Aplicación de la metodología Trigger Tool para la detección de reacciones adversas a medicamentos en pacientes de unidades de cuidados intensivos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30696Palabras clave:
Farmacovigilancia; Efectos Colaterales y Reacciones Adversas Relacionados con Medicamentos; Seguridad del Paciente; Unidades de Cuidados Intensivos.Resumen
Los medicamentos son el recurso terapéutico más utilizado en salud, sin embargo, se deben tener en cuenta los riesgos de su uso. La farmacovigilancia es la ciencia responsable del estudio de los problemas relacionados con los medicamentos, incluidas las reacciones adversas a los medicamentos (RAM). La metodología Trigger Tool investiga las RAM a través de disparadores y se ha convertido en una medida complementaria al sistema de notificación voluntaria, con el fin de determinar de forma más auténtica el número de eventos adversos. Este estudio tuvo como objetivo aplicar la metodología Trigger Tool para detectar RAM en pacientes de la unidad de cuidados intensivos (UCI). Se trata de un estudio retrospectivo, descriptivo y transversal realizado en un hospital de alta complejidad. Se creó una lista de desencadenantes basada en el Instituto para la Mejora de la Atención Médica y se realizó un análisis de registros médicos para investigar sospechas de RAM. Las reacciones adversas se clasificaron según la causalidad y la gravedad y se evaluaron los factores desencadenantes. Durante el período de estudio, el 100 % de las RAM se identificaron mediante una búsqueda activa. Mediante el rastreo de medicamentos se encontraron 85 RAM. En cuanto a la causalidad, la mayoría de las reacciones se clasificaron como probables, seguidas de posibles, dudosas y definitivas. En cuanto a la severidad de las reacciones, las moderadas fueron las más frecuentes, seguidas de las reacciones severas. “Naloxona”, “vitamina k”, “protamina”, “fexofenadina” e “hidroxizina” fueron los desencadenantes de mayor rendimiento. La búsqueda activa de RAM a través de la metodología Trigger Toll aplicada por farmacéuticos demostró ser útil en el seguimiento de eventos en pacientes de UCI.
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