Expansión e impactos socioambientales de la cultura de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) en Brasil: una visión general de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26751Palabras clave:
Biodiversidad; Especies exoticas; Cultivo de eucalipto; Monocultivo.Resumen
En Brasil, Eucalyptus ha sido un género muy cultivado porque tiene características comerciales deseables, considerando que la celulosa, la madera y los aceites esenciales se utilizan en la mayoría de las especies. Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo recopilar datos sobre la expansión del cultivo de eucalipto en Brasil en la última década y sus impactos socioambientales. Se realizó una revisión bibliográfica consultando libros y artículos científicos de las bases de datos electrónicas Scielo, Periódicos CAPES y EBSCO Discovery Service (EDS). En los últimos 20 años, la demanda del mercado externo ha posicionado a Brasil en niveles altos en el contexto mundial de la producción de celulosa y ha llevado a una gran expansión del área plantada de eucalipto en Brasil en la última década. Las actividades de las fases de implantación, mantenimiento y cosecha del cultivo de eucalipto, resultan en cambios en las condiciones socioambientales que existían en el lugar. Entre los impactos benéficos está el aporte positivo a la economía nacional, ya que genera un incremento en el comercio, con productos para consumo interno y para exportación, impuestos y empleo para la población. Entre los impactos adversos están el empobrecimiento de la biodiversidad local, la degradación ambiental y los conflictos en áreas rurales y urbanas. Para minimizar estos impactos adversos, es necesario implementar un manejo ambiental ecológicamente correcto, con la identificación de las características y condiciones locales de conservación ambiental (como proximidad a áreas de vegetación ribereña, biodiversidad local, tipos de clima y suelo, pendiente del terreno, disponibilidad de agua en la cuenca hidrográfica), la estructura territorial preexistente y la implementación de un conjunto de acciones mitigadoras para cada impacto adverso.
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Derechos de autor 2022 Ritielly Maria Guimarães Guerino; Isa Lucia de Morais; Aline Bezerra da Silva Santos; Renata Martins Campos
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