Sexualidad de personas com discapacidad y Derechos Humanos: prejuicio, discriminación e barreras sociales a las experiencias del deseo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22872Palabras clave:
Discapacidad; Sexualidad; Discriminación; Derechos humanos.Resumen
Este artículo tiene como objetivo discutir cómo la sexualidad de las personas con discapacidad sigue siendo un tabú en el entorno social, a partir de los discursos que invisibilizan y discriminan el deseo sexual entre las personas con discapacidad. Se busca analizar cómo el afecto entre estas personas hay percebido como “pervertido”, ya que escapa al parámetro de normalización de la sexualidad y comprender cómo el prejuicio en torno a las relaciones afectivas de las personas con discapacidad refuerza el discurso de marginación y exclusión histórica de este grupo social, intensificando los estigmas dirigidos a quienes no encajan en el patrón de un "sano" o "sin problemas "individuales. Se pretende, contrariamente al discurso discriminatorio, contribuir a romper los estereotipos que envuelven la sexualidad de las personas con discapacidad, mediante la construcción del derecho a la subjetividad y la vivencia del deseo sexual, como cualquier otro individuo. La metodología utilizada consiste en un análisis de objetos a partir de una revisión bibliográfica sobre el tema en las áreas de género y sexualidad, derechos humanos y derechos de las personas con discapacidad. Utilizamos como método de procedimiento el estudio de caso para analizar los comentarios insultantes de la bloguera Julia Salgueiro contra un bebé con síndrome de Down. Como resultado, se encontró que, según el sentido común, las personas con discapacidad son vistas como “asexuales”, sin deseo o extraño y por lo tanto, son objeto de prohibiciones directas o indirectas de su derecho a la sexualidad por parte de la sociedad. Por tanto, es necesario avanzar en el debate, dando voz a estos temas y sus vivencias.
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