Talleres de cocina mejorar la aceptación de alimentos entre los niños de edad escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2952

Palabras clave:

Evaluación sensorial; Frutas; Verduras.

Resumen

El objetivo del trabajo fue desarrollar talleres de cocina con alimentos menos preferidos por los escolares y evaluar su aceptabilidad sensorial y composición físico-química. Participaron 1,010 niños (de 7 y 10 años), matriculados en 10 escuelas públicas en Guarapuava, PR. La preferencia alimentaria de los niños se evaluó mediante un cuestionario autoadministrado. Las preparaciones alimenticias se hicieron con los 10 alimentos menos preferidos por los niños. Se aplicaron talleres de cocina con estos productos, evaluándose en relación con su aceptabilidad sensorial y composición físico-química. Los alimentos menos preferidos por los niños fueron la berenjena (77,6%) y el melón (52,5%). El chayote brigadeiro, la magdalena de calabacín y la mousse de melón recibieron las calificaciones más altas en todos los atributos sensoriales y en la aceptación global. Todas las preparaciones mostraron altos niveles de aceptabilidad (> 70%). Se encontraron niveles más altos de humedad y niveles más bajos de cenizas, carbohidrato, calorías y fibra en la mousse de melón. Se encontraron niveles más altos de cenizas, proteína y carbohidrato para los chips de berenjena, mientras que la empanada de berros y el pastel de acelgas tuvieron el mayor contenido de lípido. Los chips de berenjena y la hamburguesa de lentejas tenían la mayor cantidad de fibra. Se concluye que los cambios en la forma de preparación aumentan la aceptabilidad sensorial de los alimentos nutritivos que presentan una alta tasa de rechazo por parte de los escolares, como las verduras y las frutas. Este efecto ocurre principalmente cuando estos cambios están asociados con una estrategia de aprendizaje como el taller de cocina.

Biografía del autor/a

Jessica Patrícia Cain, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Vinícius da Cruz Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Bruna Callegari Franco, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Luana Aparecida Padilha da Luz, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Elisvânia Freitas dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Daiana Novello, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Citas

Ahern, S. M., Caton, S. J., Blundell, P. & Hetherington, M. M. (2014). The root of the problem: increasing root vegetable intake in preschool children by repeated exposure and flavour flavour learning. Appetite, 80(1): 154-160.

Association of Official Analytical Chemists – AOAC. (2011). Official methods of analysis of AOAC. 18. ed. Gaithersburg: AOAC.

Atwater, W. O. & Woods, C. D. (1896). The chemical composition of american food materials. Washington: Department of Agriculture.

Beauchamp, G. K. & Mennella, J. A. (2011). Flavor perception in human infants: development and functional significance. Digestion, 83(1): 1-6.

Bligh, E. G. & Dyer, W. K. (1959). A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian Journal of Biochemistry and Physiology, 37(8): 911-917.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2005). Regulamento técnico para produtos de vegetais, produtos de frutas e cogumelos comestíveis (Resolução - RDC nº 272, 22 de setembro de 2005). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado em 14 de fevereiro de 2020. http://www.saude.rj.gov.br/comum/code/ Mostrar Arquivo.php?C=MjIwOQ%2C%2C.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento técnico sobre informação nutricional (Resolução – RDC nº 54, 12 de novembro de 2012). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Recuperado em 14 de fevereiro de 2020. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/rdc0054_12_11_2012.pdf/ c5ac23fd-974e-4f2c-9fbc-48f7e0a31864.

Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar - CECANE. (2010). Manual para aplicação dos testes de aceitabilidade no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. São Paulo: CECANE, UNIFESP.

Chen, Q., Goto, K., Wolff, C., Bianco-Simeral, S., Gruneisen, K. & Gray, K. (2014). Cooking up diversity. Impact of a multicomponent, multicultural, experiential intervention on food and cooking behaviors among elementary-school students from low-income ethnically diverse families. Appetite, 80(1): 114-122.

Chu, Y. L., Storey, K. E. & Veugelers, P. J. (2014). Involvement in meal preparation at home is associated with better diet quality among Canadian children. Journal of Nutrition Education and Behavior, 46(4): 304-308.

Dazeley, P. & Houston-Price, C. (2015). Exposure to foods’ non-taste sensory properties. A nursery intervention to increase children’s willingness to try fruit and vegetables. Appetite, 84(1): 1-6.

Dovey, T. M., Staples, P. A., Gibson, E. L. & Halford, J. C. (2008). Food neophobia and 'picky/fussy' eating in children: a review. Appetite, 50(2-3): 181-193.

Food and Agriculture Organization of the United Nations - FAO. (2016) FAO: consumo e produção de leguminosas têm perdido espaço na América Latina. Recuperado em 14 de fevereiro, de 2020. https://nacoesunidas.org/fao-consumo-producao-de-leguminosas-tem-perdido-espaco-na-america-latina/.

Garcia, R. W. D. & Castro, I. R. R. D. (2011). A culinária como objeto de estudo e intervenção no campo da alimentação e nutrição. Ciência e Saúde Coletiva, 16(1): 91-98.

Howard, A. J., Mallan, K. M., Byrne, R., Magarey, A. & Daniels, L. A. (2012). Toddlers’ food preferences. The impact of novel food exposure, maternal preferences and food neophobia. Appetite, 59(3): 818-825.

Maiz, E. & Balluerka, N. E. (2016). Nutritional status and Mediterranean diet quality among Spanish children and adolescents with food neophobia. Food Quality and Preference, 52(1): 133-142.

Menezes, M. F. G. & Maldonado L. A. (2015). Do nutricionismo à comida: a culinária como estratégia metodológica de educação alimentar e nutricional. Hospital Universitário HUPE Pedro Ernesto, 14(3): 82-89.

Mennella, J. A. (2014). Ontogeny of taste preferences: basic biology and implications for health. American Journal of Clinical Nutrition, 99(3): 704-711.

Minim, V. P. R. (2013). Análise sensorial: estudos com consumidores (3a ed.). Viçosa: Editora UFV.

Neef, M., Weise, S. & Adler, M. (2013). Health impact in children and adolescents. Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism, 27(2): 229-238.

Pagani, A. A. C., Leite, T. S., Gois, C. A., Trajano, C. T., Bery, C. C. S. & Silva, G. F. (2015). Avaliação sensorial de chips de batata doce roxa e branca e enriquecida com ácido ascórbico. XXXVII Congresso Brasileiro de Sistemas Particulados, 2. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado em 14 de fevereiro de 2020. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa -Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, M. N. & Sarmento, C. T. M. (2012). Oficina de culinária: uma ferramenta da educação nutricional aplicada na escola. Universitas: Ciências da Saúde, 10(2): 87-94.

Perez, P. M. P. & Germani, R. (2004). Farinha Mista de Trigo e Berinjela: Características Físicas e Químicas. Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos, 22(1): 15-24.

Philippi, S. T. (2014). Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição (2a ed.). Barueri: Manole.

Philippi, S. T. (2013). Tabela de composição de alimentos (4a ed.). Barueri: Manole.

Poelman, A. A. M., Delahunty, C. M. & Graaf, C. (2015). Vegetable preparation practices for 5-6 years old Australian children as reported by their parents: relationships with liking and consumption. Food Quality and Preference, 42(1): 20-26.

Poelman, A. A. M., Delahunty, C. M. & Graaf, C. (2017) Vegetables and other core food groups: A comparison of key flavor and texture properties. Food Quality and Preference, 56(1): 1-7.

Resurreccion, A. V. A. (1998). Consumer Sensory Testing for Product Development. Gaithersburg: Aspen.

Schindler, J. M., Corbett, D. & Forestell, C. A. (2013). Assessing the effect of food exposure on children's identification and acceptance of fruit and vegetables. Eating Behaviors, 14(1): 53-56.

Silva, M. X., Serapio, J., Pieruccia, P. T. R. & Pedrosa, C. (2014). Nutrição escolar consciente: estudo de caso sobre o uso de oficinas de culinária no ensino fundamental. Ciências & Cognição, 19(2): 267-277.

Silva, S. T., Pires, I. S. C., Leão, N., Miranda, L. S. & Ferreira, V. A. (2016). Avaliação do impacto no consumo e na aceitação de frutas de uma cidade do interior de Minas Gerais. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, 12(22): 70-79.

Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos - TACO. (2011). Tabela brasileira de composição dos alimentos (4a ed.). Campinas: NEPA.

Teixeira, E., Meinert, E. M. & Barbetta, P. A. (1987). Análise sensorial de alimentos. Florianópolis: Editora UFSC.

Vieira, M. N. C. M. & Japur, C. C. (2012). Nutrição e Metabolismo: gestão de qualidade na produção de refeições. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Zeinstra, G. G., Koelen, M. A. & Kok, F. J. G. C. (2010). The influence of preparation method on children’s liking for vegetables. Food Quality and Preference, 21(8): 906-914.

Publicado

11/03/2020

Cómo citar

CAIN, J. P.; SILVA, V. da C.; FRANCO, B. C.; DA LUZ, L. A. P.; DOS SANTOS, E. F.; NOVELLO, D. Talleres de cocina mejorar la aceptación de alimentos entre los niños de edad escolar. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e20942952, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2952. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2952. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud