Eficiência da adubação fosfatada no feijoeiro em função de doses de polímero superabsorvente misturado ao fertilizante
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27470Palavras-chave:
Déficit hídrico; Difusão de P; Eficiência de uso da água.Resumo
O recurso hídrico é um dos principais fatores limitantes para a produtividade das culturas. A má distribuição de chuvas é um grave problema na agricultura de sequeiro. Ocorrência de períodos de déficit hídrico no solo em fases mais sensíveis da cultura podem resultar em perdas expressivas na produtividade e no aproveitamento dos nutrientes. O uso de Polímeros Superabsorventes pode ser uma estratégia para minimizar os riscos de plantio em condições de déficit hídrico. Desta forma, objetivou-se determinar respostas fisiológicas e os componentes de produção de feijão (Phaseolus vulgaris) em resposta à adubação fosfatada combinada com doses de polímeros na presença ou ausência de deficiência de água no solo. O experimento foi montado em casa de vegetação em vasos de 150 dm3 com 17 plantas de feijão em cada vaso. Os tratamentos consistiram de três fatores que foram combinados em esquema fatorial: dois regimes hídricos (com e sem déficit hídrico), duas doses de P (ideal e 1/3 ideal) e cinco doses de polímeros (0, 2, 4, 8, 16% equivalente da massa do fertilizante fosfatado para a de 120 kg ha-1 de P2O5). A matéria seca foi aumentada 0,9% na menor dose de P misturada com 16% de polímero sem déficit hídrico e 0,5% na maior dose de P misturada com 5% de polímero sem déficit hídrico. O acúmulo de P foi aumentado 16 e 19% na maior e menor dose de P misturado com 8,6 e 16% de polímero sem déficit hídrico, respetivamente. A taxa fotossintética e condutância estomática foram menores ao submeter às plantas ao déficit hídrico. A concentração de prolina na folha foi maior na menor dose de P misturado com 8% de polímero com e sem déficit hídrico, respetivamente. Os números de vagem por planta aumentaram 21e 6% na maior e menor dose de P misturado com 8,9 e 5,46 % de polímero sem déficit hídrico, respetivamente. O peso de cem grãos apresentou uma diferença de 0,5% na maior e menor dose de P misturado com 2,41 e 16% de polímero sem déficit hídrico. A produção de grãos por vaso foi aumentada 22 e 24% na maior e menor dose de P misturado com 13,7 e 16% de polímeros sem déficit hídrico, respetivamente. A EUA aumentou 21 e 24% na maior e menor dose de P misturado com 5,89 e 6,81% de polímero sem déficit hídrico, respetivamente. Polímeros superabsorventes pode ser uma alternativa para prolongar a umidade do solo e aumentar a eficiência do fertilizante fosfatado.
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