Monumentos de barbarie: lugares de memoria y sus rememoraciones olvidadas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31477

Palabras clave:

Walter Benjamin; Memoria; Experiencia; Sigmund Freud; Pierre Nora.

Resumen

Este artículo busca, a partir de una revisión bibliográfica de autores como Sigmund Freud, Pierre Nora y, en particular, Walter Benjamin, analizar la presencia constante de los monumentos históricos en la vida de una parte nada desdeñable de la población. Para ello, los monumentos en cuestión serán vistos como lugares de memoria, es decir, como espacios en los que se consignaron los recuerdos de un determinado ámbito social. A partir de la mencionada forma de ver los palacios, obeliscos, plazas y demás monumentos, el texto pretende demostrar que acaban representando una historia mayoritariamente excluyente, que prescinde de numerosos grupos de trascendental importancia para el entorno social. Como ejemplo del enfoque desarrollado, el artículo analiza la ciudad de Petrópolis, muchas veces vista como “la única ciudad imperial de América” y/o como “la ciudad del colono alemán”, visiones distorsionadas que terminan excluyendo de la rica historia del lugar los otros grupos (inmigrantes italianos y portugueses y, específicamente, los negros esclavizados, entre otros) que participaron en la construcción de la ciudad.

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Publicado

02/07/2022

Cómo citar

BADE, L. H. B. .; GARCIA, M. de A. . Monumentos de barbarie: lugares de memoria y sus rememoraciones olvidadas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e5111931477, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31477. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31477. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales