Bullying, depresión y representaciones sociales en el contexto escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23617Palabras clave:
Bullying; Depresión; Representaciones sociales.Resumen
El bullying es un fenómeno caracterizado por el conjunto de actos de violencia física o verbal que se producen contra una o más víctimas, tales comportamientos de manera repetitiva e intencionada pueden desencadenar síntomas depresivos en los involucrados. Así, el objetivo fue aprehender las representaciones sociales elaboradas por los adolescentes sobre el bullying y la depresión. En la investigación participaron 31 adolescentes de entre 12 y 18 años, de una escuela pública. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y una entrevista semiestructurada. Los instrumentos se aplicaron de forma individual, los datos del cuestionario se analizaron mediante estadística descriptiva e inferencial. En cuanto a las entrevistas, se utilizó el Análisis de Similitud, Nube de Palabras y Clasificación Jerárquica Descendente. Los participantes demostraron conocimientos multifacéticos sobre el acoso y la depresión, anclándolos en las implicaciones conceptuales, conductuales, psicoemocionales, tipos de acoso y acoso como sinónimo de juego. Es de destacar que las conductas de bullying evidenciadas en el estudio estuvieron relacionadas con agresiones físicas, verbales y psicológicas, las cuales pueden derivar en negligencia en la higiene personal, tristeza, desánimo, bajo rendimiento académico, problemas familiares y falta de apoyo. Por otro lado, los adolescentes también señalaron el bullying como sinónimo de juego, perfilando este fenómeno como algo natural. Se evidencia la necesidad de intervenciones más efectivas en este contexto, contemplando estrategias sobre la conciencia de las consecuencias del bullying y minimización del sufrimiento emocional desencadenado.
Citas
Antunes, D. C., & Zuin, A. Á. S. (2008). Do bullying ao preconceito: os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade, 20, 33-41. 10.1590/S0102-71822008000100004
Aragão, T. A., Coutinho, M. P. L., Araújo, L. F. D., & Castanha, A. R. (2009). Uma perspectiva psicossocial da sintomatologia depressiva na adolescência. Ciência & Saúde Coletiva, 14, 395-405. https://www.scielo.br/j/csc/a/TXfgjHZQHBTJ9TWQ73vVPBK/?format=pdf&lang=pt
Araújo, L. S.; Coutinho, M. P. L.; Miranda, R. S.; Saraiva, E. R. A. (2012). Universo consensual de adolescentes acerca da violência escolar. Psico-USF, 17(2), 243-251. https://doi.org/10.1590/S1413-82712012000200008
Associação Psiquiátrica Americana. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5 ª ed.). Arlington, VA. American Psychiatric Publishing
Ato, R. S., Estrada, M. A. V., Mejia, C. R., & Alvarado, J. C. (2018). Riesgo suicida asociado a bullying y depresión en escolares de secundaria. Revista chilena de pediatría, 89(2), 208-215. https://dx.doi.org/10.4067/s0370-41062018000100209
Azúa F. E, Carvallo, P. R. & Poblete, S. R. (2020). Acoso escolar (bullying) como fator de riesgo de depresión y suicidio. Revista chilena de pediatría, 91 (3), 432-439. https://dx.doi.org/10.32641/rchped.v91i3.1230
Bandeira, C., & Hutz, C. S. (2012). Bullying: prevalência, implicações e diferenças entre os gêneros. Psicologia Escolar e Educacional, 16(1), 35-44. https://abrapee.files.wordpress.com/2012/02/abrapee_v16n1-1.pdf
Bissoto, M. L., & Silva, D. F. (2017). O fenômeno do bullying em relação aos alunos com necessidades educacionais especiais: um estudo a partir do cotidiano escolar. Revista Cocar, 11(22), 327-346.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518. https://doi.org/10.9788/TP2013.2-16
Cavalcanti, J. G., Coutinho, M. P. L., Araújo, L. S., Pinto, A. V. L., Do Bu, E. A., & Silva, K. C. (2019). Bullying no contexto da adolescência: um estudo das representações sociais. Revista de Psicologia da IMED, 11(2), 96-114. https://dx.doi.org/10.18256/2175-5027.2019.v11i2.3287
CID-10. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. 1993: Artmed.
Cosma, A., Balazsi, R. & Baban, A. (2015). Bullying in romanian school children: the role of substance abuse. Psicologia, Saúde & Doenças, 16(1), 44-56. https://doi.org/10.15309/15psd160206
Crochick, J. L. (2019). Preconceito e bullying: marcas da regressão psíquica socialmente induzida1 2. Psicologia USP, 30. 10.1590/0103-6564e190006
Fante, C. (2005). Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Versus.
Fernandes, G. (2021). Delineamento, implementação e avaliação de intervenção antibullying no contexto escolar. Tese (doutorado em Educação) - Universidade La Salle, Canoas, Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1765. Acesso em: 05 jul. 2021.
Fonseca, K. B. C., Micucci, M. D., Costa, P. D. S., Lemes, S., Santos, N. D. A., & Cunha, J. V. A. D. (2017). The incidence of Bullying in Business Administration and Accounting Courses. Psicologia Escolar e Educacional, 21(1), 79-92. https://doi.org/10.1590/2175- 3539201702111079
Forlim, B.G. et al. (2014). Relação entre bullying e sintomas depressivos em estudantes do ensino fundamental. Estudos de Psicologia, Campinas 31(3) pp. 367-375.
Garcia, S. A. B. (2013). Escola multicultural: a sala de aula como espaço de integração e inclusão social (Doctoral dissertation, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa). http://hdl.handle.net/10362/12144
Heloani, R., & Pinto, E. (2017). Aspectos teóricos y conceptuales del bullying y del acoso moral/Teoretical and conceptual aspects of Bullying and Moral Harassment. Praxis, (21), 93-110. http://200.14.87.198/index.php/praxis/article/view/62
Lopes, A. A., Neto. (2005). Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, 81(5), 164-172. https://www.scielo.br/j/jped/a/gvDCjhggsGZCjttLZBZYtVq/?format=pdf&lang=pt
Myers, M., & Bhopal, K. (2017). Racism and bullying in rural primary schools: protecting White identities post Macpherson. British journal of sociology of education, 38(2), 125-143.
Monteiro, F. R., Coutinho, M. P. L., & Araújo, L. F. (2007). Sintomatologia depressiva em adolescentes do ensino médio: um estudo das representações sociais. Psicologia: Ciência e Profissão, 27(2), 224-235 https://doi.org/10.1590/S1414-98932007000200005
Monteiro, R. P., Medeiros, E. D., Pimentel, C. E., Gouveia, R. S. V., & Gouveia, V. V. (2020). Valores sociais atenuam sintomas depressivos em vítimas de bullying. Psico, 51(1), e29342. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.29342
Montejo, A. M. M, González, E. Z. & Albarrán, J. M. L. (2019). ¿Qué saben nuestros niños de la escuela primaria sobre acoso escolar? Pediatría Atención Primaria, 21(82), 121-129. http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-76322019000200002&lng=es&tlng=es.
Moscovici, S. (2012). Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2009.
Naveed, Sadiq et al. (2019). Association of bullying experiences with depressive symptoms and psychosocial functioning among school going children and adolescents. BMC research notes, 12(1). https://doi.org/10.1186/s13104-019-4236-x
Neves, S., Borges, J., Silva, E., Vieira, C. P., & Sousa, A. N. (2019). Bullying homofóbico: Crenças e práticas de estudantes do Ensino Superior em Portugal. Psicologia, 33(2), 47-59. 10.17575/rpsicol.v33i2.1460
Palmer, S. B., Cameron, L., Rutland, A., & Blake, B. (2017). Majority and minority ethnic status adolescents' bystander responses to racism in school. Journal of Community & Applied Social Psychology, 27(5), 374-380. 10.1002/casp.2313.
Oliveira-Menegotto, L. M., Pasini, A. I., & Levandowski, G. (2013). O bullying escolar no Brasil: uma revisão de artigos científicos. Psicologia: teoria e prática, 15(2), 203-215. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872013000200016&lng=pt&tlng=pt.
Olweus, D. (2013). School bullying: Development and some important challenges. Annual Review of Clinical Psychology, 9(1), 751-780. https://doi.org/10.1146/annurevclinpsy-050212-185516
OMS. Organização Mundial de Saúde. (2021). https://www.paho.org/pt/topicos/depressao.
Palomares-Ruiz, A. Oteiza-Nascimento, A., Toldos, M. P., Serrano-Marugán, I., M. & Babarro, J. M. (2019). Bullying and depression: the moderating effect of social support, rejection and victimization profile. Anales de Psicología, 35(1), 1-10. https://dx.doi.org/10.6018/analesps.35.1.301241
Ramos-jiménez, Arnulfo et al. Prevalence of bullying by gender and education in a city with high violence and migration in Mexico. Revista panamericana de salud publica, 41, e37, 2017.
Resett, S. (2018). Estabilidade de ser vitimizado, ser agressor, problemas emocionais e comportamentais em adolescentes: Estabilidade ou mudança? Interdisciplinar, 35 (2), 341-362. http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1668-70272018000200006&lng=es&tlng=es.
Ribeiro, K. C. S., Coutinho, M. P. L., & Nascimento, E. S. (2010). Representação social da depressão em uma Instituição de Ensino da Rede Pública. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(3), 448-463. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000300002
Sá, C. P. (1998). A construção do objeto de pesquisa em representações sociais. UERJ.
Schoombie, E. & van Zyl, E. (2011). Die voorkoms van depressiesimptome onder 12- en 13-jarige leerders. Tydskrif vir Geesteswetenskappe, 51(1), 53-67. http://www.scielo.org.za/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0041-47512011000100004&lng=en&tlng=af.
Terroso, L. B., Wendt, G. W., Oliveira, M. D. S., & Argimon, I. I. D. L. (2016). Habilidades sociais e bullying em adolescentes. Temas em Psicologia, 24(1), 251-259. https://doi. org/10.9788/TP2016.1-17
Valle, J. E., Stelko-Pereira, A. C., Sá, L. G. C. & Williams, L. C. A. (2015). Violência, depressão e engajamento. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 19(3). 463-473.
Vieira, F. H. M., Alexandre, H. P., Campos, V. A., & Leite, M. T. de S. (2020). Impactos do bullying na saúde mental do adolescente. Ciência ET Praxis, 13(25), 91–104. https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/4354
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Fabrycianne Gonçalves Costa; Maria da Penha de Lima Coutinho; Jaqueline Gomes Cavalcanti; Márcio de Lima Coutinho; Aline Arruda Rodrigues da Fonseca
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.