La producción del espacio y las relaciones socioambientales en el Medio Juruá: la construcción de otra gobernanza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29780

Palabras clave:

Carauari; Extractores de caucho; Sostenibilidad; Luchas sociales; Amazonas.

Resumen

Este artículo tuvo como objetivo analizar la producción de espacio en el territorio del Juruá Medio a partir de la gobernanza de las organizaciones sociales que actúan en las cadenas de la socio-bio-diversidad en la región. La episteme utilizada en este estudio fue la producción del espacio. El estudio se realizó a partir de un levantamiento bibliográfico sobre la región, investigación documental y recolección de datos de campo con los actores de la región. El territorio del Medio Juruá está marcado por una historia de opresión de los trabajadores en los ciclos económicos del caucho, pero también por un proceso de luchas y construcciones sociales que cambiaron la forma de las relaciones sociales y ambientales en la región. Este proceso desencadenó la creación de los unidades de conservación para uso sostenible: RESEX del Médio Juruá y RDS Uacari. Las cadenas de socio-bio-diversidad representan una herramienta importante para la sostenibilidad de la región, generando ingresos y garantizando mejoras en la calidad de vida. El proceso de empoderamiento para la creación de organizaciones sociales fue un precursor en la producción del espacio en el Medio Juruá y en el uso sostenible de los recursos naturales de la región.

Citas

Acselrad, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais-o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos avançados, v. 24, n. 68, p. 103-119.

Alegretti, M. H. A. (2002). Construção social de políticas ambientais. Chico Mendes e o Movimento dos Seringueiros. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Brasília – DF.

Alier, J. M. (1997). O ecologismo dos pobres. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, v. 1.

Allegretti, M. (2008). A construção social de políticas públicas. Chico Mendes e o movimento dos seringueiros. Desenvolvimento e meio ambiente, v. 18.

Becker, B. K. (2005). Geopolítica da Amazônia. Estudos avançados, v. 19, n. 53, p. 71-86.

Bernardes, C. (2013). Avaliação integrada de impacto à saúde de ações de saneamento em comunidades de unidades de conservação de uso sustentável na Amazônia. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bernardes, C., Bernardes, R. S., Günther, W. M. R. (2018). Eng Sanit Ambient, v.23 n.4, p. 697 – 706.

Bernardes, R. S. & Costa, A. A. D., Bernardes, C. (2018). Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 48, Edição especial: 30 Anos do Legado de Chico Mendes, p. 263-280.

Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. 2.ed. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil.

Da Silva Guimarães, D. F. (2021). Impactos das cheias no município Carauari, Médio Juruá no Amazonas. Revista Amazônia Latitude.

De Oliveira Moraes & A., Schor, T. (2010). Redes, rios e a cesta básica regionalizada no amazonas, brasil (Nets, rivers and regionalized food staples in Amazonas, Brazil). Acta Geográfica, v. 4, n. 7, p. 79-89.

Derickx, J. (1993). No coração da Amazônia: Juruá o rio que chora. Vozes.

Florentino, G. D., Freitas, J. S., Rodrigues, D. O., Nascimento, J. R. M., Padilha, L. M. (2017). Desafios de pescadores a subsistência na Amazônia. Revista Caribeña de Ciencias Sociales.

Freire, P. (2018). Pedagogia da libertação em Paulo Freire. Editora Paz e Terra.

Gonçalves Junior, O., Spatti, A. C., Pimenta, K. K. P., Baia, P. M. (2021). Redes de Organizações da Sociedade Civil: Proposição de uma ferramenta de análise. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e59010112108, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.12108. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12108. Acesso em: 29 abr. 2022.

Jatobá, S. U. S., Cidade, L. C. F., Vargas, G. M (2009). Ecologismo, ambientalismo e ecologia política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e estado, v. 24, n. 1, p. 47-87.

LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins (do original: La production de l’espace. 4e éd.

Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira versão: início - fev.2006

Lefebvre, H. (2013). Rhythmanalysis: Space, time and everyday life. Bloomsbury Publishing.

Ostrom, E. (2009). A general framework for analyzing sustainability of social-ecological systems. Science, v. 325, n. 5939, p. 419-422.

Raffestin, C. (1993). Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática.

Schweickardt, K. H. S. C. (2010). As diferentes faces do Estado na Amazônia: etnografia dos processos de criação e implantação da RESEX Médio Juruá e da RDS Uacari no Médio Rio Juruá. Rio de Janeiro: UFRJ.

Silva, J. V. C. (2016). Manejo participativo nas várzeas amazônicas e seus efeitos multi-tróficos. Tese (Doutorado em Ecologia) -Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

Siqueira, J. A. S. et al. (2018). A cadeia de valor do açaí: uma estratégia sistêmica na conservação dos agroecossistemas amazônicos no município de Carauari-AM.

Veloso, N. S. L. (2019). Política Pública de Abastecimento Pluvial: Água Da Chuva Na Amazônia, e Por Que Não? Tese (Doutorado e Desenvolvimento Sustentável), Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém.

Vidal, T. C. S. (2020). A usina do Roque: produção (in)sustentável de óleos e Manteigas Vegetais Para Uma Indústria de Cosméticos na Amazônia. Dissertação (Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia) – Universidade Federal do Amazonas, UFAM.

Vidal, T. C. S., Simão, M. O. A. R., De Almeida, V. F. (2021). A sustentabilidade da produção de óleos e manteigas vegetais em comunidade amazônica-RESEX Médio Juruá. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, p. e32710313478-e32710313478.

Publicado

21/05/2022

Cómo citar

GUIMARÃES, D. F. da S.; CUNHA, M. R. F. da .; SCHOR, T.; VASCONCELOS, M. A.; VIDAL, T. do C. S. .; CUNHA, M. da S. La producción del espacio y las relaciones socioambientales en el Medio Juruá: la construcción de otra gobernanza. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e22511729780, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29780. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29780. Acesso em: 6 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales