La acción de rescisión como causa disruptiva de prescripción
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31204Palabras clave:
Proceso; Acción de rescisión; Prescripción; Jurisprudencia; Tribunal Superior de Justicia.Resumen
En el Estado Constitucional, el derecho y la sociedad conviven, básicamente, debido a la expectativa de armonía social que la primera (la ley) es capaz de proporcionar a la segunda (la sociedad), de acuerdo con los valores sociales en boga y las normas jurídicas positivas, igualmente responsables de garantizar la seguridad jurídica. Uno de los institutos capaces de proporcionar seguridad frente a los conflictos sociales es el carácter definitivo de la figura jurídico-procesal de la cosa juzgada, con miras a verificar, en un momento dado, la inmutabilidad o no disputabilidad del contenido decisorio de la sentencia, aunque los efectos respectivos, en principio, sean modificables por la voluntad de las partes, siempre, con la excepción de las hipótesis legales de derecho no disponible. Por otra parte, si bien tiene por objeto desvincular la resolución de fondo, la acción de rescisión también está influida por el factor tiempo debido a la misma necesidad de seguridad jurídica aplicable a las relaciones procesales, especialmente frente al plazo de prescripción. Así, a partir de una revisión de bibliografía procesal especializada, en este trabajo se analizaron las razones jurisprudenciales por las que se aborda la acción de rescisión como causa de interrupción de la prescripción, cuyos efectos se remontan a la fecha de la demanda original.
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