Percepción y acción sobre seguridad alimentaria: un estudio de caso con familiares en Vitorino/PR
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21499Palabras clave:
Autoconsumo; Desarrollo rural; Sostenibilidad; Calidad de vida.Resumen
El predominio de las tierras brasileñas ocupadas por cultivos básicos presenta un modelo de producción que amenaza la seguridad y la soberanía alimentaria del país. Así, la práctica de la producción para el autoconsumo surge como estrategia para garantizar la seguridad alimentaria de las familias rurales. Se trata de todo tipo de producción realizada dentro de la unidad familiar, que es utilizada por los miembros de la familia para satisfacer sus necesidades. En este contexto, este artículo tiene como objetivo comprender la producción para el autoconsumo, así como la percepción de los agricultores familiares sobre la cuestión de la seguridad alimentaria en el municipio de Vitorino/PR. La investigación cualitativa se llevó a cabo con el apoyo de la reunión de formación participativa y el uso del método de observación participante, también se aplicaron entrevistas semi-estructuradas con veintidós agricultores familiares del municipio Los datos presentados muestran la importancia de la producción para el autoconsumo ante la necesidad de combatir la inseguridad alimentaria y nutricional en el país, especialmente en el área rural que ha sufrido muchas transformaciones. La preocupación con el veneno en los alimentos estuvo muy presente en las narrativas, de manera que los alimentos producidos con pesticidas o industrializados son percibidos como sinónimo de alimentos que producen inseguridad de consumo, además de ser un riesgo para la salud.
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