Cuerpo temporal y sexualidad atemporal: un conflicto en la vejez
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31519Palabras clave:
Envejecimiento; Salud del Anciano; Sexualidad; Psicoanálisis.Resumen
El envejecimiento implica cambios en el cuerpo, a diferencia de otros elementos que no cambian con el tiempo, como la sexualidad. Esto sucede porque es posible tomar notas de dos tiempos: cronológico y kairológico*. El cuerpo sigue el ritmo cronológico y la sexualidad, en su sentido amplio, no sigue una marca temporal. Frente a esta paradoja, el objetivo de esta investigación fue comprender la dualidad vivida en la vejez, en la que hay un cuerpo que cambia con el envejecimiento mientras el deseo no cambia. A través de un estudio teórico, basado en una revisión conceptual, el curso metodológico ocurrió en el siguiente orden: una breve comprensión filosófica del tiempo; una descripción del cuerpo al envejecer; conceptualización de la sexualidad en la vejez; y en el último tema, se reunieron las ideas presentadas, considerando las diferencias entre los géneros en la vivencia de la sexualidad en la vejez. La referencia adoptada para apoyar la discusión fue el psicoanálisis. Con los cambios en el cuerpo masculino y femenino, muchos creen que con la erección más flácida en el hombre y con la mujer entrando en la menopausia, la sexualidad y el deseo están condenados a su fin. El anciano, por no tener el cuerpo socialmente reconocido, ya no es visto como objeto de deseo. Sin embargo, ser viejo es ser deseado, pero la sociedad condena esta perspectiva debido al tabú de ser asexual. Así, muchos ancianos terminan reprimiendo las manifestaciones de placer en la vida porque no logran comprender su papel en esta etapa de la vida.
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