¿Son eficientes las reservas del patrimonio natural privado para la conservación de los bosques en el Estado de Rondônia?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19501

Palabras clave:

Monitoreo; Uso sustentable; Políticas públicas.

Resumen

La deforestación en la región amazónica ha crecido mucho en las últimas décadas, incluso ilegalmente en Unidades de Conservación (UC). Y para reducir la deforestación, la legislación brasileña permite la creación de una Reserva de Patrimonio Natural Privado (RPPN). A la luz de lo anterior, este estudio tuvo como objetivo evaluar la eficiencia de las RPPN para la conservación de la cubierta forestal en el Estado de Rondônia, Amazonia Occidental. Se monitorearon nueve RPPN, con análisis temporales de cobertura terrestre utilizando imágenes de los satélites Landsat 5 (sensor TM) y Landsat 8 (sensor OLI), referentes a los años de creación de cada RPPN y el año actual (2018), y clasificación supervisada. (Técnica de máxima verosimilitud). Para realizar la clasificación se recolectaron de 50 a 60 píxeles por clase de interés (água, suelo expuesto, bosque y perímetro urbano) utilizando el Training Sample Manager. Con base en el monitoreo, fue posible observar el aumento de ≈54% en la cobertura forestal en la mayoría de las RPPN del estado, y detectar la eficiencia de estas áreas en la regeneración y preservación de la vegetación nativa. Sin embargo, la eficiencia de las RPPN se dá principalmente en las áreas rurales, ya que las áreas urbanas tienden a expandirse, incluso ocupando parte de las áreas de las RPPN, como se observa en el municipio de Pimenta Bueno. Por lo tanto, se concluye que las RPPN son eficientes para controlar la deforestación en áreas rurales, pero se necesita más información para ayudar en la planificación de estrategias dirigidas a incrementar la eficiencia de estas Unidades de Conservación, especialmente en áreas cercanas o dentro de áreas urbanas.

Citas

Almeida, R. O. P. O., & Sánchez, L. E. (2005). Revegetação de áreas de mineração: critérios de monitoramento e avaliação do desempenho. Revista Árvore, 29 (1): 47-54. https://doi.org/10.1590/S0100-67622005000100006

Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., de Moraes, G., Leonardo, J., & Sparovek, G. (2013). Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22 (6): 711-728. https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507

Arraes, R. A., Mariano, F. Z., & Simonassi, A. G. (2012). Causas do desmatamento no Brasil e seu ordenamento no contexto mundial. Revista de Economia e Sociologia Rural, 50 (1): 119-140. https://doi.org/10.1590/S0103-20032012000100007

Brasil (1991). Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política agrícola. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm

Brasil (1996). Decreto no 1.922, de 5 de junho de 1996. Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D1922.htm

Brasil (2000). Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm

Brasil (2006). Decreto nº 5.746, de 5 de abril de 2006. Regulamenta o art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5746.htm

Brokaw, N. V. L. (1982). The definition of treefall gap and its effect on measures of forest dynamics. Biotropica, 14 (2):158-160. https://doi.org/10.2307/2387750

Franca, R. R. (2015). Climatologia das chuvas em Rondônia – período 1981-2011. Revista Geografias, 1 (20): 44-58. https://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/13392

Fearnside, P. M., & Graça, P. M. L. A. (2009). BR-319: A rodovia Manaus-Porto Velho e o impacto potencial de conectar o arco de desmatamento à Amazônia central. Novos cadernos NAEA, 12 (1): 19-50. https://doi.org/10.5801/ncn.v12i1.241

Fearnside, P. M (2006). Desmatamento na Amazônia: dinâmica, impactos e controle. Acta Amazônica, 36 (3): 395-400. https://doi.org/10.1590/S0044-59672006000300018

Freitas, F. L., Sparovek, G., Berndes, G., Persson, U. M., Englund, O., Barretto, A., & Mörtberg, U (2018). Potential increase of legal deforestation in Brazilian Amazon after Forest Act revision. Nature Sustainability, 1 (11): 665-670. https://doi.org/10.1038/s41893-018-0171-4

Hartshorn, G. S. (1980). Neotropical forest dynamics. Biotropica, 12 (1): 23-30. https://doi.org/10.2307/2388152

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2012). Manuais técnicos em geociências. Divulga os procedimentos metodológicos utilizados nos estudos e pesquisas de geociências. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017). Área territorial, Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-cidade-estado-estatisticas.html

Marques, A. C, & Nucci, J. C. (2007). Planejamento, gestão e plano de manejo em unidades de conservação. Revista Ensino e Pesquisa, 4: 33-39.

Nascimento, J. L. A. (2009). Uso de geotecnologia no monitoramento de unidades de conservação: ocupações peri urbanas na Apa margem esquerda do Rio Negro, Manaus. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia. Universidade Federal do Amazonas, Dissertação de Mestrado, 118p.

Nogueira, E. M., Yanai, A. M., Vasconcelos, S. S., Graça, P. M. L. A., & Fearnside, P. M (2018). Carbon stocks and losses to deforestation in protected areas in Brazilian Amazonia. Regional environmental change, 18 (1): 261-270. https://dx.doi.org/10.1007/s10113-017-1198-1

Pinheiro, E. D. S. & Durigan, G. 2009. Dinâmica espaço-temporal (1962-2006) das fitofisionomias em unidade de conservação do Cerrado no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 32(3): 441-454. https://doi.org/10.1590/S0100-84042009000300005

Piontekowski, V. J., Matricardi, E. A T., Pedlowski, M. A., & Fernandes, L. C. (2014). Avaliação do desmatamento no Estado de Rondônia entre 2002 e 2011. Floresta e Ambiente, 21 (3): 297-306. https://doi.org/10.1590/2179-8087.068213

Rondônia. (2002). Decreto n° 1.144 de 12 de dezembro de 2002. Dispõe sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza de Rondônia - SEUC/RO e dá outras providências.

Sathler, D., Adamo, S., & Lima, E. (2018). Deforestation and local sustainable development in Brazilian Legal Amazonia: an exploratory analysis. Ecology and Society, 23 (2): 30. https://doi.org/10.5751/ES-10062-230230

Sedam. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental. (2012). Boletim Climatológico de Rondônia – 2010: Estação experimental do município de Cacoal. Porto Velho, SEDAM, 34p.

Soares‐Filho, B., Alencar, A., Nepstad, D., Cerqueira, G., Vera Diaz, M. D. C., Rivero, S. & Voll, E. (2004). Simulating the response of land‐cover changes to road paving and governance along a major Amazon highway: the Santarém–Cuiabá corridor. Global Change Biology, 10 (5): 745-764. https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00769.x

Soares-Filho, B., Nepstad, D., Curran, L., Cerqueira, G., Garcia, R., Ramos, C., Voll, E., McDonald, A., Lefebvre, P., Schlesinger, P., & McGrath, D. (2005). Cenários de desmatamento para a Amazônia. Estudos Avançados, 19 (54): 137-152. https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00769.x

Souza, J. L., Côrte, D. A. A. & Ferreira, L. M. (2012). Perguntas e respostas sobre reserva particular do patrimônio natural. ICMBio, 75 p.

USGS. United States Geological Survey (2018). USGS: Science for a changing world. http://earthexplorer.usgs.gov

Whitmore, T. C. (1982). On pattern and process in forests. In: The plant community as a working mechanism. EI Newman, Blackwell Scientific Publications, pp. 45–59.

Publicado

25/08/2021

Cómo citar

ZANCHETTA, M. L. .; ROSA, D. M.; VENDRUSCOLO, J.; CAVALHEIRO, W. C. S.; ROCHA, K. J. da . ¿Son eficientes las reservas del patrimonio natural privado para la conservación de los bosques en el Estado de Rondônia?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e129101119501, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.19501. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19501. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Exactas y de la Tierra