¿Cómo la salud cuida de la propia salud? Sentidos identitarios adoptados por estudiantes de medicina que presentan hábitos alimenticios extremos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27370

Palabras clave:

Estudiantes de medicina; Comportamiento alimentario; Autocuidado.

Resumen

El individuo construye su identidad en un contexto influenciado por ideologías y normas enraizadas en la cultura a la que pertenece, pudiendo acarretar dietas extremas, prácticas de actividad física extenuante, uso de medicamentos y otros hábitos potencialmente perjudiciales para conseguir un objetivo estético. Debido a la complejidad de desenvolver hábitos alimentares extremos y trastornos alimentares, son englobados factores psicosociales, tales como vivencias, sentimientos y vida cotidiana, los cuales son fuente de factores predisponentes, precipitantes y sustentadores del proceso salud-enfermedad del individuo. Considerando la rutina de los estudiantes de medicina y el acceso a la información en el área de la salud, surge la propuesta de analizar el desenvolvimiento de hábitos alimentares extremos en adultos jóvenes de los cursos de medicina de la ciudad de São João del Rei - MG. Utilizando metodologías cualitativas y cuantitativas, fueron seleccionados siete voluntários, con base en las puntuaciones obtenidas en el cuestionario Eating Attitudes Test (EAT-26). La recolección de datos se realizó a través de entrevistas, basadas en la Historia Oral Temática y cinco preguntas orientadoras. El análisis de datos siguió los criterios de Análisis de Contenido de Bardin. Los encuestados consideran que sus hábitos alimentícios extremos están vinculados a demandas sociales y familiares, a mecanismos de compensación y culpa, a fenómenos psiquiátricos, a la influencia digital, a la pandemia COVID-19 y al asistencialismo de profesionales. Se encontraron variaciones discursivas en cuanto a la influencia positiva o negativa de estos factores en el desenvolvimento de hábitos alimentares extremos.

Citas

Alves, D., Pinto, M., Alves, S., Mota, A. & Leirós, V. (2009). Cultura e imagem corporal. Motricidade. 5(1), pp. 1-20. Recuperado em 03 setembro, 2019, de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273020559002

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barros, M. B. A., Lima, M. G., Malta, D. C., Szwarcwald C. L., Azevedo, R. C. S. de, Romero, D., Souza, P. R. B. S. Jr., Azevedo, L. O., Machado, I. E., Damacena, G. N., Gomes, C. S., Werneck, A. O., Silva, D. R. P. da, Pina, M. F. de & Gracie, R. (2020). Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 29(4), p. e2020427. Recuperado em 12 outubro, 2020, de https://www.scielosp.org/article/ress/2020.v29n4/e2020427#

Costa-Val, A., Coelho, V. A. A., Machado, M. N. M., Campos, R. T. O, Modena C. M. (2019). Sobre anorexias e bulimias: concepções e suposições etiológicas na perspectiva dos profissionais de Saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 23, p. e170293. Recuperado em 20 dezembro, 2021, de https://www.scielo.br/j/icse/a/WXf7NTXhwFSWWtyv6rKFF4h/?lang=pt#

Coutinho, C. de O., Mota, T. M. L., Santos, L. P., Silva, T. S. da, Conde, T. N., Mulder, A. da R. P. ., & Seixas, C. M. (2021). The impact of the COVID-19 pandemic on eating disorders and their treatment: an integrative literature review. Research, Society and Development, 10(10), p. e418101019015. Recuperado em 10 janeiro, 2022, de https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19015

Dunker, K. L. L., Alvarenga, M. S., Teixeira, P. C., Grigolon, R. B. (2021). Effects of participation level and physical activity on eating behavior and disordered eating symptoms in the Brazilian version of the New Moves intervention: data from a cluster randomized controlled trial. Sao Paulo Medical Journal. 139(3), pp. 269-278. Recuperado em 10 janeiro, 2022, de https://www.scielo.br/j/spmj/a/ZPzhXmJ9hB8MQfnfpm4SXxx/?lang=en

Figueiredo, M. D., Cunha, D. R., Araujo, A. I. G., Santos, C. M., Suplicy, H. L., Boguszewski, C. L. & Radominski, R. B. (2014). Comportamento alimentar e perfil psicológico de mulheres obesas. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental. 3(1), pp. 43-54. Recuperado em 22 março, 2019, de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/6

Lima, A. F. de, Batista, K. A. & Lara, N. Jr. (2013). A ideologia do corpo feminino perfeito: questões com o real. Psicologia em Estudo. 18(1), pp. 49-59. Recuperado em 23 março, 2019, de https://www.scielo.br/j/pe/a/dj8qFH9Dk5SBKtLNhnYDY4q/abstract/?lang=pt

Fiedler, P. T. (2008). Avaliação da qualidade de vida do estudante de medicina e da influência exercida pela formação acadêmica. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Fortes, L. S., Amaral, A. C. S., Almeida, S. S., Conti, M. A. & Ferreira, E. C. (2016). Qualidades psicométricas do Eating Attitudes Test (EAT26) para adolescentes brasileiros do sexo masculino. Psicologia: teoria e pesquisa. 32(3), pp. e323220-e323220. Recuperado em 14 abril, 2019, de https://www.scielo.br/j/ptp/a/hrw8b7HjvcDqTSD9BjDdXqP/?lang=pt

Freitas, C. M. S. M. de, Lima, R. B. T., Costa, A. S. & Lucena, A. Filho. (2010). O padrão de beleza corporal sobre o corpo feminino mediante o IMC. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. 24(3), pp. 389-404. Recuperado em 17 novembro, 2019, de https://www.scielo.br/j/rbefe/a/rMpVx4jWKSSJmm9zsGT6fjh/?format=pdf&lang=pt

Klotz-Silva, J., Prado, S. D., & Seixas, C. M. (2017). A força do" hábito alimentar": referências conceituais para o campo da Alimentação e Nutrição. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 27(4), pp. 1065-1085. Recuperado em 08 agosto, 2020, de https://www.scielo.br/j/physis/a/7VGgLwJzNN3VVB8pwKLTNFS/abstract/?lang=pt

Lofrano-Prado, M. C., Prado, W. L., Piano, A. & Dâmaso, A. R. (2011). Obesidade e transtornos alimentares: a coexistência de comportamentos alimentares extremos em adolescentes. ConScientiae Saúde. 10(3), p-p. 579-589. Recuperado em 14 fevereiro, 2019, de https://www.scielo.br/j/physis/a/7VGgLwJzNN3VVB8pwKLTNFS/abstract/?lang=pt

Morgan, C. M., Vecchiatti, I. R., & Negrão, A. B. (2002). Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais. Revista Brasileira de Psiquiatria. 24(3), pp. 18-23. Recuperado em 21 julho, 2020, de https://www.scielo.br/j/rbp/a/4k6LHnmVLtm8Yr3LPMbp6vC/abstract/?lang=pt

Pereira, D. A. A., Doimo, L. A. & Kowalski, M. (2010). Discurso estético do corpo – o autocuidado de mulheres. Revista Eletrônica de Ciências Sociais. (6), pp. 33-59. Recuperado em 29 novembro, 2019, de https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/17100

Ramos-Dias , J. C., Libardi, M. C. Zillo, C. M., Igarashi, M. H. & Senger, M. H. (2010). Qualidade de vida em cem alunos do curso de medicina de Sorocaba - PUC/SP. Revista Brasileira de Educação Médica. 34(1), pp. 116-123. Recuperado em 18 junho, 2019, de https://www.scielo.br/j/rbem/a/m7rqnw9tkwSyW3TwbyR3WRL/abstract/?lang=pt

Ramos-Jiménez A., Torres, R. P. H., Medrano, A. W., Romero R. U., Barahona I., Molina R. V. (2017). Body shape as body image determinant in university students. Nutrición Hospitalaria, 34(5), pp. 1112-1118. Recuperado em 25 junho, 2019, de https://www.nutricionhospitalaria.org/index.php/articles/00744/show

Silva, A. H. & Fossá, M I. T. (2015). Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica. 16(1), pp. 1-14. Recuperado em 08 dezembro, 2019, de http://arquivo.revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/2113/1403

Silva, F. B., Mascia, A. R., Lucchese A. C., Marco M. A. de, Martins, M. C. F. N. & Martins, L. A. N. (2009). Atitudes frente a fontes de tensão do curso médico: um estudo exploratório com alunos do segundo e do sexto ano. Revista Brasileira de Educação Médica. 33(2), pp. 230-239. Recuperado em 12 setembro, 2020, de https://www.scielo.br/j/rbem/a/bmGZnrvywsgzS7qNTZSFPVR/?lang=pt

Silva, G. L. da. (2008). Percepção da imagem corporal em mulheres com depressão. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista, Bauru, São Paulo, Brasil.

Silva, I. J. S., Oliveira, M. F. V. de, Silva, S. E. D. da, Polaro, S. H. I., Radunz, V., Santos, E. K. A. dos & Santana, M. E. de. (2009). Cuidado, autocuidado e cuidado de si: uma compreensão paradigmática para o cuidado de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 43(3), p. 697-703. Recuperado em 11 outubro, 2020, de https://www.scielo.br/j/reeusp/a/S6s3fgFMbtMjMRfwncZ7WrP/abstract/?lang=py

Tramontt, C. R., Schneider, C. D. & Stenzel, L. M. (2014). Compulsão alimentar e bulimia nervosa em praticantes de exercício físico. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 5(20), pp. 383-387. Recuperado em 06 maio, 2019, de https://www.scielo.br/j/rbme/a/9fHL4qzqKb9HvpYVyV3RDYw/?lang=pt

Publicado

19/03/2022

Cómo citar

FERREIRA , F. Q. .; CARVALHO, A. de M. R. .; HERNANDES, B. L. T. .; ALVES, F. R. F. .; MARQUES, C. R. .; COUTINHO, P. N. B. .; VASCONCELLOS, R. C. .; FEITOSA, Y. A. .; MIRANDA , S. F. .; DAMÁZIO, L. C. M. . ¿Cómo la salud cuida de la propia salud? Sentidos identitarios adoptados por estudiantes de medicina que presentan hábitos alimenticios extremos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e31111427370, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27370. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27370. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud