La práctica como componente curricular en los cursos de Educación Física en la EAD: implicaciones para la formación inicial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27412

Palabras clave:

Educación Física; Formación Inicial; La práctica como componente curricular.

Resumen

La Práctica como Componente Curricular (PCC) tiene como intención promover la articulación del conocimiento específico (teoría) con su aplicación (práctica) en el contexto de la acción docente, buscando fortalecer la formación inicial desde la reflexión, la observación y la resolución de situaciones problemáticas de futuros profesores en relación con su campo de actuación. Así, este estudio tuvo como objetivo analizar las implicaciones que la disciplina de PCC promueve para la formación inicial del estudiante de pregrado en Educación Física. Se trata de una investigación cualitativa del tipo analítico y descriptivo. La muestra estuvo compuesta por 48 académicos del primer período en Educación Física – licenciatura, en la modalidad EAD, de la Universidad Estatal Vale do Acaraú-UVA. Se utilizó como instrumento de recolección de datos un cuestionario estructurado con seis preguntas abiertas. Los datos fueron sometidos a la técnica de análisis temático, propuesta por Minayo (2014). Los resultados muestran que los estudiantes reconocen la importancia de la disciplina de PCC en su formación inicial, puesto que les permite relacionar la teoría y la práctica, fortaleciendo así su formación académica y su futura actuación profesional. Los estudiantes también destacan la relevancia de esta disciplina en el curso de Educación Física a distancia, puesto que permite la inserción en la dimensión práctica de la enseñanza. Se concluye, de esta forma, que la disciplina de PCC posibilita la construcción de conocimientos relacionados con los futuros campos de actuación profesional de los estudiantes de pregrado en Educación Física mediante la aproximación y la experiencia con el contexto social de la Educación Física escolar, relacionando la teoría y la práctica con la formación académica.

Biografía del autor/a

Maria Petrília Rocha Fernandes, Universidade Estadual do Ceará

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestre em Ensino na Saúde (CMEPES/UECE). Professora de Educação Física da Secretaria Estadual de Educação do Ceará (SEDUC). Tutora do Curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UAB/UVA). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física Escolar (GEPEFE/UECE).

Luiz Carlos da Silva Junior, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Possui Graduação em Bacharelado e Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (1995). Especialização em Educação Física Escolar(1996). Atualmente é Professor Efetivo Assistente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Mestre em Educação Física na Universidade Católica de Brasília- UCB(2012).Doutor em Ciências da Educação com ênfase em Educação Física na Universidade de San Lorenzo-UNISAL(2015).

Antônio Madeira Filho, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (1990). Especialista em Gestão Ambiental-ESDEMA-UVA. Mestre em Gestão e Modernização Pública pela Universidade Internacional de Lisboa/UVA.  Atualmente é professor Assistente E na Universidade Estadual Vale do Acaraú. Coordenador do Curso de Educação Física (UAB/UVA).

Mabel Dantas Noronha Cisne, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora de Educação Física da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física Escolar (GEPEFE/UECE).

Jéssica Bruna Faustino Moura, Universidade Estadual do Ceará

Mestranda em Ensino da Saúde - UECE. Especialista em Educação Física na Educação Básica - UECE. Graduada em Educação Física - UVA. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Física Escolar - GEPEFE/UECE.

Tayna Christine Fontenele Nunes, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará - UECE(2018). Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho (2013.) Possui licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2009). Coordenadora do Curso de Educação Física EaD da Faculdade Luciano Feijão. 

Heraldo Simões Ferreira, Universidade Estadual do Ceará

Doutorado em Saúde Coletiva (UECE). Professor Adjunto e Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação (UECE). Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física Escolar (GEPEFE/UECE).

Citas

Barros, M. S. F, Paschoal, J. D, Vicentini, D. J, Almeida, J. D. F, Ferreira, A. L, & Barros, P. C. S. (2020). A relação Teoria e Prática na formação docente: condição essencial para o trabalho pedagógico. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 15(1). 305-318.

Belloni, M. L. (2012). Educação a distância. Autores Associados.

Bracht, V, & González, F. J. (2005). Educação física escolar. In: González, F. J., Fensterseifer, P. E. (Orgs.). Dicionário crítico de educação física. Unijuí. 150-156.

Brasil (2002). Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de janeiro de 2002.

