Comunidad tradicional insertada en el proceso minero inicial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26794Palabras clave:
Instalación de mineras; Recursos naturales; Elección de prioridades; Diagnóstico Rural Participativo; Movimientos sociales.Resumen
El objetivo de este trabajo fue investigar la representación de los habitantes de la comunidad rural Serra da Boa Esperança y alrededores, municipio de Ipaporanga - CE, sobre los efectos de la instalación y proceso de extracción de hierro sobre los recursos naturales. La investigación consistió en un estudio de caso con enfoque cualitativo-cuantitativo, basado en la aplicación de metodologías alternativas, como la Investigación-Acción-Participante, y con un incremento en el uso de técnicas de Diagnóstico Rural Participativo, como la elección de prioridades y entrevistas no estructuradas. Un total de 102 personas contribuyeron a la encuesta, y las entrevistas se aplicaron a 70 vecinos. En teoría, los pobladores tienen poca comprensión del proceso de la actividad minera, así como de la clase de mineral extraído. Sin embargo, son desfavorables al establecimiento de programas que perturben los recursos naturales presentes en la región. A partir del método de elección de prioridades, se observó que los participantes de los movimientos sociales tienen mayor conocimiento sobre el tema. Se cree que los proyectos de educación ambiental popular, estructurados por los movimientos sociales, sensibilizan a las familias para fortalecer la resistencia contra la explotación ambiental, designando estrategias para evitar el establecimiento de megaempresas en estos territorios.
Citas
Aguilar, R. G. (2015). Horizonte comunitário-popular. Antagonismo y producción de lo común en América Latina. Buap.
Araújo, M. A. T. & Belo, P. S. (2009). Grandes projetos minerários e comunidades tradicionais na Amazônia: impactos e perspectivas. Revista de Políticas Públicas, 13(2), 265-277. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/4770
Barbosa, L. P. (2019). “Paradigma Epistémico do Campo e a construção do conhecimento na perspectiva dos movimentos indígenas e camponeses da América Latina”. In: Santos, A. R. et al. Educação e movimentos sociais. Análises e discursos. Jundiaí: Paco Editorial, 279-299.
Barbosa, S. M. P. (2019). Movimentos socioterritoriais e a questão mineral na américa latina: uma análise do caso do Brasil. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=90824
Bertollo, K. (2021). A mineração extrativista em Minas Gerais: “ai, antes fosse mais leve a carga” Revista Katálysis, Florianópolis, 24(3), 459-469. https://www.scielo.br/j/rk/a/k4XjkbLMdGHCbMFntGkwvnk/?format=pdf&lang=pt
Bertollo, K. & Nogueira, R. (2020). Aportes críticos sobre a mineração extrativista em Minas Gerais e sua relação com a universidade pública. In: Moassab, A. & Verrissímo, C. (org.). Ecologia e Sociedade na América Latina. Caderno Sesunila, Foz do Iguaçu, (3), 98-110. https://www.researchgate.net/publication/344388436_Editorial_Caderno_SESUNILA_3_-_ECOLOGIA_E_SOCIEDADE_NA_AMERICA_LATINA
Brita, T. P. et al. (2017). Os limites, desafios e potencialidades da agricultura familiar no PNAE em municípios atingidos pela mineração. Retratos de Assentamentos, 21(2), 192-224. https://retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/304/286
Cáritas Diocesana de Crateús (2017). Ipaporanga acolhe Intercâmbio Governamental de Educação Contextualizada. https://caritasdecrateus.org/2017/05/04/ipaporanga-acolhe-intercambio-governamental-de-educacao-contextualizada/
Coelho, T. P. et al. (2020). O poder e a resistência dos movimentos populares e as alternativas ao modelo mineral brasileiro. In: Alves, M. da S. et al., (org.). Mineração: realidades e resistências. São Paulo, Expressão popular, 103-130.
Composto, C. & Navarro, M. L. (2014). Territorios en disputa. Despojo capitalista, luchas en defensa de los bienes comunes naturales y alternativas emancipatórias para América Latina. México: Bajo Tierra Ediciones. https://horizontescomunitarios.files.wordpress.com/2017/02/territorios_en_disputa_bienes_comunes.pdf
Congilio, C. R. (2014). Mineração, trabalho e conflitos amazônicos no sudeste do Pará. Revista de Políticas Públicas, edição especial, São Luís, 195-199.
Durães et al. (2017). Caracterização dos impactos ambientais da mineração na bacia hidrográfica do rio São Lamberto, Montes Claros/MG. Caderno Ciências Agrárias, 9(1), 49-61. https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2957/1793
Espinoza, M. I. M. (2018). Repertorios de acción colectiva frente al extractivismo minero en América Latina. Andamios, México, 15(37), 43-73. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1870-00632018000200043&lng=pt&nrm=iso&tlng=es
Fals Borda, O. (2015). Cómo investigar la realidad para transfor¬marla. In: Fals Borda, O. Una sociología sentipensante para América Latina. Antología y presentación. México, Siglo XXI Editores; CLACSO. https://www.clacso.org.ar/antologias/detalle.php?id_libro=1045
Fernandes, F. R. C. et al. (2009). As grandes minas e o desenvolvimento humano das comunidades do semiárido brasileiro. Revista Ciências Administrativas, Fortaleza, 15(1), 105-132.
Fonseca, E. R., Carneiro, G. C. A., & Vieira, E. M. (2020). Impactos decorrentes de um possível rompimento de uma barragem de mineração no Município de Itabira, Estado de Minas Gerais, Brasil. Research, Society and Development, 9(9), e526997339. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7339
Freire, P. (2019). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
Garavito, C. R. (2016). Extractivismos versus Derechos Humanos. Crónicas de los nuevos campos minados en el Sur Global. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
Giacarra, N. (2009). Territorios en disputa: los bienes naturales en el centro de la escena. Realidad Económica, (217), 2009, 51-68. https://www.iade.org.ar/system/files/ediciones/realidad_economica_217.pdf
Jerônimo, R. N. T. & Souza, R. V. C. (2015). Psicologia ambiental: um estudo acerca da resistência frente à mineração em içara, SC. Psicologia & Sociedade, Criciúma-SC, 27(1), 80-86.
Pontes, J. C. et al. (2016). Impactos ambientais do desmonte de rocha com uso de explosivos em pedreira de granito de Caicó-RN. Geociências, São Paulo, UNESP, 35(2), 267- 276. https://www.revistageociencias.com.br/geociencias-arquivos/35/volume35_2_files/35-2-artigo-09.pdf
Layrargues, P. P. & Puggian, C. (2018). A Educação Ambiental que se aprende na luta com os movimentos sociais: defendendo o território e resistindo contra o desenvolvimentismo capitalista. Pesquisa em Educação Ambiental, 13(1), 131-153. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/13488/8592
Lima, K. D. R. et al. (2015). Seleção de espécies arbóreas para revegetação de áreas degradadas por mineração de piçarra na caatinga. Revista Caatinga, Mossoró, 28(1), 203-213. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/122318/1/Khadidja-et-al-selecao-de-especies-arboreas-para-revegetacao.pdf
Osório, J. (2012). Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo, Boitempo.
Porto, M. F. S. (2016). A tragédia da mineração e do desenvolvimento no Brasil: desafios para a saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(2), 1-3.
Ruas, E. D. et al. (2008). Metodologia Participativa de Extensão Rural. Santana, R. H. & Grando, B. S. Povos Tradicionais e Meio Ambiente: Educação Ambiental numa perspectiva Intercultural em Cáceres-MT. In: III Fórum de Educação e Diversidade, Anais, Mato Grosso, 1-10.
Santos, R. B. (2017). História da educação do campo no brasil: o protagonismo dos movimentos sociais. Teias, 18(51), 210-224. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24758/22819
Sediyama, M. A. N. et al. (2014). Cultivo de hortaliças no sistema orgânico. Revista Ceres, Viçosa, 61 [Suplemento], 829-837. https://www.scielo.br/j/rceres/a/tgKLxJrJvxm7tV7GWnx839h/?format=pdf&lang=pt
Seoane, J. & et al. (2013). Extractivismo, despojo y crisis climática: desafíos para los movimientos sociales y los proyectos emancipatórios de Nuestra América. Buenos Aires, Herramienta, El Colectivo.
Silva, A. T. R. (2015). A conservação da biodiversidade entre os saberes da tradição e a ciência. Estudos Avançados, 29(83), 233-259. https://www.scielo.br/j/ea/a/NKhkQ7sPbVfz9rHRQ8WZ8VJ/?format=pdf&lang=pt
Silva, I. B. & Silva, E. J. L. (2015). A pedagogia da luta pela terra no assentamento Amarela I, São Miguel de Taipu-PB. Revista Cocar, Belém, 9(17), 85-95. https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/505
Souza, M. M. O. (2009). A utilização de metodologias de diagnóstico e planejamento participativo em assentamentos rurais: o diagnóstico rural/rápido participativo (DRP). Em Extensão, Uberlândia, 8(1), 34-47.
Svampa, M. & Antonelli, M. (2010). Minería transnacional, narrativas del desarrollo y resistencias sociales. Buenos Aires, Editorial Biblos, 2010.
Verdejo, M. E. Diagnóstico Rural Participativo una guía práctica. Santo Domingo, Centro Cultural Poveda, 119 p.
Vieira, L. P. O. & Xavier, J. B. (2014). A atuação do Estado frente à indústria mineradora em Conceição do Mato Dentro/MG como instrumento de (in) efetivação do texto constitucional. Em Debate, Florianópolis, (9), 74-89. https://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/article/view/1980-3532.2013n9p74
Villar, F. J. V. & Delgado, D. L. (2019). Minería, movimientos sociales y la expansión de China en América Latina. Desafíos, Bogotá- Colombia, 31(2), 375-410. http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S0124-40352019000200375&script=sci_abstract&tlng=pt
Stark, A. A. P. et al. (2021). Intoxicação por chumbo: conflitos ambientais na América do Sul e perspectiva sob a conservação de aves silvestres. Research, Society and Development, 10(2), e42510212701. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12701
Yoshida, T. P. (2005). Percepção ambiental e mineração na área urbana de Jaguariúna, SP. 134 f. Dissertação (Mestrado). Curso de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Maria Gilmara Vieira da Silva; Lia Pinheiro Barbosa; Marcelo Campelo Dantas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.