Calidad sensorial, nutricional y microbiológica del pan enriquecido con cáscara de huevo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19122

Palabras clave:

Panadería; Análisis sensorial; Análisis químico; Análisis microbiológico; Información nutricional.

Resumen

El objetivo de este estudio es elaborar un pan casero con harina de cáscara de huevo y evaluar su calidad sensorial, nutricional y microbiológica. Se prepararon tres formulaciones de pan que contenían papa, aceite de soja, huevos, azúcar cristal, leche de coco verde, harina de cáscara de huevo, levadura biológica seca, nuez moscada y sal y diferentes proporciones de harina de trigo tradicional e integral. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética e Investigación del Centro Universitário Una de Belo Horizonte. La prueba de aceptabilidad se realizó mediante la escala hedónica y las pruebas de intención de compra y consumo. En la muestra mejor aceptabilidad. Los análisis microbiológicos de estafilococos coagulasa positivos, presunto Bacillus cereus, mohos y levaduras, Escherichia coli y Salmonella spp. La evaluación global de las formulaciones F1, F2 y F3 para los atributos sensoriales tuvo promedios de 7.87 ± 1.09; 8.06 ± 1.28 y 7.74 ± 1.54 y por la intención de consumir y comprar 5.6 ± 1.30; 5,74 ± 1,67 y 5,48 ± 1,73, respectivamente. El pan se presentó como fuente alimentaria de fibra, bajo en sodio y dentro de los estándares microbiológicos de consumo. Se concluyó que el pan casero adicionado con harina de cáscara de huevo sin lactosa obtuvo gran aceptación entre los evaluadores y resultó ser un producto con gran potencial de mercado.

Biografía del autor/a

Adriene Ribeiro Lima, Universidade Federal Fluminense

Professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense, UFF, Niterói, Brasil

Juliana Cristina Costa, Centro Universitário UNA

Nutricionista graduado pelo Centro Universitário UNA, Belo Horizonte, Brasil

Maria Marta Amancio Amorim, Universidade Aberta de Lisboa

Nutricionista UFV (1983), especialista em Microbiologia/SOBEU/FIOCRUZ (1986), especialista em Alimentação Coletiva/ASBRAN (2008), mestre em Ciência de Alimentos/UFMG (2002), doutora em Enfermagem/UFMG (2012), estágio doutoral em Psicologia Social na UAB/ Lisboa (2011/2012). Orientadora do Curso de Especialização à Distância da Estratégia Saúde da Família, da Faculdade de Medicina da UFMG. Pesquisadora do Centro Universitário Unifacvest e Centro de Estudos em Relações Interculturais da Universidade Aberta de Lisboa no campo das representações sociais . Possui experiência na área de ensino, pesquisa e extensão em temas que envolvem diagnóstico nutricional, intervenções educativas, prevenção e promoção da saúde de usuários da atenção primária à saúde, de clínicas escola, das instituições de longa permanência de idosos, das unidades de alimentação e nutrição e das escolas. Possui larga experiência profissional na gestão operacional, comercial e de garantia de qualidade em unidades de alimentação e nutrição e em restaurantes comerciais. 

Ieda Trindade Rocha, Centro Universitário UNA

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Una, Belo Horizonte, Brazil

Rejane Cássia Faria, Centro Universitário UNA

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Una, Belo Horizonte, Brasil  

Jade Francisco da Silva, Centro Universitário UNA

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Una, Bello Horizonte, Brasil 

Daniela Almeida do Amaral, Universidade Federal de Ouro Preto

Nutricionista e Mestre pela Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil

Eric Liberato Gregório, Centro Universitário UNA

Professor e Coordenador de Cursos do Cenro Universitário Una, Belo Horizonte, Brasil 

Fernanda Meneghello Delvivo, Centro Universitário UNA

Professor do Centro Universitário Una, Belo Horizonte, Brasil 

Nayara Mussi Monteze, Centro Universitário UNA

Professor e Coordenador de Cursos do Centro Universitário Una, Belo Horizonte, Brasil  

Citas

AOAC (2005). Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of Association of Official Analytical Chemists International. 17 ed. Washington.

APHA (2001). American Public Health Association. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4. ed. Washington: APHA.

Bernaud, F. S. R., Rodrigues, T. C. (2013). Fibra alimentar – Ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab., 57(6), 397-405. https://doi.org/10.1590/S0004-27302013000600001.

