Síndrome congénito del virus Zyka, maternidad y vivencias

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28350

Palabras clave:

Zika virus; Poder familiar; Enseñanza en salud; Etnografía.

Resumen

La infección por el virus Zika en mujeres embarazadas se asoció con microcefalia en recién nacidos, con los primeros casos informados en Maranhão a fines de 2015. A mediados de 2017, se inauguró un servicio de atención interdisciplinaria para familias de niños con Zika congénito en São Luís, Maranhão. Síndrome viral (SCZV). Este artículo describe la atención ofrecida en circuitos de experiencias en este Servicio de Referencia que desarrolla un método para favorecer el vínculo madre-bebé, posibilitando una resignificación de la maternidad. Se trató de una investigación cualitativa de carácter autoetnográfico, utilizando como recolección de datos la investigación documental, la observación participante y las entrevistas grupales basadas en Grupos Operativos. Se pudo observar el acercamiento de estas madres a sus hijos, donde a partir de circuitos de vivencias se intentó innovar el proceso de cuidar, permitiendo que la familia asumiera el rol protagónico del cuidado. Las intervenciones sistematizadas permitieron el intercambio de experiencias y la consolidación de aprendizajes, reemplazando y superando actividades enfocadas en el cuidado de la enfermedad y enfocadas en la rehabilitación del niño.

Biografía del autor/a

Claudia Barbastefano Monteiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac (1986), Habilitação em Enfermagem de Saúde Pública pela Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac (1987), Licenciatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1995), pós-graduação lato sensu em Assistência ao Psicótico, pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ/IPUB (2000) e mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2004). Doutora em Ciências pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2019). Servidora  do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil/UFRJ no cargo de enfermeira assistencial das enfermarias e  preceptora da Escola de Enfermagem Anna Nery e da Residência Multiprofissional do IPUB/UFRJ. Atualmente no Polo de assistência em saúde mental dos trabalhadores da UFRJ - SAPS.  Experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Psiquiátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, enfermagem psiquiátrica, psiquiatria, saúde pública, atenção à saúde mental e saúde do trabalhador.

Citas

Aragão, R. O. (2004). Narcisismo materno e criação do espaço psíquico para o bebê. In Casa do Psicólogo (Ed.), O bebê, o corpo e a linguagem (pp. 91–101). São Paulo.

Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. (Jorge Zahar, Ed.). Rio de Janeiro.

Benevides, R., & Passos, E. (2005). A humanização como dimensão pública das políticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3), 561–571. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300014

Berger, L., & Ellis, C. (2002). Composing Autoethnographic stories. In Knof (Ed.), Doing cultural anthropology. (pp. 151–166).

Brasil. (2017). Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 35. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância Em Saúde, 48(29).

Brasil. (2018). Monitoramento integrado de alterações nos crescimentos e desenvolvimentos relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas, até a Semana Epidemiológica 30 de 2018. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância Em Saúde, 49(39).

Brice, C. W. (1982). Mourning throughout the life cycle. The American Journal of Psychoanalysis, 42(4), 315–325. https://doi.org/10.1007/BF01252901

Brunoni, D., Blascovi-Assis, S. M., Osório, A. A. C., Seabra, A. G., Amato, C. A. de la H., Teixeira, M. C. T. V., … Carreiro, L. R. R. (2016). Microcefalia e outras manifestações relacionadas ao vírus Zika: impacto nas crianças, nas famílias e nas equipes de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(10), 3297–3302. https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.16832016

Ferrari, J. P. (2004). Reações dos pais diante do diagnóstico de paralisia cerebral em crianças com até 4 anos. Cad. Pós-Graduação Em Distúrbios Do Desenvolv, 4(1), 25–34.

Hajra, A., Bandyopadhyay, D., & Hajra, S. (2016). Zika virus: A global threat to humanity: A comprehensive review and current developments. North American Journal of Medical Sciences, 8(3), 123. https://doi.org/10.4103/1947-2714.179112

Lechat, M. F., & Dolk, H. (1993). Registries of congenital anomalies: EUROCAT. Environmental Health Perspectives, 101(suppl 2), 153–157. https://doi.org/10.1289/ehp.93101s2153

Lima, C. (2017). Deputado critica governador por não cumprimento de promessa.

Martins, G. (2001). Laços atados: A morte do jovem no discurso materno. (Moinho do Verbo, Ed.). Curitiba.

Oliveira, W. K. de, Cortez-Escalante, J., Oliveira, W. T. G. H. De, Carmo, G. M. I. do, Henriques, C. M. P., Coelho, G. E., & França, G. V. A. de. (2016). Increase in reported prevalence of microcephaly in infants born to women living in areas with confirmed Zika Virus transmission during the first trimester of pregnancy: Brazil, 2015. Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR), 65(9), 242–247.

Pichon-Rivière, E. (1988). Teoria do vínculo. (M. Fontes, Ed.). São Paulo.

Pichon-Rivière, E. (2009). O processo grupal. (M. Fontes;, Ed.) (8th ed.). São Paulo.

Silva, R. H. da, & Júnior, N. K. (2017). Multiculturalismo, sociedades complexas e povos tradicionais: uma perspectiva interdisciplinar. Revista de Humanidades, 32(02), 295–304. https://doi.org/10.5020/23180714.2017.32.2.295-304

Szejer, M., & Stewart, R. (1997). Nove meses na vida da mulher: uma abordagem psicanalítica da gravidez e do nascimento. (C. do Psicólogo, Ed.). São Paulo.

Victora, C. G., Schuler-Faccini, L., Matijasevich, A., Ribeiro, E., Pessoa, A., & Barros, F. C. (2016). Microcephaly in Brazil: how to interpret reported numbers? The Lancet, 387(10019), 621–624. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)00273-7

Winnicott, D. W. (2000). Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas. (Imago, Ed.). Rio de Janeiro.

Publicado

07/04/2022

Cómo citar

DINIZ NETO , J. A. .; PITTA, A. M. F. .; ARNAUD, A. C. de V. A. .; MONTEIRO, C. B. .; LOYOLA, C. M. D. . Síndrome congénito del virus Zyka, maternidad y vivencias. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e28911528350, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28350. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28350. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud