Lectura en voz alta: juicio de los niños sobre los parámetros de expresividad oral utilizados por la docente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26775

Palabras clave:

Docente; Educación infantile; Voz; Lectura; Intervención.

Resumen

Objetivo: Objetivo: investigar el juicio de los niños sobre el uso de parámetros de expresión oral en la lectura en voz alta en momentos antes y después de la intervención de patología del habla y lenguaje. Metodología: se trata de un estudio prospectivo de intervención realizado en dos etapas. En la primera, dos docentes participaron de un taller en el que se trabajaron los recursos expresivos orales de la lectura en voz alta, como la pausa, la articulación, la resonancia, pitch, loudness y la respiración, centrándose en la coordinación neumofonoarticulatoria. Antes y después de esta intervención, se recopiló material audiograbado de la lectura en voz alta del mismo texto para su posterior análisis. En la segunda parte de la investigación, se presentó este material a 54 niños (5 y 6 años) y se realizó un análisis a la luz de una evaluación perceptual auditiva. De los niños que notaron la diferencia, todos optaron por la lectura posterior a la intervención y se reunieron en pequeños grupos para justificar sus elecciones. Resultados: hubo asociación estadísticamente significativa entre la condición escuchada. En las justificaciones de sus elecciones, había una asociación a veces con el significado, a veces con el sonido. Después de cuantificar las ocurrencias, se constató que los efectos expresivos adoptados por los profesores estaban más asociados con el significado de la voz (40) que con el sonido (26). Conclusión: los niños lograron percibir diferencias en la expresividad oral destacadas más por expresiones relacionadas con el significado.

Biografía del autor/a

Ana Paula da Silva Tozzo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada en Logopedia por la Universidade do Sagrado Coração (1989). Especialización en Salud de la Familia con Enfoque Multiprofesional por la Pontificia Universidad Católica de Paraná (2012). Máster en Logopedia por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (2017). Doctorado en Comunicación Humana y Salud por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (en curso). Experiencia clínica en Fonoaudiología Educativa, en Rehabilitación de la Comunicación, en Mejora Comunicativa con énfasis en la optimización del desempeño en Voz Profesional.

Citas

Azevedo, J. B. M., Ferreira, L. P. & Kyrillos, L. R. (2009). Julgamento de telespectadores a partir de uma proposta de intervenção fonoaudiológica com telejornalistas. Rev. CEFAC, 11(2):281-9.

Azevedo-Souza, R. A. S. (2008). Aspectos da expressividade de universitários em situação de apresentação de seminários: análise pré e pós-intervenção fonoaudiológica. Rev. da Soc. Bras. de Fonoaudiol. Suplemento Especial. São Paulo, p.329.

Bandini, A. (2013). Como tudo começou: origem e trajetória do curso básico de formação para contadores de histórias In: Teias de experiências: reflexões sobre a formação de contadores de histórias. Ana Luísa de Mattos Masset Lacombe (Org). CSMB. São Paulo.

Barbosa, J.J. (1990). Alfabetização e leitura. Cortez.

Barbosa, N., Cavalcanti, E. S., Neves, E. A. L., Chaves, T.A., Coutinho, F & Mortimer, E. F. (2009). A expressividade do professor universitário como fator cognitivo no ensino-aprendizagem. Ciênc. cogn. 14(1):75-102.

Borrego, M. C. M & Behlau, M. (2012). Recursos de ênfase utilizados por indivíduos com e sem treinamento de voz e fala. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-80342012000200019&script= sci_arttext.

Borrego, M. C. M. (2017) Proposta de atuação fonoaudiológica para estudantes de comunicação: efeitos de dois tipos de treinamento. Tese. Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.

Brenman, I. (2003). Através da vidraça da escola - Uma Reflexão sobre a Importância da Leitura em Voz Alta de Obras Literárias na Educação. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Cavalcante, M. B. (1999). Da voz à língua: a prosódia materna e o deslocamento do sujeito na fala dirigida ao bebê. Tese. Instituto de Estudos da Linguagem. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.

Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Vozes.

Chartier, R., (1997). Leituras e Leitores “populares” da Renascença ao Período Clássico in Cavallo, G & Chartier, R. História da Leitura no Mundo Ocidental. Ática, p.26-33

Chun, R. Y. S. (2000). A voz na interação verbal: como a interação transforma a voz. Tese. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, Brasil.

Clot, Y. (2002). La fonction psychologique du travail. Troisième édition augmentée. PUF.

Cordeiro, C. O., Tozzo, A. P. S. & Ferreira, L. P. (2021). Leitura de história em voz alta: proposta de uma intervenção fonoaudiológica com professores. Res., Soc. and Develop. v. 10, n. 15.

Dragone, M. L. O. S. et al. (2010). Voz do professor: uma revisão de 15 anos de contribuição fonoaudiológica. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol.15(2): 289- 96.

Druce, A. Bruxa, bruxa: venha a minha festa. (1995). Ilustração de Pat Ludlow. Brinque-book

Ferreira, L. P., Arruda, A. F. & Serrano-Marquezin, D. M. S. (2012). Expressividade oral de professoras: análise de recursos vocais. Rev. Disturb. da Comunic. 24 (2): 223-37.

Ferreira, L. P., Giannini, S. P. P., Esteves, A. A. O., Ferreira, R. M., Souza, S. S. & Souza, T. M. T. (2015). Bem-estar vocal de Professores/ Relato de Experiência do Programa Municipal de São Paulo. In: Distúrbios de voz relacionados ao trabalho: práticas fonoaudiológicas. Ed Roca.

Fonagy, I. (1983). La vive voix. Paris. Payot.

Foucault, M. (2009). Sete proposições sobre o sétimo anjo. Coleção Ditos e Escritos III, Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. (2a ed.), Forense Universitária.

Kirchof, E. R. (2003). Estética e Semiótica de Baumgarten e Kant a Umberto Eco. EDIPUCRS.

Goulemot, J. M. (1996). Da leitura como produção de sentidos. In: Chartier, Práticas de Leitura. Estação Liberdade.

Hochman. B., Nahas, F. X., Oliveira, R. S. F., & Ferreira, L. M. (2005). Desenhos de pesquisa. Acta Cir Bras, 20 Suppl. 2:02-9. 10.1590/S0102-86502005000800002.

Hutton, J. S., Horowitz-Kraus, T., Dewitt, T. & Holland, S. (2015). Parent-Child Reading Increases Activation of Brain Networks Supporting Emergent Literacy in 3-5 Year-Old Children: An FMRI study. American Academy of Pediatrics, San Diego Convention Center.

Hutton, J. S., Horowitz-Kraus, T., DeWitt, T., & Holland, S. (2017). Parent-Child Reading Increases Activation of Brain Networks Supporting Emergent Literacy in 3-5 Year-Old Children: An fMRI study. Acta Paediatrica, 107(4): 685-693.

Hutton, J. S., Dudley, J., Horowitz-Kraus, T., DeWitt, T., & Holland, S. K. (2020) JAMA Pediatr. 1,174(1):e193869. 10.1001/jamapediatrics.2019.3869.

Kyrillos, L. C. R. (2004) Voz na mídia (Televisão e rádio). In: Tratado de Fonoaudiologia. Rocca. Cap. 13, p. 151-165.

Lacan, J. O. (1990). Seminário, livro XI – Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Tradução de M. D. Magno. Jorge Zahar.

Lemos, C. T. G. (2000). Sobre o paralelismo, sua extensão e a disparidade de seus efeitos. Trabalho apresentado no V Encontro Nacional sobre Aquisição de Linguagem. Porto Alegre. PUCRS - 02 a 06 de outubro de 2000.

Logan, G. D. (1997). Automaticity and reading: Perspecftives from the instance theory of automatization. Reading and Writing Quarterly.13, 123–146.

Neves, I. F. & Schochat, E. (2005) Maturação do processamento auditivo em crianças com e sem dificuldades escolares. Pró-Fono Rev. de Atualiz. Científ. Barueri, SP. v. 17, n. 3, p. 311-320.

Madureira, S. (1996). A materialidade fônica, os efeitos de sentido e os papéis do falante. Delta. São Paulo, SP, Brasil.

Madureira, S. Sobre a Expressividade da Fala. (2004). In: Kyrillos, L. Expressividade. Editora Revinter.

Madureira, S. (2011). The Investigation of Speech Expressivity. In: H. Mello, A. Panunzi, T. Raso (Eds). (Org.). Illocution, modality, attitude, information patterning and speech annotation. Firenze University Press, 01, 101-118.

Manguel, A. (2006). Uma história da leitura. Companhia das letras.

Mira, W. A. & Schwanenflugel, P. J. (2013). The impact of reading expressiveness on listening comprehension of storybooks by prekindergarten children. Language, Speech and Hearing Services in Schools.

Morais, F. A. R. (2010). Expressividade na locução comercial radiofônica: análise dos efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica. Dissertação de Mestrado. São Paulo. Pontifícia Universidade de São Paulo.

Nedel, L. W., & Silveira, F. (2016). Os diferentes delineamentos de pesquisa e suas particularidades na terapia intensiva. Rev Bras Ter Intens., 28(3):256-260. DOI: 10.5935/0103-507X.20160050

Pastorello, L. M. (2010). Leitura em voz alta e apropriação da linguagem escrita pela criança. Tese. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.

Patrini, M. de L. (2005). A renovação do conto: emergência de uma prática oral. Cortez.

Real, D. C. A Literatura Infanto-juvenil em língua portuguesa como um dispositivo facilitador do processo de inclusão escolar. Site:www.ufrgs.br/faced/pesquisa/nepie.

Sapir, E. A. (1929) study in phonetic symbolism. Journal of experimental psychology, 12: 225-239.

Scarpa, M. A. (2005). Criança e a prosódia: uma retrospectiva e novos desenvolvimentos. Cadernos de Estudos Linguísticos, 47:(1) e (2).

Sheng, L & Mcgregor, K. K, XU, Y. (2003). Prosodic and lexical- sintactic aspects of the therapeutic register. Prosodic and lexical-syntactic aspects of the therapeutic register. Clinical Linguistics and Phonetics, 17, 355-363.

Tozzo, A. P, T. (2017). Leitura em voz alta: julgamento de crianças quanto aos parâmetros de expressividade oral utilizados pelo professor. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Vidal, M. (2013). Literatura para crianças: uma abordagem sob a ótica popular Teias de experiências: reflexões sobre a formação de contadores de histórias. Ana Luísa de Mattos Masset Lacombe (Org). São Paulo: CSMB.

Viola I. C. (2006). O gesto vocal: a arquitetura de um ato teatral. Tese. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. SP. Brasil.

Viola I. C, Ghirardi, A. C. A. M, Ferreira, L. P. (2011). Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. 16

Viola, I. C. & Ferreira, L. P. (2016). Sonoridades. Dez Tópicos Sobre Expressividade Oral para o Fonoaudiólogo: uma Proposta de Debate. E-book.

Zappone, M. H. Y. (2004). Estética da Recepção. IN: Bonnici, T, Zolin, L. O. Teoria Literária: Abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá. UEM.

Zappone, M. H. Y. (2016). Letramento, leitura literária e escola. In: 1° Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, 4° Colóquio de Estudos Linguisticos e Literários, Maringá.

Zilberman, R. (1985). A Literatura Infantil na Escola. (5a ed.), Rev. Ampl.

Zumthor, P. (2007). Performance, recepção, leitura. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. Cosac Naify.

Publicado

13/03/2022

Cómo citar

TOZZO, A. P. da S.; FERREIRA, L. P. . Lectura en voz alta: juicio de los niños sobre los parámetros de expresividad oral utilizados por la docente. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e13911426775, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.26775. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26775. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación