Rumbo a la justicia social: la mediación de conflictos como estrategia para prevención de la violencia escolar y para aprender a convivir
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22451Palabras clave:
Conflicto; Resolución de conflictos; Mediación; Justicia social; Ciudadanía democrática.Resumen
Las sociedades democráticas deben implementar una escuela justa entendiendo como tal la que garantiza a todos los jóvenes en formación que puedan optimizar sus capacidades y atributos, así como el fomento de la autoestima y la motivación por el aprendizaje. Esta visión supera la supuesta igualdad de oportunidades que solo tiene en cuenta que todos tengan un puesto escolar, pero que perpetua la desigualdad social. Es necesario que los sistemas educativos promuevan políticas que vertebren la convivencia evitando actitudes conflictivas, más o menos violentas. El conflicto es inherente a la vida que puede dar lugar a situaciones de enfrentamiento si no hay una resolución efectiva de la conflictividad. Uno de los retos del sistema escolar es generar en el alumnado actitudes para comprender situaciones de conflicto y buscar soluciones para resolverlas, basadas en el diálogo y la cooperación que asegure la convivencia y erradique la violencia en los centros escolares, aspectos indispensables para que la escuela sea justa. El artículo presenta una investigación doctoral de 2018 en la que se analizó la historia oral de vida de diecisiete profesores y profesoras de Campinas y nueve de Catalunya. Se trata de una investigación cualitativa basada en entrevistas individuales que hacían referencia a su actitud ante los conflictos que se generan en las aulas, la forma de prevenir situaciones de violencia, así como el ejercicio de la micro justicia a partir de experiencias de mediación que permitan la adquisición de competencias para gestionar conflictos de manera positiva que podrán implementar en el futuro para ejercer una ciudadanía activa en una sociedad democrática.
Citas
Abramovay, M., Castro, M. G., Silva, A. P. & Cerqueira, L. (2016). Diagnóstico participativo das violências nas escolas: falam os jovens. FLACSO - Brasil, OEI, MEC.
Bolivar, A. Justicia social y equidad escolar: una revisión actual. (2012). Revista Internacional de Educación Para La Justicia Social. 1(1), 9-45. http://www.rinace.net/riejs/numeros/vol1-num1/art1.pdf
Carrasco Pons, S., Villà Taberner, R., & Ponferrada Arteaga, M. Resistencias institucionales ante la mediación escolar: una exploración en los escenarios de conflicto. Revista De Antropología Social, 25(1), 111-131. https://doi.org/10.5209/rev_RASO.2016.v25.n1.52627
Casanovas, P.; Magre, J.; Lauroba, E. (Orgs.) (2010). Llibre Blanc de la Mediació a Catalunya. Barcelona: Generalitat de Catalunya, Departament de Justícia. http://www.llibreblancmediacio.com/
Chauí, M. (2014). Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro. (2 ed.) Autêntica Editora; Editora Fundação Perseu Abramo.
Decret 279, de 4 de juliol de 2006 (2006, 4 juliol). Sobre derechos y deberes del alumnado y regulación de la convivència en los centros educativos no universitarios de Catalunya. Diari Oficial de la Generalitat de Catalunya, núm. 4670, de 6 de juliol de 2006.
Dubet, F. O que é uma escola justa? (2004). Cadernos de Pesquisa, 34(123), 539-555. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/cp/v34n123/a02v34123.pdf
Dubet, F. A escola e a exclusão. (2003). Cadernos de Pesquisa, (119), 29-45. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/cp/n119/n119a02.pdf
Dubet, F. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. (1997). Revista Brasileira de Educação, (5), 222-231. http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE05_6/RBDE05_6_19_ANGELINA_E_MARILIA.pdf
DW. (2019, 26 de abril). Brasil lidera ranking da OCDE de violência contra professores. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/04/brasil-lidera-ranking-da-ocde-de-violencia-contra-professores.shtml
Ednir, M. (2007). Justiça e educação em Heliópolis e Guarulhos: parceria para a cidadania. CECIP. http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/justica-e-educacao_web.pdf
Generalitat de Catalunya. (2020). Projecte de Convivència i èxit educatiu. http://xtec.gencat.cat/web/.content/centres/projeducatiu/convivencia/documents/PdC.pdf
Groppa Aquino, J. (2003). Disciplina e Indisciplina como representações na educação contemporânea. In R. L. L. BARBOSA (Org.). Formação de Educadores: desafios e perspectivas (pp. 377-385). Editora UNESP.
Guimarães, A. M. (2011). Vidas de Jovens Militantes. [Tese de Livre Docência, Universidade Estadual de Campinas]. http://www.fe.unicamp.br/servicos/centro_memoria/publicacoes.htm
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA]. (2019). Atlas da Violência. https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/19/atlas-da-violencia-2019
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA]. (2017). Atlas da Violência. http://www.ipea.gov.br/portal/images/170602_atlas_da_violencia_2017.pdf
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019) Relatório nacional: pesquisa internacional sobre ensino e aprendizagem: Talis. https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/institucional/bullying-e-violencia-desafios-nas-escolas-brasileiras
Kehl, M. R. (2010). Direitos humanos: a melhor tradição da modernidade. In G. VENTURI (Org.), Direitos humanos: percepções da opinião pública (pp. 33-41). http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/lula/direitos-humanos-percepcoes-da-opniao-publica-2010/view
Jaccoud, M. (2005). Princípios, Tendências e Procedimentos que Cercam a Justiça Restaurativa. In C. SLAKMON, R. C. P. VITTO & R. S. G. PINTO (Orgs.). Justiça Restaurativa (pp. 163-188). Ministério da Justiça; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD]. https://www.ufpe.br/ppgdh/images/documentos/jrestaurativa.pdf
Lei nº 11.313, de 28 de junho de 2006 (2006, 28 junho). Altera os arts. 60 e 61 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e o art. 2º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, pertinentes à competência dos Juizados Especiais Criminais, no âmbito da Justiça Estadual e da Justiça Federal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm
Leite, T. A. (2008). O dilema da interferência na História Oral: novos problemas e novas respostas. Revista de História Oral, 2(3), 65-82. https://diversitas.fflch.usp.br/sites/diversitas.fflch.usp.br/files/2019-09/Oralidades%203.pdf
Ley Orgánica 1/1990, de 3 de octubre (1990, 3 octubre), de Ordenación General del Sistema Educativo. https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1990-24172
Ley Orgánica 2/2006, de 3 de mayo (2006, 3 mayo), de Educación. https://www.boe.es/diario_boe/txt.php?id=BOE-A-2006-7899
Meihy, J. C. S. B.& Holanda, F. (2007). História oral: como fazer, como pensar. Contexto.
Melo, E. R., Ednir, M. & Yasbek, V. C. (2008). Justiça Restaurativa e Comunitária em São Caetano do Sul: aprendendo com os conflitos a respeitar direitos e promover cidadania. CECIP. http://www.tjsp.jus.br/Download/CoordenadoriaInfanciaJuventude/JusticaRestaurativa/SaoCaetanoSul/Publicacoes/jr_sao-caetano_090209_bx.pdf
Ministério da Educação [MEC]. (2018). Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Morrison, B. (2005). Justiça Restaurativa nas Escolas. In C. SLAKMON, R. C. P. VITTO & R. S. G. PINTO (Orgs.). Justiça Restaurativa (pp. 297-322). Ministério da Justiça; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD]. https://www.ufpe.br/ppgdh/images/documentos/jrestaurativa.pdf
Organização das Nações Unidas [ONU]. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos [DUDH]. Recuperado de: http://www.oas.org/dil/port/1948%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%20Direitos%20Humanos.pdf
Organização das Nações Unidas [ONU]. (1993). Declaração e Programa de Ação de Viena. http://www.oas.org/dil/port/1993%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20e%20Programa%20de%20Ac%C3%A7%C3%A3o%20adoptado%20pela%20Confer%C3%AAncia%20Mundial%20de%20Viena%20sobre%20Direitos%20Humanos%20em%20junho%20de%201993.pdf
Organización de las Naciones Unidades para la Educcación, la Ciencia y la Cultura [UNESCO]. (1996). Educació: hi ha un tresor amagat a dins. Centre UNESCO de Catalunya: 1996. https://www.escolanova21.cat/wp/wp-content/uploads/2019/11/UNESCO-Educacio_-hi-ha-un-tresor-amagat-a-dins.pdf
Orlandi, E. P. (2007). As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. (6. ed.). Editora da Unicamp.
Oxhorn, P. & Slakmon, C. (2005). Micro-justiça, desigualdade e cidadania democrática: a construção da sociedade civil através da justiça restaurativa no Brasil. In C. Slakmon, R. C. P. Vitto & R. S. G. Pinto (Orgs.). Justiça Restaurativa (pp. 189-212). Ministério da Justiça, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD]. https://www.ufpe.br/ppgdh/images/documentos/jrestaurativa.pdf
Paixão, M. (2019, 15 outubro). A cada dia, mais de 100 professores são afastados por transtornos mentais em São Paulo. Brasil de Fato. https://www.brasildefato.com.br/especiais/a-cada-dia-mais-de-100-professores-sao-afastados-por-transtornos-mentais-em-sp
PINHO, A. & MARIANI, D. (2017, 17 setembro). SP tem quase 2 professores agredidos ao dia; ataque vai de soco a cadeirada. Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/09/1919146-sp-tem-quase-2-professores-agredidos-ao-dia-ataque-vai-de-soco-a-cadeirada.shtml
Quintana, S. C. R. (2010). A trajetória do município de Campinas para a adoção da Justiça Restaurativa. [Dissertação de Mestrado, Universidade Bandeirante de São Paulo]. http://www.uniban.br/pos/farmacia/teses/silmara.pdf
Sacavino, S. & Candau, V. M. (2008). Sociedade, Direitos Humanos e Cidadania: desafios para a educação no Brasil. In S. SACAVINO & V. M. CANDAU (Orgs.). Educação em Direitos Humanos: temas, questões e propostas (pp. 10-51). DP et ALLI.
Schilling, F. (2014). Educação e direitos humanos: percepções sobre a escola justa. Cortez.
Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. (2009). Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH - 3). https://direito.mppr.mp.br/arquivos/File/PNDH3.pdf
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. (2014). Violência nas escolas: o olhar dos professores. http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/observatorio-da-violencia/apeoesp-apresenta-dados-de-nova-pesquisa-sobre-violencia-nas-escolas/
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. (2017). Sob gestão Alckmin, escolas estaduais vivem escalada da violência. http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/observatorio-da-violencia/sob-gestao-alckmin-escolas-estaduais-vivem-escalada-da-violencia/
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. (2019). Pesquisa indica aumento de casos de violência nas escolas públicas de São Paulo. http://www.apeoesp.org.br/noticias/noticias-2019/pesquisa-indica-aumento-de-casos-de-violencia-nas-escolas-publicas-de-sao-paulo/
Scuro Neto, Pedro. (2008). O enigma da esfinge: uma década de justiça restaurativa no Brasil, 12(23), 3-24. https://proxy.furb.br/ojs/index.php/juridica/article/view/833
Slakmon, C, Vitto, R. C. P. & Pinto, R. S. G. (2005). Prefácio. In C. Slakmon, R. C. P. Vitto & R. S. G. Pinto (Orgs.). Justiça Restaurativa (pp. 13-16). Ministério da Justiça, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD]. https://www.ufpe.br/ppgdh/images/documentos/jrestaurativa.pdf
Viana Orta, M. I. (2019). 25 años de Mediación Escolar en España: 1994-2019. Cuestiones Pedagógicas. Revista De Ciencias De La Educación, (27), 11–22. https://doi.org/10.12795/CP.2018.i27.01
Waiselfisz, J. J. (2013). Homicídios e Juventude no Brasil. Brasília: Secretaria Geral da Presidência da República. http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/mapa2013_homicidios_juventude.pdf
Waiselfisz, J. J. (2014). Mapa da Violência: os Jovens do Brasil. Brasília: Secretaria Geral da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. http://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2014_jovens.php
Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da Violência 2015: Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil. Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais [FLACSO]. http://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2015_adolescentes.php
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Ana Carolina Reis Pereira; Montserrat Oller Freixa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.