Brasil (2002). Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de maio de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de janeiro de 2002.

Brasil (2002). Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Instituiu a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 de março de 2002.

Brasil. (2015). Conselho Nacional de Educação. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Resolução CNE/CP n. 02/2015, de 1º de Julho de 2015.

Brasil. (1996). Presidência da República. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) nº 9.394, de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto.

Brasil. (2006). Casa Civil. Decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil UAB. Diário Oficial da União, Brasília, 8 jun. 2006.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde.

Dourado, L. F. (2015). Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério da educação básica: concepções e desafios. Educação e sociedade. Campinas. 36 (131). 299-324.

Dutra, E. F. (2009). Relação entre Teoria e Prática em Configurações Curriculares de Cursos de Licenciatura. In: Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis/SC. 1-12.

Felden, E. L, & Kronhardt, C. A. C. (2011). A universidade e a formação de professores. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI. 7(12). 37-45.

Fernandes, C. M. B, & Cunha, M. I. (2013). Formação de professores: tensão entre discursos, tensão entre discursos, políticas, teorias e práticas. Revista Inter-Ação, Goiânia. 38 (1). 51-65.

Fernandes, C. M. B, & Fernandes, S. (2005). As questões da prática pedagógica como componente curricular nas Licenciaturas. In: ANPED - 40 anos da pós-graduação em educação no Brasil. Caxambú. Anais... Caxambú. 01-05.

Flores, M. A. (2010). Algumas reflexões em torno da formação inicial de professores. Educação,. 33(30). 182-188.

Gatti, B. A, Barretto, E. S. de S., & André, M. E. D. A. (2011). Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Unesco.

Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa: UAB/UFRGS e SEAD/UFRGS. Editora da UFRGS.

Gomes, V.C. F. (2020). A prática como componente curricular: formação inicial e constituição da identidade docente nos cursos de licenciatura em geografia – UFU e UFTM.

Imbernón, F. (2011). Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. (9a. ed.). Cortez.

Libâneo, J. C., & Pimenta, S. G. (2002). Formação dos profissionais da Educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. Cortez.

Lima, I. S. M. S. de, Andrade, A. I., & Costa, N. M. V. N. da. (2020). A prática pedagógica na formação inicial de professores em Cabo Verde: Perspectivas dos supervisores. Educ. Form., 5, (13). 3-26.

Lisboa, M. M., & Pires, G. D. L. (2013). Tecnologias e a formação inicial do professor de educação física: reflexões sobre a educação a distância. Atos de pesquisa em educação .8 (1). 60-81.

Minayo, M. C. S. (2014). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. (14a ed.), Hucitec-Abrasco.

Nóvoa, A. (1995). Profissão Professor. Porto Editora.

Quaranta A. M., & Pires G. D. L. Formação de professores de Educação Física na EAD: inserção na cultura escolar através do estágio supervisionado. Revista brasileira Ciência e Movimento. 21(1).51-65.

Real, G. C. M. (2012). A Prática como Componente Curricular: o que isso significa na prática? Educação e Fronteiras On-Line. 2(5). 48-62.

Sampieri, R. H., Collado, C. F., Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. (5a ed.), Penso.

Saviani, D. (2009). Formação de professores: aspectos e teóricos do problema no contexto brasileiro. In. Revista Brasileira de Educação. 14(40).

Silvério, L. E. R. (2014). As práticas pedagógicas da docência na formação acadêmico-profissional em Ciências Biológicas. Florianópolis, UFSC, 2014. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) - Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis- SC.

Souza Neto, S. de, & Silva, V. P. da. (2014). Prática como componente curricular: questões e reflexões. Revista Diálogo Educacional. 14(43).889-909.

Vaillant, D, Marcelo, C. (2002). Ensinando a ensinar: As quatro etapas de uma aprendizagem. Editora UTFPR.

Publicado

24/03/2022

Cómo citar

FERNANDES, M. P. R.; SILVA JUNIOR, L. C. da .; MADEIRA FILHO, A. .; CISNE, M. D. N. .; MOURA, J. B. F. .; NUNES, T. C. F. .; FERREIRA, H. S. . La práctica como componente curricular en los cursos de Educación Física en la EAD: implicaciones para la formación inicial. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e48911427412, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27412. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27412. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales