e evolução do Pronaf de 2000 a 2010. Texto para discussão n. 1914. IPEA.
Pretto, J. M., & Horn, C. H. (2020). Uma avaliação do Pronaf no período 1995-2018. Colóquio – Revista do Desenvolvimento Regional. 17 (1), 35-49. https://seer.faccat.br/index.php/coloquio/article/view/1577#:~:text=Este%20artigo%20apresenta%20uma%20avalia%C3%A7%C3%A3o,da%20Agricultura%20Familiar%20(PRONAF).
Queiroz, J.F., Lunas, D.A.L., & Frias, O.A. (2015). Análise do crédito do PRONAF no estado de Goiás no período de 2000-2011. Revista Desenvolvimento Socioeconômico em debate, 1 (2), 5-26. http://periodicos.unesc.net/RDSD/article/view/2394.
Sampaio, Y, & Vital, T. (2020, agosto). Agricultura familiar em Pernambuco: o que diz o censo agropecuário de 2017. Revista Econômica do Nordeste, v. 51, 155-171. https://www.bnb.gov.br/documents/80223/8054629/E_1263.pdf/84ffff26-e71b-6df3-b6d6-bfc9dc4983ad.
Schneider S., Mattei, L. & Cazella, A. A. (2004). Histórico, caracterização e dinâmica recente do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. In: Schneider, S., Kunrath Silva, M., & Moruzzi Marques, P. E. (orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural (pp. 21-50). Editora da UFRGS.
Sigaud, L., & L’estoile, B. (org.). (2006). Ocupações de terra e transformações sociais: uma experiência de etnografia coletiva. Editora FGV.
Souza, P.M., & Barbé, L.C. (2014). Desigualdades regionais na distribuição dos financiamentos do Pronaf: uma análise do período de 1998 a 2012. Revista Econômica do Nordeste, 45, 31-43. https://www.bnb.gov.br/documents/80223/205365/ren_2014_3_paulo_v2.pdf/abff8f93-7555-498e-8dba-57d6fbf63567.
Vital, T. W., & Melo, L.M. (2010). Comercialização agrícola na pequena produção familiar da zona da mata de Pernambuco: novos subsídios para o planejamento. In: Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, vol. 7, Anais [...]. http://www.journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/view/123.
Vital, T. W., & Melo, A. (2015). O agroamigo em Pernambuco: alguns resultados. Revista Econômica do Nordeste, 46, 123-138. https://www.bnb.gov.br/documents/80223/800344/Art8_REN_ESP_2015.pdf/f4d960ec-9348-4b41-a42f-2a3b14b3cf7a
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Micheli Fontes Fialho; José Ambrósio Ferreira Neto; Janderson Damaceno dos Reis

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.