Reflexiones sobre la materialidad escolar del Instituto Gentil Bittencourt en Belém do Pará: historia, artefactos y arquitectura escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21050

Palabras clave:

Cultura material escolar; Arquitectura escolar; Instituto Gentil Bittencourt; Pará.

Resumen

Este estudio analiza la materialidad que circulaba en el Instituto Gentil Bittencourt, en Belém do Pará, a principios del siglo XX, período en el que la ciudad vivió grandes transformaciones y conflictos impulsados por las aspiraciones de un proyecto civilizador de una sociedad que utilizaba la educación. como herramienta ideológica en sus dimensiones práctica, científica y política. Así, nos esforzamos por investigar la educación en el estado de Pará, analizando objetos y artefactos en el campo de la cultura material escolar desde las instalaciones del Instituto Gentil Bittencourt. Pretendemos, por tanto, analizar la presencia de objetos, artefactos, arquitectura y prácticas contenidas en la organización de la vida escolar cotidiana en el mencionado instituto, considerando el momento de su inauguración, en 1906 en la ciudad de Belém do Pará. aprovechó dos momentos: primero, la realización de un estudio exploratorio que permitió identificar las fuentes en el Museo del Instituto Gentil Bittencourt, así como en su biblioteca; a continuación, presentamos una breve articulación teórica. Así, tomando como objeto de investigación la materialidad escolar del Instituto Gentil Bitencourt, tenemos la siguiente cuestión: ¿cómo se configura la cultura material escolar en el espacio escolar con sus prácticas y artefactos escolares? Los análisis realizados para el desarrollo de este objeto permitieron percibir cómo el desarrollo histórico, cultural y social del estado de Pará interfirió en la materialidad del escenario educativo. También encontramos que el uso y ordenamiento de los objetos y artefactos desplegados en la estructura del edificio escolar analizado, así como las prácticas escolares, revelan la organización de las clases y la formación moral, cívica y científica, enfocada en los preceptos pedagógicos establecidos en el normativa de la educación pública en Pará, a mediados del siglo XX.

Citas

Alcantara, W. R. R. (2016). A transnacionalização de objetos escolares no fim do século XIX. Anais do Museu Paulista, São Paulo.

Bencostta, M. L. (2013). A noção de cultura material escolar em debate no campo de investigação da história da educação. Em C.A.Castro (Org.) Cultura material escolar: a escola e seus artefatos (MA, SP. PR, SC e RJ)- 1870/ 1925. São Luís: EDUFMA: Café & Lápis.

Benito, A. E. (2018). Etnohistória e cultura material da escola: a educação nas exposições universais. Gaspar, V. L., & Souza, G., & Castro, C. Escritas e possibilidades. Vitória, EDUFES.

Castro, C. A., & Castellanos, S. L. V. (2018). A escola como vitrine: os objetos escolares nas exposições do trabalho no maranhão império. Gaspar, V. L & Souza, G.; & Castro, C. Escritas e possibilidades. Vitória, EDUFES.

Castro, C. & Castellanos, S. L. V. (2018). A escola e seus artefatos culturais. São Luís: EDUFMA

Coelho N, J. T. (2014). A construção do sentido na arquitetura. Ed. Perspectiva, 6 ed. São Paulo.

Coelho, Alan Watrin (2006). A ciência do governar: positivismo, evolucionismo e natureza em Lauro Sodré. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História. UFPA.

Escolano Benito, A. (2017). A escola como cultura: experiência, memória e arqueologia. Campinas, sp: alínea.

Fabris, A. (1993). Arquitetura eclética no Brasil: o cenário da modernização. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 1(1), 131-143. https://doi.org/10.1590/S0101-47141993000100011

Faria, L. M. F. (2004). A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, 30 (1) 139-159.

Felgueiras, M. L. (2005). Materialidade da cultura escolar: a importância da museologia na conservação/comunicação da herança educativa. Pro-Posições, 16(1).

Faria, L. M. F., & Vidal, D.G (2000). Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Rev. Brasileira de Educação, mai/jun/jul/ago. ?

Frago, A. V. (2005). Espaços, usos e funções: a localização e disposição física da direção escolar na escola graduada. História da Educação, arquitetura e espaço cultural. São Paulo: Cortez.

Frago, A. V., & Escolano, A. (1998). Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro: DP&A.

Julia, D. (janeiro-junho, 2001). A Cultura Escolar como Objeto Histórico. Revista Brasileira de História da Educação, (1), 9-43.

Gaspar, V. L. & Souza, G., & Castro, C. A. (2018) (orgs.). Cultura material escolar em perspectiva histórica: escritas e possibilidades.Vitória, EDUFES .

Melo, C. N., & França, M. P. S. G. S.A. (2014). História da educação no Pará. Belém: EDUEPA.

Moraes, F.T. (2011). A educação no Primeiro Governo de Lauro Sodré (1886-1897): os sentidos de uma concepção político-educacional republicana. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. ICED/UFPA.

Sabino, E. B. (2012). A assistência e a educação das meninas desvalidas no colégio Nossa Senhora do Amparo na Província do Grão-Pará (1860-1889). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. ICED/UFPA.

Segawa, H. (1998). Arquiteturas no Brasil – 1900-1990. Edusp. SP.

Sousa, C. M. P. (2015). Fragmentos da História da Educação no Pará no início do século XX; Instituto Gentil Bittencourt, origem, organização e concepções pedagógicas. Revista HISTEDBR, Campinas, 62 (1) 144-156.

Sousa, M.S.A. (2019). O mobiliário escolar na instrução pública primária do Pará: entre as “vitrines do progresso” e o “estado de ruínas”. Tese. Programa de Pós-Graduação em Educação. ICED/UFPA.

Souza, R. F. (2007). História da Cultura Material Escolar: um balanço inicial. Marcus Levy Bencosta. (org.). Culturas escolares, saberes e práticas de ensino: itinerários históricos. São Paulo: Cortez.

Ribeiro, E. E H., & Alves, J. J. (2015). Condições de criação da Escola de Engenharia do Pará: a valorização e formação científica dos Engenheiros (1870 -1931). Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, 8 (1) 57-64.

Viana, A. (1906). O Instituto Gentil Bittencourt – Esboço histórico. Typ. e encadernação do Instituto Lauro Sodré. Pará.

Vidal, D. G. (2005). Cultura e Práticas Escolares. Culturas escolares. Estudo sobre práticas de leitura e escrita na escola pública primária (Brasil e França final do século XIX). Campinas: Autores Associados.

Vidal, D. G. (2009). No interior da sala de aula: ensaio sobre cultura e práticas escolares. Revista Currículo sem Fronteiras, 9 (1) 25-41.

Publicado

03/10/2021

Cómo citar

SOUSA, M. do S. A. de .; LIMA, M. do S. P. . Reflexiones sobre la materialidad escolar del Instituto Gentil Bittencourt en Belém do Pará: historia, artefactos y arquitectura escolar . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e18101321050, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21050. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21050. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación