Educação permanente em farmácias ambulatoriais e comunitárias: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29066Palavras-chave:
Educação continuada; Educação continuada em farmácia; Ensino; Farmacêuticos; Técnicos em farmácia.Resumo
Na cadeia do medicamento, o farmacêutico e os atendentes de farmácia são o último contato do serviço de saúde com o usuário. Compete a esses profissionais a responsabilidade da entrega do medicamento e orientação quanto ao tratamento. Por isso, é essencial que haja uma capacitação adequada e educação permanente para os profissionais do setor. A educação permanente em saúde é construída a partir dos problemas diários vistos coletivamente e de ações educativas que buscam alternativas e soluções para a transformação das práticas em saúde. O objetivo da pesquisa foi verificar a implementação e necessidade da educação permanente em saúde em farmácias ambulatoriais e comunitárias por meio de artigos publicados recentemente na literatura. Para isso, foi utilizado o método de revisão integrativa da literatura por meio das bases de dados Medline, Lilacs e Scielo. Foram encontrados 991 artigos e selecionadas 13 produções científicas para leitura completa e síntese, após aplicação dos critérios de exclusão. A literatura não aborda especificamente a necessidade da educação permanente em farmácias comunitárias tanto para farmacêuticos quanto para outros profissionais de farmácia como técnicos ou balconistas. A maioria dos estudos avalia os resultados da educação continuada para farmacêuticos. Embora os conceitos de educação permanente e educação continuada se confundam, fica clara a necessidade da educação permanente e importância no ambiente das farmácias. A educação aumenta o conhecimento dos profissionais e gera maior confiança tanto para o trabalhador quanto para o paciente, aumentando a qualidade do atendimento e da dispensação de medicamentos.
Referências
Botelho, L. L. R., de Almeida Cunha, C. C., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e sociedade, 5(11), 121-136.
Brasil. Ministério da Saúde (BR). (2013). Anexo 3: Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. <https://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_meficamentos.pdf>
Cardoso, I. M. (2012). " Rodas de educação permanente" na atenção básica de saúde: analisando contribuições. Saúde e Sociedade, 21, 18-28.
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo – CRF-SP (2017). Manual de orientação ao farmacêutico: aspectos legais da dispensação. São Paulo: CRF-SP, 64 p. <http://www.crfsp.org.br/documentos/materiaistecnicos/Aspectos_Legais_da_Dispensacao.pdf>
Fleming, M. L., Phan, Y., Ferries, E. A., & Hatfield, M. D. (2016). Educating pharmacists on a prescription drug monitoring program. Journal of pharmacy practice, 29(6), 543-548.
Freire, I. L. S., Dos Santos, F. R., dos Santos Barbosa, J., da Silva, B. C. O., da Silva, I. S., & de Freitas, A. A. L. (2019). Conhecimento e atuação dos profissionais da farmácia sobre a dispensação dos medicamentos. Arquivos de Ciências da Saúde, 26(2), 141-145.
Gonçalves, G. F., Cordeiro, B. C., Dias, M. M., & Messias, C. M. (2020). Educação permanente na assistência farmacêutica ao paciente com HIV: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 9(3), e70932426-e70932426.
Lahrman, R., Johnson, A., Heaton, P. C., Frede, S. M., & Schwartz, R. (2019). Assessment of community pharmacists’ confidence, foundational knowledge, and coordination of care activities in patients with cancer as a chronic condition. Journal of the American Pharmacists Association, 59(4), S106-S111.
Latif, A., Gulzar, N., Lowe, F., Ansong, T., & Gohil, S. (2021). Engaging community pharmacists in quality improvement (QI): a qualitative case study of a partnership between a Higher Education Institute and Local Pharmaceutical Committees. BMJ Open Quality, 10(1), e001047.
Laven, A., Deters, M. A., Rose, O., Schwender, H., Smaranda, A., Waltering, I., & Laeer, S. (2018). PharmAdhere: training German community pharmacists with objective structured clinical examinations. International journal of clinical pharmacy, 40(5), 1317-1327.
Marin, N., Luiza, V. L., Osorio-de-Castro, C. G., & Machado-dos-Santos, S. (2003). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. In Assistência farmacêutica para gerentes municipais (pp. 334-p).
Nascimento Jr, J. M., Paganelli, M. O., Tavares, N. U. L., Soeiro, O. M., & Costa, K. S. (2016). Dispensação: dispensar e entregar não são sinônimos. Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde no Brasil. Brasília, Brazil, 1, 1-5.
Nguyen, T. S., Nguyen, T. L. H., Van Pham, T. T., Cao, T. B. T., Hua, S., & Li, S. C. (2018). Effectiveness of a short training program for community pharmacists to improve knowledge and practice of asthma counselling–a simulated patient study. Respiratory medicine, 144, 50-60.
Obreli-Neto, P. R., Dos Reis, T. M., Guidoni, C. M., Girotto, E., Guerra, M. L., de Oliveira Baldoni, A., & Pereira, L. R. L. (2016a). A systematic review of the effects of continuing education programs on providing clinical community pharmacy services. American journal of pharmaceutical education, 80(5).
Obreli-Neto, P. R., Guidoni, C. M., Baldoni, A. D. O., Marusic, S., Castedalli, G., Lahoud, Y. M., ... & Pereira, L. R. L. (2016b). Evaluation of the effectiveness of an Internet-based continuing education program on pharmacy-based minor ailment management: a randomized controlled clinical trial. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 52, 15-26.
Oliveira, N. V. B. V. D., Szabo, I., Bastos, L. L., & Paiva, S. P. (2017). Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas. Saúde e Sociedade, 26, 1105-1121.
Packeiser, P. B., & Castro, M. S. (2020). Evaluation of simulated drug dispensing and patient counseling in the course of pharmaceutical improvement: 2009 to 2015. Pharmacy Practice (Granada), 18(4).
Quintana-Bárcena, P., Lord, A., Lizotte, A., Berbiche, D., & Lalonde, L. (2018). Prevalence and management of drug-related problems in chronic kidney disease patients by severity level: a subanalysis of a cluster randomized controlled trial in community pharmacies. Journal of managed care & specialty pharmacy, 24(2), 173-181.
Sabino, J. A., & Cardoso, R. A. (2010). Perfil e atitudes de balconistas de drogarias ao dispensar medicamentos sem prescrição médica. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 4(3), pág-53.
San Saw, P., Chuah, L. H., & Lee, S. W. H. (2018). A practical approach toward teaching ethics to community pharmacists. International journal of clinical pharmacy, 40(5), 1131-1136.
Santos, P. F., de Arruda Pedrosa, K., & Pinto, J. R. (2016). A Educação Permanente como ferramenta no trabalho interprofissional na Atenção Primária à Saúde. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 10(3), ág-177.
Siaw, M. Y. L., Ang, S. W., & Lee, J. Y. C. (2017). Evaluation of the diabetes, multidisciplinary, experiential (DIAMANTE) program for retail pharmacists: a mixed-method study. Journal of Continuing Education in the Health Professions, 37(2), 116-122.
Silva, D. S. J. R., & Duarte, L. R. (2015). Educação permanente em saúde. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 17(2), 104-105.
Stroschein, K. A., & Zocche, D. A. A. (2011). Educação permanente nos serviços de saúde: um estudo sobre as experiências realizadas no Brasil. Trabalho, Educação e Saúde, 9, 505-519.
Wilbur, K., Shabana, S., Maraghi, F., ElMubark, A., & Kheir, N. (2017). An evaluation of the translation of continuing education into diabetes public health care by pharmacists. International journal of clinical pharmacy, 39(4), 774-782.
Willis, S. C., Seston, E. M., Family, H., White, S., & Cutts, C. (2019). Extending the scope of community pharmacists’ practice to patients requiring urgent care–An evaluation of a training programme using the Theoretical Domains Framework. Health & social care in the community, 27(4), 999-1010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Isabella Candian Bertolin; Benedito Carlos Cordeiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
