La construcción de la subjetividad del profesor: implicaciones para la enseñanza de hoy

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.1927

Palabras clave:

educación; docente; subjetividad

Resumen

La enseñanza debería ser una de las profesiones más relevantes para la sociedad actual, pero lo que se ha observado es su declive y devaluación. La consolidación de esta profesión en el contexto de la educación brasileña estuvo marcada por avances y retrocesos que a veces amenazaban los intereses y proyectos de una clase dominante. En este contexto, el profesor también se estaba constituyendo, como sujeto en lo social como profesional de la educación, en base a lo que creía y concebía como importante para la construcción de su subjetividad. Por lo tanto, el presente trabajo tiene como objetivo comprender cómo se ha producido la construcción de la subjetividad de este profesor en el transcurso de la carrera profesional docente en el contexto brasileño. A través de un estudio teórico de carácter cualitativo, se realizó por primera vez una encuesta histórica de la educación y el profesor en el contexto brasileño, en un segundo momento para comprender cómo la construcción de la subjetividad de este profesional hasta la fecha. Dados los hallazgos, se entendió que este profesional de la educación estaba / está sujeto a los efectos de intereses / organizaciones políticas / económicas, lo que ha resultado en la construcción de una subjetividad absorbida por un sistema que lucha por la productividad en detrimento del crecimiento intelectual mismo. Esta construcción tiene lugar en un territorio existencial donde existe una diversidad de vínculos, relaciones y acciones, por lo que comprender estos diferentes procesos de subjetivación en el contexto de la enseñanza, la reflexión y el diálogo sobre ellos puede abrir puertas para inventar otras formas de ser y trabajar como maestra.

Citas

Almeida, WRA. (2014) A educação jesuítica no Brasil e o seu legado para a educação da atualidade. Revista Grifos, 23(36/37): 117-126. DOI:10.22295/grifos.v23i36/37.2540

Aquino, JG. (2014). Da autoridade pedagógica à amizade intelectual: urna plataforma para o éthos docente. 1ª ed. São Paulo: Cortez.

Aranha, MLA. (1996). História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna.

Brasil. (2006) História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Barros, MEB. (2000). Procurando outros paradigmas para a educação. Educação & Sociedade, Ano XXI(72): 32-42. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/es/v21n72/4192.pdf

Castro, MGB. (2016). Uma retrospectiva da formação de professores: histórias e questionamentos. UFF: Movimento-Revista de Educação, ano 3(4): 225-245. DOI: 10.22409/mov,v0i4

Castro, LFC. (2018). Educação pública no Brasil: uma análise do ensino básico no século XXI. Monografia de Bacharelado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Economia.

Deleuze, G. (1992) Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34.

Dimenstein, M. (2000) A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista: implicações para a prática no campo da assistência pública à saúde. Estudos de psicologia, v. 5(1): 95-121. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v5n1/a06v05n1.

Eizirik, MF & Comerlato, D. (2004) A escola (in)visível: jogos de poder, saber, verdade. 2ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Enguita, MF. (2004). Educar em tempos incertos. Porto Alegre: Artmed.

Figueiredo, LCM. (2007). A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-1900). 7.ed. São Paulo: Escuta.

Flores, MA. (2016). O futuro da profissão de professor. In SPAZZIANI, Maria de Lourdes (Org). Profissão de Professor: cenários, tensões e perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, pp. 332-355.

Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes.

Guattari, F. (2000). Heterogênese. In: Guattari, F. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, pp. 11-95.

Guattari, F. & Rolnik, S. (2005). Micropolítica: Cartografias do desejo. Petrópolis, RJ: Vozes.

Ghiraldelli Jr, P. (1994). História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Cortez.

Brasil. (2003). Filosofia e História da Educação Brasileira. São Paulo: Manole.

Leite, JF & Dimenstein, M. (2002). Mal-estar na psicologia: a insurreição da subjetividade. Revista Subjetividades, v. 2(2): 9-26. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=27120202

Mancebo, D. (2000). Globalização e efeitos de subjetivação. Logos, v. 7(1): 57-62. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/view/14826/11252

Brasil. (2002). Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico. Psicologia: Ciência e Profissão, 22(1): 100-111. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000100011&lng=pt&tlng=pt.

Brasil. (2007). Trabalho docente: subjetividade, sobreimplicação e prazer. Psicologia: reflexão e crítica, v. 20(1): 74-80.

Marconi, MA & Lakatos, EM. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Miranda, LL. (2005). Subjetividade: a (des)construção de um conceito. In: SOUZA, SJ (org). Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro: 7 Letras, p. 29-46.

Monteiro, CS & Silva, MAA. (2015). Alfabetização no Brasil: dos jesuítas ao pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Trabalho de Conclusão de Curso, Licenciatura Plena em Pedagogia, Universidade Federal Rural da Amazônia.

Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à Educação do Futuro, São Paulo: Cortez.

Brasil. (2006). Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget.

Nóvoa, A. (2009). Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa/Portugal: EDUCA.

Pereira, AS et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 25 out. 2019

Prodanov, CC & Freitas, EC. (2013). Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico] - métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale. Disponível em: http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf

Ranghetti, DS. (2008). Políticas de formação inicial dos professores no Brasil: dos Jesuítas às Diretrizes da Pedagogia. Revista @mbienteeducação, v. 1(1): 1-16. Disponível em: http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/566

Rolnik, S. (2011). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina. Editora da UFRGS.

Romanelli, OO. (1985). História da Educação no Brasil. 7ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes.

Sacristán, JG. (2005). Tendências investigativas na formação de professores. In: Pimenta, SG & Ghedin, E. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3ª ed. São Paulo: Cortez.

Silva, JO & Ferreira, M. (2019). Representação de professores em redes sociais: discursos sobre a docência e identidade docente. Reflexão e Ação, v. 27(1): 68-84.

Silva, LA & Santos, NIS. (2011). Subjetividade e trabalho na educação. Fortaleza. Revista Mal-estar e Subjetividade, XI(4): 1429-1469. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=27128919006

Sommer, LH. (2006). Docência: (des)montagens e possibilidades para transgredir. In: Sommer, LH & Bujes, MIE. Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Ed. ULBRA.

Souza, MPR. (2010). Psicologia Escolar e políticas públicas em Educação: desafios contemporâneos. Em aberto, 23(83): 129-149. DOI: 10.24109/2176-6673.emaberto.23i83

Vaz, FSNR. (2019). Política públicas no cenário do século XXI: por uma cultura de paz no ambiente escolar. Trabalho de Conclusão de Curso. IFGOIANO, Programa de Pós-Graduação (Lato Sensu) Docência no Ensino Superior.

Vieira, SL (2016). Poder local e educação no Brasil: dimensões e tensões. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação-ANPAE, 27(1): 123-133. DOI: 10.21573/vol27n12011.19972

Zucolotto, MPR, Limachi, EKU & Nass, IR. (2019). Produção de Subjetividades e convivência escolar. Research, Society and Development, 8(6): 1-17. DOI: 10.33448/rsd-v8i6.1049.

Publicado

01/01/2020

Cómo citar

LIMACHI, E. K. U.; ZUCOLOTTO, M. P. da R. La construcción de la subjetividad del profesor: implicaciones para la enseñanza de hoy. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e03921927, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.1927. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1927. Acesso em: 19 may. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales