Ordenación territorial y acceso a la tierra en la Amazonia brasileña: los asentamientos rurales de reforma agraria y las reservas extractivistas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20545Palabras clave:
Amazonia; Ordenación territorial; Asentamientos rurales de reforma agraria; Reservas extractivistas.Resumen
La implementación del proyecto de modernización capitalista en la Amazonia brasileña, a partir de 1964, intensificó el proceso de ocupación de este territorio, resultando en su reconfiguración y en la emergencia de conflictos asociados a la lucha por la tierra. El presente artículo tiene como objetivo analizar, comparativamente, las diferentes formas de uso y ocupación del territorio en los Asentamientos Rurales de Reforma Agraria y en las Reservas Extractivistas y cómo interfieren en la dinámica ambiental en la Amazonia brasileña. Como metodología se buscó articular conceptualmente elementos asociados a la Ordenación Territorial con la dimensión empírica derivada de los modelos y formas de apropiación del territorio conducidos por el Estado. Se verificó que los patrones de uso y ocupación en esos territorios impactan de formas diferentes al bioma amazónico. El estudio permitió concluir que las Reservas Extractivistas se presentan como un modelo de organización del territorio que está en sintonía con las singularidades ambientales y socioculturales de la Amazonia, mientras que los Asentamientos Rurales, por su propia naturaleza, contribuyen para la conversión del bosque en otros usos, como la agricultura y la ganadería.
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