Brasil (1981). Ministério da Agricultura e Pecuária. MAPA. Portaria no 001 de 07/10/81. Diário Oficial. Brasília, DF

Brasil (2003a). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução - RDC Nº. 359, de 23 de dezembro de 2003. Aprova o Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para fins de Rotulagem Nutricional. Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2003b). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução - RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Aprova o Regulamento da Rotulagem Nutricional Obrigatória, Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2004). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução – RDC Nº 216 de 12 de setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas Para Serviços de Alimentação, Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2012). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução – RDC Nº 54, de 12 de novembro de 2012. Aprova o Regulamento Técnico de Sobre Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução – RDC N° 26, de 02 de julho de 2015. Aprova o Regulamento Técnico Sobre Rotulagem Obrigatória dos Principais Alimentos que Causam Alergias Alimentares, Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2019a). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução RDC nº 331 de 23 de dezembro de 2019. Dispõe sobre os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação. Diário Oficial. Brasília, DF.

Brasil (2019b). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Instrução Normativa n° 60, de 23 de dezembro de 2019. Estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial. Brasília, DF.

Borges, J. T. S., Pirozi, M.R., Paula, C.D., Ramos, D.L., & Chaves, J.B.P. (2011). Caracterização físico-química e sensorial de pão de sal enriquecido com farinha integral de linhaça. B. CEPPA, 29(1), 83-96. Disponível em https://revistas.ufpr.br/alimentos/article/viewFile/22758/16540. Acesso em: 19 mai. 2021.

Bueno, A. L., & Czepielewski, M. A. (2008). The importance for growth of dietary intake of calcium and vitamin D. Jornal de Pediatria, 84(5), 386-394. https://doi.org/10.2223/JPED.1816.

Chaves, J. B. P. (1980). Avaliação sensorial de alimentos: métodos de análises. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa, 1980.

Dallacorte, C., Behling, S.M., & Quadros, C. S. (2017). Implantação de uma indústria de farinha de casca de ovo: um estudo da viabilidade econômica. Revista Tecnológica, 6(1)M, 83-103. Disponível em: https://uceff.edu.br/revista/index.php/revista/article/view/236. Acesso em: 19 mai. 2021.

Deodato, J. N. V. (2015). Produção e avaliação microbiológica, físico-química e toxicológica de farinha de Pilosocereus chrysostele e sua utilização como aditivo na formulação de broa preta. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sistemas Agroindustriais da Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Mestre em Sistemas Agroindustriais com ênfase em Ciência e Tecnologia de Alimentos. UFCG: Pombal – PB. Disponível em: https://1library.org/document/zwkj687z-producao-avaliacao-microbiologica-toxicologica-pilosocereus-chrysostele-utilizacao-formulacao.html. Acesso em: 19 mai. 2021.

FAO (2003). Food and Agriculture Organization. Food energy – methods of analysis and conversion factors. Disponível em: <http://www.fao.org/3/y5022e/y5022e04.htm#bm4.2>. Acesso em: 19 mai. 2021.

Feijó, M. B. S., Campos, R. C., & Vizeu, V. E. (2005). Determinação da composição mineral de diferentes formulações de multimistura. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 25(2), 254-258. https://doi.org/10.1590/S0101-20612005000200012.

Gurgel, C. S. S., Maciel, J.F., Farias, L.R.G., Costa, M.J.C., & Moreira, T.M. (2011). Aceitação e intenção de consumo de pão de forma enriquecido com soro de leite em pó e carbonato de cálcio. Rev Inst Adolfo Lutz, 70(3), 283-289. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32534/31365. Acesso em: 19 mai. 2021.

IAL (2005). Instituto Adolfo Lutz. Métodos físicos para análise de alimentos. 4ª ed. 1ª ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz. Disponível em https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/5939/M%c3%a9todos%20f%c3%adsico-qu%c3%admicos%20para%20an%c3%a1lise%20de%20alimentos.pdf?sequence=1&isAllowed=ygital. Acesso em: 19 mai. 2021.

Lima, A. A. O., França, D. V. C., Bergamp, L., & Marinho, V. I. S. (2017). Análise sensorial de pão sem glúten e sem caseína elaborado a partir de farinha de arroz e leite de coco. Rev. Uningá, 32(1), 183-194. Disponível em https://1library.org/document/qod8k0jz-analise-sensorial-gluten-caseina-elaborado-partir-farinha-leite.html. Acesso em: 19 mai. 2021.

Lima, N. P., Brito, D. A.P., Lima, L. S., Soares, S. C. P., Pacheco, B. S. (2020). Uso do pó da casca de ovos caipiras como fonte de cálcio em produtos alimentícios. Acta Tecnológica, 15 (2), 113-129. http://dx.doi.org/10.35818/acta.v15i2.946

MilbradtI, B. G., Müller, A. L. H., Silva, J. S., Lunardi, J. R. L., Milani, I. G., Flores, É. M. M., Callegaro, M. G. K., & Emanuelli, T. (2015). Casca de ovo como fonte de cálcio para humanos: composição mineral e análise microbiológica. Ciência Rural, 45(3), 560-566. http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20140532

Naves, M. M. V., Fernandes, D. C., Prado, C. M. M , & Teixeira, L. S. M. (2007a). Fortificação de alimentos com o pó da casca de ovo como fonte de cálcio. Food Sci. Technol 27 (1), 99-103. https://doi.org/10.1590/S0101-20612007000100017

Naves, M. M. V., Prado, C. M. M., Fernandes, D. C., & Serafini, Á. B. (2007b). Avaliação microbiológica do pó da casca de ovo e otimização da técnica de elaboração do produto. Pesq Agropec Trop 37(2): 113-118. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/pat/article/view/1836/1748. Acesso em: 19 mai. 2021.

Neves, M. A. (1998). Alternativas para valorização da casca de ovo como complemento alimentar e em implantes ósseos. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos). Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/111226. Acesso em: 19 mai. 2021.

Oliveira, M. A., Ferreira, C. R., Júnior, S. R., & Saraiva, S. H. (2011). Desenvolvimento de uma formulação de pão suplementado com cálcio. enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer, 7 (13), 1419-1426. http://www.conhecer.org.br/enciclop/2011b/ciencias%20da%20saude/desenvolvimento%20de%20uma%20formulacao%20de%20pao.pdf. Acesso em: 19 mai. 2021.

Prado, C.M.M., Fernandes, D. C., Teixeira, L.S.M., & Naves, M. M. V. (2007). Fortificação de alimentos com o pó da casca de ovo como fonte de cálcio. Ciênc. Tecnol. Aliment., 27(1), 99-103. Disponível em https://www.scielo.br/j/cta/a/VC4X9GJNkwJV7HGnCVw7fFc/?format=pdf. Acesso em: 19 mai. 2021.

Pereira, G. A. P. et al. (2009). Cálcio dietético – estratégias para otimizar o consumo. (2009). Revista Brasileira de Reumatologia, 49 (2), 64-80. https://doi.org/10.1590/S0482-50042009000200008.

Peres, A. P., Waszczynsky, J. (2010). Farinha de casca de ovo: determinação do teor de cálcio biodisponível. Visão Acadêmica, 11(1), 74-80. http://dx.doi.org/10.5380/acd.v.11i1.21357. -

Philippi, S.T., Latterza, A. R., Cruz, A & T.R., Ribeiro, L.C (1999). Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Rev. Nutr. 12 (1), 65-80. https://doi.org/10.1590/S1415-52731999000100006

Sebrae. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Pães caseiros não industrializados. Estudos de mercado SEBRAE/ESPM. 2008. Disponível em: <https://www.academia.edu/4675984/p%C3%A3es_caseiros_n%C3%A3o_industrializados>. Acesso em: 28 jun. 2021.

Sidel, J. L., & Stone, H. (1993). Sensory evaluation: practices. 2ª ed. London: Academic Press.

Silva Junior, E. A. (2005). Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 6. ed. São Paulo: Varela,

Suas, M. (2012). Panificação e Viennoiserie: abordagem profissional. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning.

Teixeira, L. V. (2009). Análise Sensorial da Indústria de Alimentos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 366(64): 12-21. Disponível em https://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/view/70/76. Acesso em: 28 jun. 2021.

Unicamp. Universidade Estadual de Campinas. (2011). Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). 4ª ed. Campinas: Unicamp; 2011.

Vieira, L. A. F., Pinho, M. D., Pinheiro, I. P., & Silva, N. S. (2017). Obtenção de óxido de cálcio a partir da casca de ovo de galinha. The Journal of Engineering and Exact Sciences, 3(8), 1159-1166. https;//doi.org. /10.18540/jcecvl3iss8pp1159-1166.

Vilar, J. S., Sabaa-Srur, A. U. O., & Marques, R. G. (2010). Composição química da casca de ovo de galinha em pó. B. CEPPA, 28 (2), 247-254. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/alimentos/article/view/20439/13698. Acesso em: 28 jun. 2021.

Publicado

20/08/2021

Cómo citar

LIMA, A. R. .; COSTA, J. C. .; AMORIM, M. M. A. .; ROCHA, I. T. .; FARIA, R. C. .; SILVA, J. F. da .; AMARAL, D. A. do .; GREGÓRIO, E. L. .; DELVIVO, F. M. .; MONTEZE, N. M. . Calidad sensorial, nutricional y microbiológica del pan enriquecido con cáscara de huevo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e579101019122, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.19122. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19122. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud