Ser adolescente y vivir la adolescencia: lo que dicen los adolescentes escolares
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31371Palabras clave:
Adolescente; Adolescencia; Conduta del adolescente; Percepción social.Resumen
La adolescencia corresponde a un período importante para el desarrollo, es cuando el individuo adquiere habilidades en varios dominios, como el social, el motor y el cognitivo. De manera peculiar, los adolescentes presentan diversidad de grupos, comportamientos, gustos y filosofía de vida, así como buscan respuestas a su existencia, ponen en jaque los paradigmas socioculturales y en este movimiento, a veces se rebelan y en muchos otros momentos, se revelan como seres en (trans)formación. Objetivo: comprender, desde la perspectiva del adolescente, los significados atribuidos a la adolescencia por la sociedad actual, los desafíos y potencialidades de este ciclo de vida. Metodología: estudio descriptivo con enfoque cualitativo basado en el marco teórico del Interaccionismo Simbólico. Participaron 40 adolescentes escolares de 11 a 15 años. La recolección de datos se llevó a cabo en octubre y noviembre de 2021 a través de grupos focales. Resultados: los participantes plantearon planteamientos que cuestionan el ideal generalizado de individuo libre y autosuficiente. Sacaron a la luz varias interfaces, relacionándolas con logros, representados en sus discursos, inicialmente por la adquisición de responsabilidades y el desarrollo de la madurez, muchas veces asociadas a la toma de decisiones. La familia y los compañeros fueron considerados importantes para la vivencia de la adolescencia. Las redes sociales surgieron como dispositivos de interacción con los pares y el mundo social. Conclusión: se considera que se debe hablar de “Adolescentes” en lugar de adolescencia, posibilitando aprehender, de forma singular e individual, cómo viven e interpretan las situaciones problemáticas que se presentan en este ciclo de vida, abriendo espacio para el diálogo.
Citas
de Almeida, W. R., dos Santos, J. P., Gonçalves, L. G. de O., & Farias, E. dos S. (2020). Atividade fí¬sica e tempo de tela associada a gordura corporal em adolescentes. RBPFEX - Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 13(88), 1386-1393.
Argimoin, I. I. L.; Terroso, L. B. (2016). Dependência de internet e habilidades sociais em adolescentes. Estudos e Pesquisas em Psicologia, vol.16. Rio de Janeiro
Brasil. (2019). Cuidado integral à saúde da criança e do adolescente. Módulo 4- Curso de Especialização em Saúde da Família. Ministério da Saúde: UNASUS.
Bueno, T., Alves, M., & Vasques, F. F (2017). Interacionismo simbólico como ferramenta teórica e metodológica para o estudo no ciberespaço. Razón y Palabra, 21 (96), 456-475.
Carvalho, R. G., Fernandes, E., Câmara, J., Gonçalves, J. A., Rosário, J., Freitas, S., & Carvalho, S. (2017). Relações de amizade e autoconceito na adolescência: um estudo exploratório em contexto. Estudos de Psicologia (Campinas), 34(3), 379-388. https://dx.doi.org/10.1590/1982-02752017000300006
Carvalho, R. G., & Novo, R. F. (2013). Características da personalidade e relacionamento interpessoal na adolescência. Avaliação Psicológica, 12(1), 27-36.
Carvalho, V. D. de, Borges, L. O., & Rêgo, D.P. do. (2010). Interacionismo simbólico: origens, indivíduos e contribuições aos estudos em Psicologia Social. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 146-161. https://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000100011
Castro, L. R.; Mattos, A. R. (2016). Jovens e a liberdade: reflexões sobre a autonomia, responsabilidade e independência. Psicologia Social. Rio de Janeiro.
Costa , A. C. M. M. da ., Nery, L. G. ., Ribeiro, G. R. ., Oliveira, G. S. ., Vaz, R. L. ., & Arruda, J. T. (2022). Factors that influence the occurrence of depressive disorder in children and adolescents. Research, Society and Development, 11(7), e16911729281. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29281
Costa, C. C., Franco, E. C. D., Santos, T. M., Silveira, E. A. A. da, Carvalho, M. S., & Resende, M. A. A. (2019). Perfil biopsicossocial de crianças e adolescentes institucionalizados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(17), e1671. https://doi.org/10.25248/reas.e1671.2019
Davim, R. M. B., Germano, R. M., Menezes, R. V. M., & Carlos, D. J. D. (2009). Adolescente / adolescência: revisão teórica sobre uma fase crítica da vida. Rev Rene, 10 (2), 131-140.
Dessen, M. A.; Senna, S. R. C. M. (2015). Reflexões sobre a saúde do adolescente brasileiro. Psicologia, Saúde e Doença. São Paulo.
Fairclough, N. (2016). Discurso e Mudança Social. Coord. trad. rev. técnica e pref. I. Magalhães. Brasília: Universidade de Brasília.
Faria, A. P. S., & Ponciano, E. L. T. (2018). Conquistas e fracassos: os pais como base segura para uma experiência emocional na adolescência. Pensando famílias, 22(1), 87-103.
Farias, J. C. J. de, Loch, M. R., Lima, A. J. de, Sales, J. M., & Ferreira, F. E. L. de L. (2017). Reprodutibilidade, brasileiros consistência interna e validade de construção do KIDSCREEN-27 em adolescentes. Cadernos de Saúde Pública, 33(9), e00131116. Epub https://doi.org/10.1590/0102-311x00131116
Franco, E. C. D. et al. (2020) A oficina educativa no enfrentamento do bullying: uma experiência com adolescentes institucionalizados. Revista Extensão em Foco, 21, 286-300
Gadelha, A. K. A. O., Costa, C. C., Sousa, C. F., Silva, M. W., & Franco, E. C. D.(2022). Adolesência e qulidade de vida: percepções de adolescentes escolares. Revista Espaço Ciência & Saúde, 10(1), 26-42. https://doi.org/10.33053/recs.v10i1.681
Gatti, B. A. (2005). Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro.
Malta, D. C., Andreazzi, M. A. R. de, Oliveira-Campos, M., Andrade, S. S. C. A., Sá, N. N. B., Moura, L., Dias, A. J. R., Crespo, C. D., & Silva Júnior, J. B. (2014). Tendência dos fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2009 e 2012). Revista Brasileira de Epidemiologia, 17(Supl. 1), 77-91. https://doi.org/10.1590/1809-4503201400050007
Mendonça, R. G. de .; Vasconcelos, G. M. T.; Santos, A. D.; Tanajura, D. M.; Menezes, A. F. de. (2021) Eficácia das intervenções na redução do tempo de tela: Uma revisão sistemática.. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] , v. 10, n. 9, pág. e22410918023.
Oliveira, E. S. G. (2017). Adolescência, internet e tempo: desafios para a educação. Educar em Revista. Rio de Janeiro.
Oliveira, M. M. de, Campos, M. O., Andreazzi, M. A. R de, & Malta, D. C. (2017). Características da pesquisa nacional de saúde do escolar - PeNSE. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(3), 605-616. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000300017
Organização Mundial de Saúde. (2009). Saúde e desenvolvimento da criança e do adolescente. Genebra: OMS.
Ponciano, E. L. T., & Féres-Carneiro, T. (2017). Conjugalidade, parentalidade e separação: repercussões no relacionamento pais e filhos(as). Psicologia Em Estudo, 22(2), 277-287. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v22i2.32808
Ponciano, E. L. T., & Féres-Carneiro, T. (2014). Relação pais-filhos na transição para a vida adulta, autonomia e relativização da hierarquia. Psicologia: Reflexão e Crítica, 27(2), 388-397. https://doi.org/10.1590/1678-7153.201427220
Ribeiro, C. A., da Rocha, F. N. (2017). Escolhas na adolescência: implicações contemporâneas dos grupos sociais e da família. Revista Mosaico, 08 (2): 39-47.
Santos A. R. D. (2011). A influência da internet em adolescentes. Faculdade de Tecnologia de Americana Curso de Processamento de Dados. Americana, São Paulo.
Santrock, J. W. (2014). Adolescência (14ª ed.). Rio de Janeiro: AMGH Editora.
Senna, S. R. C. M. e Dessen, M. A. (2015). Reflexões sobre a saúde do adolescente brasileiro. Psicologia, Saúde & Doenças, 16(2), 217-229. https://dx.doi.org/10.15309/15psd160208
Siegel, D. J. (2016) A essência da adolescência. In: ______. Cérebro Adolescente: a coragem e a criatividade da mente dos 12 aos 14 anos. São Paulo: nVersos, Cap.1. p.7-64.
Silva, M. W. da, Franco, E. C. D., Gadelha, A. K. O. A., Costa, C. C., & Sousa, C. F. de. (2021). Adolescência e saúde: significados atribuídos por adolescentes. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10 (2), e27510212482. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12482
WHO. World Health Organization. (2015). The global strategy for women’s, children’s and adolescents’ health (2016-2030). Every Woman Every Child. 108p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Samara Faria Andrade; Camila Cristina Costa; Daniel Gonçalves Elias; Maria Luiza Costa; Elaine Cristina Dias Franco

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.