Violencia sexual contra niños, niñas y adolescentes en tiempos de pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31649

Palabras clave:

Pandemia de COVID-19; Niño; Adolescente; Violencia sexual; Infraregistro.

Resumen

El número de denuncias de violencia sexual contra niños y adolescentes en Brasil durante la pandemia no se corresponde con la realidad encontrada. El artículo buscó analizar datos públicos sobre notificaciones de violencia sexual contra niños y adolescentes y su perfil epidemiológico en Brasil y en el estado de Paraná, para ello, informaciones públicas contenidas en el 15º Anuario del Foro Brasileño de Seguridad Pública 2019-2020 y también se analizaron datos cuantitativos de la base de datos DATASUS. El subregistro es una triste evidencia, su causa probable puede estar ligada a cuestiones culturales y, en tiempos de pandemia, al cierre de establecimientos públicos o disminución de horarios. En la mayoría de los casos, la violencia es perpetrada dentro del hogar, por miembros de la familia o por personas muy cercanas a ellos. La garantía de los derechos de esta población en especial condición de desarrollo, vulnerados por quienes deben garantizarlos, es una realidad que debe ser modificada, y para ello pueden colaborar la academia, la Red de Protección, la familia y la sociedad.

Biografía del autor/a

Eliane Freire Rodrigues de Souza de Carli, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Médico y Abogado. Estudiante de Maestría en Desarrollo Comunitario en la Universidad Estatal del Medio Oeste (UNICENTRO). Coordinador del Núcleo Lux Mundi en la Conferencia de Religiosos de Brasil y la Conferencia Nacional de Obispos de Brasil.

David Livingstone Alves Figueiredo, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Graduado en Medicina por la Facultad de Medicina de Ribeirão Preto, Universidad de São Paulo (1996), realizó Residencia Médica en Cirugía de Cabeza y Cuello en el Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (2001) y Maestría (2004) y Doctorado (2008). ) en Ciencias Médicas de la FMRP-USP. Profesor Adjunto, nivel D, actualmente Jefe del Departamento de Medicina de UNICENTRO y Coordinador del Programa de Residencia Médica de la Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Asesor en los Programas de Maestría y Doctorado en Desarrollo Comunitario y Ciencias Farmacéuticas de la misma universidad. Presidente del IPEC-Instituto de Investigaciones sobre el Cáncer de Guarapuava. Coordinador de la Red de Estudios Genómicos de Paraná, en el ámbito del Nuevo Acuerdo para la Investigación e Innovación en Genómica (NAPI Genomics). Participa como investigador en el Grupo de Investigación Avanzada en Cáncer de Cabeza y Cuello (Proyecto GENOPROT-CNPQ) involucrando el Servicio de Cirugía de Cabeza y Cuello del HCFMRP-USP y el Instituto Nacional de Ciencia y Tecnología en Células Madre y Terapia Celular (INCTC)) y desarrolla estudios en el área de marcadores moleculares en carcinoma de cabeza y cuello. Cirujano de Cabeza y Cuello y con experiencia en Medicina, con énfasis en Cirugía de Cabeza y Cuello, trabajando principalmente en los siguientes temas: cirugía de tiroides, cáncer de cabeza y cuello, laringe, traumatología cráneo-maxilofacial.

Citas

Agência Brasil. (2021). Agressões contra crianças e adolescentes em 2021 somam quase 120 mil. Agência Brasil, Brasília, DF. Disponível em: https://age nciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-10/agressoes-contra-criancas-e- adolescentes-chegam-quase-120-mil. Acesso em: 12 jan. 2022.

Ayres, J. R. D. C. M., Calazans, G. J., Saletti Filho, H. C., & França-Junior, I. (2006). Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In Tratado de saúde coletiva (pp. 375-417).

Bem Paraná. (2021). Paraná apresenta a terceira maior taxa de vitimização de crianças e adolescentes por estupro. Bem Paraná, Curitiba. Disponível em: https://www.bemparana.com.br/noticia/parana-apresenta-a-terceira-maior-taxa-de- vitimizacao-de-criancas-e-adolescentes-por-estupro#.YcMOBmjMK3A. Acesso em: 25 out. 2021.

Bennett, N., & O'Donohue, W. (2020). Identifying grooming of children for sexual abuse: gender effects and increased false positives from internet information. International journal of psychology and psychological therapy, 20(2), 133-145.

Bohnenberger, M.; Bueno, S. (2021). Os registros de violência sexual durante a pandemia de covid-19. In: FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, ano 15, p. 230-255.

Brasil. Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1. Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8 069.htm. Acesso em: 7 fev. 2022.

Brasil. Lei nº. 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Diário Oficial da União: seção 1. Brasília, DF, 5 abr. 2017. Disponível em: http://www.pla nalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm. Acesso em: 22 abr. 2021.

Bueno, S.; Bohnenberger, M.; Sobral, I. A violência contra meninas e mulheres no ano pandêmico. In: FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, ano 15, p. 93-109, 2021.

Cardoso, R. G. M.; Sanches, M. A.; Simão Silva, D. P. Introdução à parentalidade: uma reflexão no contexto da bioética. Curitiba: CRV, 2019.

Cavalcante, L. A. de C. (2020). Forensic psychology and its relationship to sexual abuse children and teenagers. Research, Society and Development, 9(1), e28911491. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1491

Childhood. (2019). A violência sexual infantil no Brasil. Child Hood. Disponível em: https://www.childhood.org.br/a-violencia-sexual-infantil-no-brasil. Acesso em: 2 abr. 2021.

Costa, V. S., & Aguiar, R. S. (2020). Perception of the multidisciplinary team about care for children and adolescents who are victims of violence. Research, Society and Development, 9(4), e161943038. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.3038.

de Amorim Cini, R., Rosaneli, C. F., & Sganzerla, A. (2017). Categorização dos sujeitos em condição de vulnerabilidade: uma revisão na perspectiva da bioética. Revista Iberoamericana de Bioética, (5), 1-16. DOI: https://doi.org/10.14422/rib.i05.y2017.002.

De Carli, E. S., Simão-Silva, D. P., da Silva, C. I., da Rocha, R. C. A., De Oliveira, H. I., & Badzinski, V. (2021). O contexto da violência sexual contra criança e a necessidade de uma cultura de proteção familiar e eclesial. Revista Latinoamericana de Derecho y Religión, 7(1), 1-36. DOI: https://doi.org/10.7764/RLDR.11.135.

Dratch, C. B., Simão-Silva, D. P., & Rosaneli, C. F. (2020). Excesso de peso em crianças brasileiras e seus fatores de vulnerabilidade: uma revisão integrativa. Revista de Direito Sanitário, 20(3), 173-197.

Hillis, S. D., Unwin, H. J. T., Chen, Y., Cluver, L., Sherr, L., Goldman, P. S., ... & Flaxman, S. (2021). Global minimum estimates of children affected by COVID-19-associated orphanhood and deaths of caregivers: a modelling study. The Lancet, 398(10298), 391-402. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)01253-8.

IBGE. (2021). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html. Acesso em: 8 fev. 2022.

Leis, H. R. (2001). Para uma reestruturação interdisciplinar das ciências sociais: a complexa tarefa de enfrentar os desafios da problemática ambiental sem cair no senso comum da sociedade civil. Ambiente & Sociedade, 145-154. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2001000800011.

Lima, R. S. de; Bueno, S.; Alcadipani, R. (2021). Evolução das mortes violentas intencionais no Brasil. In: FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, ano 15, p. 21-35, 2021.

Oliveira, H. I.; Silva, C. I. (2017). Questões bioéticas no atendimento à criança vítima de violência sexual. In: Sanches, M. A.; Simão-Silva, D. P. (org.). Violência familiar: múltiplas faces e muitas marcas. Curitiba: CRV.

Organização Mundial de Saúde. (2020). Global status reporte on Preventing violence against children. Disponível em: https://www.who.int/teams/social-determinants-of-health/violence-prevention/global-status-report-on-violence-against-children-2020. Acesso em: 07/06/2022.

Reinach, S. (2021). Violência contra crianças e adolescentes na pandemia: análise do perfil das vítimas. Estupro e estupro de vulnerável de crianças e adolescentes. In: Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, ano 15, p. 230-255.

Reinach, S.; Burgos, F. (2021). Violência contra crianças e adolescentes no Brasil: a urgência da parceria entre a educação e segurança pública. In: Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, ano 15, p. 219-225.

Rossetto, G. M. de F. in Veronese, J. R. P.; Silveira, M.; Cury, M. (2018). (Coord.). Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 13ª Ed. São Paulo, p. 98, Malheiros.

Santos, I. N. dos., Aguiar, P. V., Ferraz, I. S., Lírio, L. K. S., Silva, A. S., Sotero, G. de S., & Ruela, G. de A. (2022). Child abuse and parental Burnout in COVID-19 pandemic: a review. Research, Society and Development, 11(7), e26711729857. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29857

TJPR. (2021). Bebês estão entre as maiores vítimas de violência contra a criança e adolescente durante a pandemia no Paraná. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Curitiba. Disponível em: https://www.tjpr.jus.br/destaques/-/asset_publisher/1lKI/content/bebes-estao-entre-as-maiores-vitimas-de-violencia-contra-a-crianca-e-adolescente-durante-a-pandemia-no-parana/18319?inheritRedirect=false#:~:text=Entre%20as%20maiores%20v%C3%ADtimas%20est%C3%A3o,P%C3%BAblica%20do%20Paran%C3%A1%20(SESP). Acesso em: 30 jun. 2021.

Trajano, R. K. N., Lyra, C. V. V., Goes, T. Y., & Gomes, A. C. A. (2021). Comparativo de casos de violência sexual contra criança e adolescente no período 2018-2020. Research, Society and Development, 10(1), e11710111384-e11710111384.

UNICEF. Crianças e adolescentes estão mais expostos à violência doméstica durante pandemia. SES-RJ, CEDCA-RJ e UNICEF orientam sobre prevenção, proteção e denúncia no Rio de Janeiro.

UNICEF. (2020). Crianças e adolescentes estão mais expostos à violência doméstica durante pandemia SES-RJ, CEDCA-RJ e UNICEF orientam sobre prevenção, proteção e denúncia no Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/criancas-e-adolescentes-estao-mais-expostos-a-violencia-domestica-durante-pandemia. Acesso em: 15 dez. 2021.

UNICEF. (2021). Crianças e adolescentes não podem arcar com mais um ano de interrupção escolar. Disponível em: https://www.unicef.org/ brazil/comunicados-de-imprensa/criancas-e-adolescentes-nao-podem-arcar-com- mais-um-ano-de-interrupcao-escolar. Acesso em: 15 dez. 2021.

Wolf, M. R., & Pruitt, D. K. (2019). Grooming hurts too: The effects of types of perpetrator grooming on trauma symptoms in adult survivors of child sexual abuse. Journal of child sexual abuse, 28(3), 345-359. DOI: https://doi.org/10.1080/10538712.2019.1579292.

Xue, J., Chen, J., Chen, C., Hu, R., & Zhu, T. (2020). The hidden pandemic of family violence during COVID-19: unsupervised learning of tweets. Journal Of Medical Internet Research, 22(11), e24361. DOI: 10.2196/24361.

Publicado

02/07/2022

Cómo citar

CARLI, E. F. R. de S. de .; PORFÍRIO, G. B. .; FIGUEIREDO, D. L. A. . Violencia sexual contra niños, niñas y adolescentes en tiempos de pandemia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e3311931649, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31649. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31649. Acesso em: 28 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales