Judicialización del cuidado en la niñez y adolescencia: informe de experiencia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23802Palabras clave:
Salud mental; Políticas públicas; Hospitalización obligatoria; Niños; Adolescentes.Resumen
Este manuscrito tiene como objetivo relatar la experiencia de un residente de salud mental, que trabajó en los espacios de atención y gestión de la salud, discutiendo situaciones de judicialización de la atención a la niñez y adolescencia. Se entiende que su internación obligatoria es un asunto de suma importancia por el aumento de casos y para dilucidar los flujos asistenciales. Es un informe cualitativo, transversal y exploratorio, cuyos instrumentos fueron diarios de campo y observación participante. La redacción tratará de la experiencia del propio residente, sin describir los servicios ni los profesionales en esos espacios. Las percepciones señalan la importancia de la educación continua en el tema, y la consecuente cualificación constante de los profesionales que laboran tanto en el cuidado como en la gestión de la salud. Se nota el elevado número de hospitalizaciones de niños, niñas y adolescentes, especialmente de aquellos que ya han sufrido graves violaciones a los derechos humanos y / o consumen sustancias psicoactivas, incluso en situaciones no abusivas. La baja articulación entre los actores del cuidado, así como la dificultad para adherirse al cuidado que se les propone, sigue siendo un agravante no resuelto, reflejándose en la judicialización de la infancia y la juventud. Por tanto, la importancia de la residencia radica en su estrategia de formación para los profesionales que buscarán trabajar en salud pública y para los que ya lo hacen. El rol del residente se evidencia en la potencialización de discusiones teóricas que se combinan con esas técnicas, promoviendo reflexiones críticas con análisis participativo, reconociendo inconsistencias y contradicciones en la implementación de las políticas públicas de atención.
Citas
Amarante, P., & Nunes, M. O. (2018). A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 23(6).
Assis S. G. et al. (2009). Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14.
Barison, M. S. & Gonçalves, R. S. (2016) Judicialização da questão social e a banalização da interdição de pessoas com transtornos mentais. Serviço Social & Sociedade [online]. 125
Battistelli B. M., & Cruz L. R. (2016). Saúde Mental na Infância: cuidado e cotidiano nas políticas públicas. Revista Polis e Psique, 6(3).
Borges C. F., & Baptista T. W. F. (2008). O modelo assistencial em saúde mental no Brasil: a trajetória da construção política de 1990 a 2004. Cadernos de Saúde Pública, 24.
Brasil. (1990). Lei n° 8.068, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Brasil. (2001). Lei n° 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Brasil. (2005). Lei nº 11.129/05. Institui as residências multiprofissionais e em área profissional da saúde.
Carrara, S. L. (2010). A História Esquecida: os Manicômios Judiciários no Brasil. Journal of Human Growth and Development, 20(1), 16-29.
Figueirêdo, M. L. de R., Delevati, D. M., & Tavares, M. G. (2014). Entre loucos e manicômios: história da loucura e a reforma psiquiátrica no brasil. Caderno De Graduação - Ciências Humanas E Sociais - UNIT - ALAGOAS, 2(2), 121–136.
Foucault M. (2008). Segurança, Território, População. Trad. Eduardo Brandão. Martins Fontes.
Foucault M. (2010). Crise da medicina ou crise da antimedicina. verve. Revista semestral autogestionária do Nu-Sol., 18, 167-194.
Franco C. M., & Franco T. B. (2010). Linhas do cuidado integral: uma proposta de organização da rede de saúde.
Gregoviski, V. R., & Ferreira, L. A. dos S. (2021). Contando Histórias, Trilhando Caminhos: A experiência da residência em saúde mental no cuidado aos trabalhadores da saúde. Research, Society and Development, 10(14).
Guareschi, N. M. F, Ecker D. D., Souza F. M., & Galarca L. G. (2015). Justiça e Saúde Mental: Internação, Tratamento e Alta de Adolescentes Usuários de Drogas. In: Scisleski A, Guareschi NMF (Orgs.), Juventude, Marginalidade Social e Direitos Humanos: da Psicologia as Políticas Públicas. (1).
Guareschi N. M. F., Lara L, & Ecker D. D. I. (2016). A internação compulsória como estratégia de governamentalização de adolescentes usuários de drogas. Estudos de psicologia (Natal). 21(1), 25-35.
Guimarães, A. N. et al. (2013). Tratamento em saúde mental no modelo manicomial (1960 a 2000): histórias narradas por profissionais de enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem [online]. 22(2), 361-369.
Jorge M. S. B. et al. (2011). Promoção da Saúde Mental-Tecnologias do Cuidado: vínculo, acolhimento, co-responsabilização e autonomia. Ciência & Saúde Coletiva, 16, 3051-3060.
Leal D. M., & Macedo J. P. (2017). A penalização da miséria no Brasil: os adolescentes “em conflito com a lei”. Textos e Contextos. 22.
Leal, F. X. et al. (2021). Gastos com internações compulsórias por consumo de drogas no estado do Espírito Santo. Saúde em Debate [online]. 45(129), 378-392.
Mattos, A. C. E., & Gregoviski, V. R. (2020). A Saúde Mental em Evidência: Narrativas de um Caminho Utópico. São Leopoldo: Casa Leiria.
Merhy E. E., Feuerwerker L. C. M., & Cerqueira M. P. (2010). Da repetição à diferença: construindo sentidos com o outro no mundo do cuidado. Semiótica, afecção & cuidado em saúde. 60-75.
Mussi, R. F. de F., Flores, F. F., & Almeida, C. B. de. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Práxis Educacional, 17(48), 60-77.
Oliveira S. M., Silva M. S., & Nogueira M. C. A. (2018). Saúde mental infanto-juvenil: a necessidade de políticas públicas mais efetivas pelo Estado. Rev. Mult. Psic., 12(41).
Poletti P. C. (2008). Intersetorialidade e a Clínica em Saúde Mental: construindo e ampliando redes para a inclusão. Monografia.
Reis C. (2012). (Falência Familiar) + (Uso de Drogas) = Risco e Periculosidade: a naturalização jurídica e psicológica de jovens com medida de internação compulsória. Dissertação.
Resende C. C. F. (2008). Aspectos legais da internação psiquiátrica de crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais. Revista Igualdade Edição Temática Drogadição, 41(32).
Rio Grande do Sul. (1992). Lei Estadual número 9.716 de 7 de agosto de 1992. Dispõe sobre a Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul, e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial [do] Rio Grande do Sul.
Santos, M. F. R. dos, & Kuhn, M. F. (2021). Saúde como direito humano: vivências do cotidiano no SUS. Research, Society and Development, 10(12).
Scisleski A. C. C., Maraschin C, & Silva R. N. (2008). Manicômio em circuito: os percursos dos jovens e a internação psiquiátrica. Cadernos de Saúde Pública, 24.
Silva P. R. F. (2017). A atenção em saúde mental aos adolescentes em conflito com a lei no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 22.
Silva P. R. F, Gama F. L., & Costa N. R. (2019). Atenção em saúde mental para adolescentes femininas em Unidades Socioeducativas: dilemas de governança e medicalização. Saúde Debate. 43(7).
Vicentin M. C. G., Assis D. A. D., & Joia J. H. (2015). O direito de crianças e adolescentes ao cuidado em saúde mental: tensões entre proteção e tutela no caso do uso de drogas. DIKÉ Revista do Mestrado em Direito da UFS, 4(1).
Vicentin M. C. G. A questão da responsabilidade penal juvenil: notas para uma perspectiva ético-política. In.: ABMP, Secretaria Especial de Direitos Humanos, organizadores. (2006). Justiça, Adolescente e Ato infracional: socioeducação e responsabilização. Ilanud.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Priscila dos Santos Góes; Vanessa Ruffatto Gregoviski; Marla Fernanda Kuhn
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.