Evaluación microbiológica de dispositivos celulares como fuentes de propagación de resistência bacteriana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26759

Palabras clave:

Dispositivo celular; Biopelícula; Multi-resistencia; Virulencia.

Resumen

Los teléfonos celulares son una herramienta social importante en la vida cotidiana, ya que facilitan los procesos de comunicación y permiten que las personas se acerquen de manera rápida y eficiente. Su uso indiscriminado en ambientes clínicos por profesionales de la salud puede contribuir al fenómeno de la resistencia bacteriana, ya que sirve como portador de varios microorganismos, y entre ellos pueden contener algunos con alta patogenicidad y que presentan mecanismos intrínsecos de virulencia, como la formación de Biofilms. Por lo tanto, el objetivo del presente estudio fue analizar el perfil de aislados bacterianos de teléfonos celulares de profesionales de la salud de diferentes sectores en un hospital de Recife, Pernambuco-Brasil, teniendo en cuenta su perfil de resistencia y su factor de virulencia, como la formación de biopelículas. Se investigaron datos microbiológicos de 10 aislamientos de dispositivos celulares de profesionales de la salud. Los aislamientos se sembraron en medios de cultivo específicos y se evaluó el potencial de formación de biopelículas en agar rojo Congo y los aislamientos se caracterizaron por su perfil de resistencia antimicrobiana. Como resultado se obtuvo un perfil de contaminación de celulares por microorganismos resistentes y productores de biofilm, así como datos alarmantes sobre la propagación de resistencias bacterianas. En vista de los resultados encontrados, se concluye que los teléfonos celulares son fuentes importantes de propagación de resistencia bacteriana, requiriendo mejores procesos de higiene para su uso en el ambiente clínico y terapéutico, de manera que no pongan en riesgo a los pacientes en camas hospitalarias.

Biografía del autor/a

Elaine de Lima e Silva, Centro Universitário Maurício de Nassau

Bacharel em Farmácia

Luciana da Silva Macedo, Centro Universitário Maurício de Nassau

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2002), graduação em Farmácia pela Faculdade Maurício de Nassau e UFPE (2008), especialista em Microbiologia pela FAFIRE (2007) com Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Desempenha atividades de pesquisa desde 2004, estando até então vinculada ao grupo de pesquisa do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica de Microrganismos, CCB, UFPE. Foi Professora e Coordenadora do Curso de Farmácia - Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão - Faintvisa (2010/2012). É Microbiologista, com ênfase em Microbiologia Clínica e Aplicada, trabalhando especialmente com MRSA, Probióticos, Antagônismo e Sinergismo Microbiológico, Agentes Antimicrobianos de uso clínico e isolados de Fitoterápicos. Foi Oficial do Exército Brasileiro, lotada no Hospital Militar de Área do Recife - HMAR, atuando no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital, como Chefe do Setor da Bacteriologia e membro da CCIH. Atuou como Farmacêutica - SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO DE PERNAMBUCO - SERES e no momento é Farmacêutica Hospitalar no Hospital da Restauração do Estado de Pernambuco, Docente na Uninabuco Paulista. Atua no segmento de Farmácia há mais de 10 anos, na área de Gestão empresarial de estabelecimentos Farmacêuticos, com sólidos conhecimentos em Farmácia Magistral, Atenção Farmacêutica e Assistência Farmacêutica voltadas a Politicas Públicas e Saúde Mental.

Meire dos Santos Falcão de Lima , Centro Universitário Maurício de Nassau

Cursando MBA em Gestão Integrada: Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança pela Universidade Católica de Pernambuco. Nutricionista pela na Universidade Federal de Pernambuco (2021). Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2011), mestrado na área de Biotecnologia pelo Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (2013) e doutorado em Biologia Aplicada à Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (2018) com a Tese intitulada "Caracterização Microbiológica, Bioquímica e Funcional do Leite de Ovelha Fermentado por grãos de Kefir". Tem experiência na área de microbiologia aplicada e de alimentos; produtos bioativos; bioquímica e biotecnologia de alimentos; análises físico-químicas e microbiológicas de alimentos; desenvolvimento de leite fermentado probiótico, caracterização de microrganismos probióticos e atividades biológicas in vitro. Experiência na docência de Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

Gleiciere Maia Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Biomédica, Doutoranda pelo Programa de Medicina Tropical/UFPE com linha de pesquisa em doenças infecto-parasitarias. trabalha com Infecções Fúngicas Invasivas em PVHIV (pessoas vivendo com HIV/AIDS) através da realização do diagnóstico pela técnica de Espectrometria de Massa (MALDI TOF MS). Mestre em Biologia de Fungos (2013) pela Universidade Federal de Pernambuco com área de concentração Micologia Aplicada e Especialista em Micologia (2011) pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência como docente de nível superior das disciplinas de Micologia, Virologia, Microbiologia Básica e Clínica, Imunologia Básica e Clinica, Tópicos Integradores e Estágio supervisionado em Análises Clinicas dos cursos de Biomedicina e Farmácia. E Experiencia na docência de Pós graduação. Atua na área de Microbiologia com ênfase em Micologia Médica, atuando na realização do diagnóstico micológico, através do exame direto e cultura para o diagnóstico precoce de micoses superficiais, invasivas, oportunistas.

Citas

Andrade, A. N. A., et al. (2017). Avaliação de parâmetros físico-químicos e eficácia antimicrobiana de saneantes domissanitários de abrangência local e nacional. http://periodicos.ces.ufcg.edu.br/periodicos/index.php/99cienciaeducacaosaude25/article/view/153.

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2019)."Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde no 16. Avaliação dos indicadores nacionais das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência microbiana do ano de 2016. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes

Araújo, L. A. V., et al. (2020). Occurrence and Diversity of Intra-and Interhospital Drug-Resistant and Biofilm-Forming Acinetobacter baumannii and Pseudomonas aeruginosa. Microbial Drug Resistance, 26(7), 802-814. 10.1089/mdr.2019.0214.

Bengoechea, J. Á., & Sá Pessoa, J. (2019). Klebsiella pneumoniae infection biology: living to counteract host defences. FEMS microbiology reviews, 43 (2), 123-144. 10.1093/femsre/fuy043.

Branquinho, P. H. P., & Ferreira, S. C. (2019). Análise microbiologia de superfície em aparelhos celulares da comunidade universitária da unincor com ênfase em Staphylococcus aureus. Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, 8 (2).

Carneiro, L. L. R. (2013). Smartphones e Tablets para Profissionais de Saúde. TI Medicina, 53. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07012015-154330/publico/VALTUIRDUARTEDESOUZAJUNIOR.pdf

Chessa, D., et al. (2016). Staphylococcus aureus and Staphylococcus epidermidis virulence strains as causative agents of persistent infections in breast implants. PLoS One, 11 (1). 10.1371/journal.pone.0146668. eCollection 2016.

CLSI. (2018). Performance standards for antimicrobial susceptibility testing. (28th ed.). CLSI supplement M100. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Standards institute.

Costa, M., & Silva, W. N. (2018). Investigação dos principais micro-organismos responsáveis por infecções nosocomiais em UTIs neonatais: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica da Faculdade de Ceres, 7(1),1-27. https://doi.org/10.36607/refacer.v7i1.3319

European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) (2016). Point prevalence survey of healthcare associated infections and antimicrobial use in European acute care hospitals. https://ecdc.europa.eu/sites/portal/files/media/en/publications/Publications/healthcare-associated-infections-antimicrobial-use-PPS.pdf

Freeman, D. J., Falkiner, F. R., & Keane, C. T. (1989). New method for detecting slime production by coagulase negative staphylococci. Journal Clinical Pathology, 42 (8), 872-4. 10.1136/jcp.42.8.872

Freitas, V. R., & Picoli, S. U. (2007). A coloração de Gram e as variações na sua execução. Revista Newslab, 82, 124-128.

Hage, J. E., Schoch, P., & Cunha, B. A. (2013). Pseudomonas pseudoalcaligenes peritoneal dialysis-associated peritonitis. Peritoneal Dialysis International, 33 (2), 223-224. 10.3747/pdi.2012.00112

Jõesaar, M., et al. (2017). Strategy of Pseudomonas pseudoalcaligenes C70 for effective degradation of phenol and salicylate. PloS one, 12 (3), 173-180. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0173180

Laila, H. J. E. A., & Santos, R.C.V. (2016). General aspects and molecular mechanisms involved in the formation of biofilms by Pseudomonas aeruginosa. Disciplinarum Scientia, (17), 125-144.

Loucif, L., et al. (2017). First detection of VIM-2 metallo-β-lactamase-producing Pseudomonas putida in Blattella germanica cockroaches in an Algerian hospital. Antimicrobial agents and chemotherapy, 61 (8), 1-3. 10.1128/AAC.00357-17

Loureiro, R. J., et al. (2016). O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua evolução. Revista Portuguesa de saúde pública, 34 (1) ,77-84.

Macedo, A. J. R. (2019). Prevalência de infecções microbianas nas unidades de terapia intensiva neonatal de dois hospitais de referência da região norte do Ceará. https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/41335.

Magiorakos, A. P. et al. (2012). Multidrug-resistant, extensively drug-resistant and pandrug-resistant bacteria: an international expert proposal for interim standard definitions for acquired resistance. Clinical microbiology and infection, 18 (3), 268-281. 10.1111/j.1469-0691201103570.x

Modesto, E. M., & Brito, D.V.D. (2019). Infecções relacionadas à assistência à saúde em recém-nascidos de alto risco: perfil de resistência dos bacilos Gram negativos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11 (7), 517-517. https://doi.org/10.25248/reas.e517.2019.

Nunes, K.O., & Siliano, P. R. (2016). Identificação de bactérias presentes em aparelhos celulares. Identification of bacteria present of mobile phones. Science in health, 7(1), 22-25.

Oliveira, W. F., et al. (2018). Staphylococcus aureus and Staphylococcus epidermidis infections on implants. Journal of Hospital Infection, 98 (2), 111-117. 10.1016/j.jhin.2017.11.008.

Pinto, G. P. N. M. (2016). Biofilmes e feridas crónicas. Tese de Doutorado. https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5816/1/PPG_25983.pdf.

Rocha, C. H. L., Muniz, G. S., & Rocha, F. M. G. (2018). Identificação de bactérias presentes em biofilmes de superfícies metálicas. Revista de Investigação Biomédica, 10 (2), 172-180.

Santos A. K. S., et al. (2016). Microbiological profile of nosocomial infections at intensive care units. Journal of Nursing UFPE/ Revista de Enfermagem UFPE online, 10 (3), 1432-1440. 10.5205/1981-8963.

Silva, F. H.., et al. (2020). Antimicrobial resistance and formation of biofilm in clinics isolates causers of infections related to health care. American Journal of Biotechnology and Bioinformatics, 3 (8), 1-8.

Sousa, A. F. F. L., Oliveira, L. B., & Moura, M. E. B. (2016). Perfil epidemiológico das infecções hospitalares causadas por procedimentos invasivos em unidade de terapia intensiva. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 2 (2), 11-17.

Sousa, M. A. S., et al. (2017). Infecções hospitalares relacionadas a procedimentos invasivos em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 3 (3), 49-58.

Teixeira, F. N., & Silva, C. V. (2017). Análise microbiológica em telefones celulares. Revista F@ pciência. Apucarana, 11 (3), 15-24. http://www.fap.com.br/fap-ciencia/11_edicao/003.pdf.

Trentin, D. S., Giordani, R. B., & Macedo, A. J. (2013). Biofilmes bacterianos patogênicos: aspectos gerais, importância clínica e estratégias de combate. Revista Liberato, 14 (22), 214-238. 10.31514/rliberato2013v14n22.p213

Wintersdorff, C. J. H., et al. (2016). Dissemination of antimicrobial resistance in microbial ecosystems through horizontal gene transfer. Frontiers in microbiology, (7), 173-173.

Publicado

04/03/2022

Cómo citar

SILVA, E. de L. e .; MACEDO, L. da S. .; LIMA , M. dos S. F. de .; SILVA, G. M. . Evaluación microbiológica de dispositivos celulares como fuentes de propagación de resistência bacteriana. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e49011326759, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26759. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26759. Acesso em: 17 ago. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud