Análisis normativo del delito de mal uso de información privilegiada (insider trading) en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32598

Palabras clave:

Delincuencia bursátil; Operaciones del mercado del crimen; Mercado de capitales; Mercado de Valores.

Resumen

Debido al incremento en la práctica del delito de uso indebido de información privilegiada, conocido como insider trading, se decidió realizar un relevamiento histórico relacionado con las formas de combatir el crimen en Norte américa, así como un estudio de la evolución histórica y legislativa en Brasil con el fin de presentar cómo el problema está siendo conducido en el país. Se utilizó como método de recolección de datos la revisión bibliográfica, doctrinal y jurisprudencial y la presentación de resultados de manera descriptiva. Se concluyó que en Brasil el uso indebido de información privilegiada es sancionado a nivel administrativo, por medio de amonestación, multa y suspensión del ejercicio del cargo administrativo; en el ámbito civil, mediante sanciones de indemnización y, en el ámbito penal, con prisión de 1 a 5 años y multa de hasta 3 veces la cantidad obtenida en concepto de ventaja. La Ley nº 10.303/2001 simplificó el tipo penal, con el objetivo de incriminar a todos los infractores. Sin embargo, por tratarse de un delito complejo y difícil de probar, se observa en la práctica un reducido número de condenas. Los constantes avances tecnológicos brindan nuevas modalidades de operación en el mercado de valores, haciendo cada vez más desafiantes las actividades de supervisión, inspección y aplicación de sanciones.

Biografía del autor/a

Caíque Cescon Smaniotto, Centro Universitário Eurípides de Marília

Graduando em Direito.

Citas

Bottino. T. & Guerra, L. R. C. (2019). O crime de uso indevido de informação privilegiada (insider trading): a persistente dificuldade probatória do delito após a edição da Lei 13.506, de 2017. Revista da Procuradoria-Geral do Banco Central, 13(1), 135-150. https://revistapgbc.bcb.gov.br/ revista/article/view/1008/34.

Braga, F. M. (1999). Uma análise do "new deal" e suas implicações. PUC/Departamento Economia. 35p. https://www.econ.pucrio.br/ uploads/flavio_ mariz_braga.pdf.

Collins, C. & McGuirk, N. (2019). Fraud in the twenty-first century: is the criminal law for purpose? In: Monaghan, C. & Monaghan, N. (Ed.). Financial crime and corporate misconduct: a critical evaluation offraud legislation. Routledge. 486p.

Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Artigos. http://www.planalto. gov.br/ccivil03/constituicao/constituicao.htm.

Cordeiro Junior, E. C., Lopes, F. C. C. & Rogers, P. (2021). Fechamento de capital e sua relação com as práticas de gerenciamento de resultados. Research, Society and Development, 10(4), e39210414265. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14265.

Cordeiro, B. M. & Satiro, F. (2020). Direito dos valores mobiliários e dos mercados de capitais. São Paulo: Editora Almedina. 546p.

Corrêa, M. L. N., Nogueira, M. J., Rangel, L. M. & Castro, W. A. (2019). Adoção das normas internacionais de contabilidade e o impacto dos investimentos estrangeiros na bolsa de valores. Research, Society and Development, 8(8), e06881176. https://doi.org/ 10.33448/rsd-v8i8.1176.

Diniz, E. S. (2019). Ética negocial e compliance: entre a educação executiva e a interpretação judicial. São Paulo: Thomson Reuters Brasil. 398p.

Ferreira, J. L., Araújo, J. O. C., Viana, J. V. & Silva, F. G. F. (2021). Estudo de eventos: análise das decisões do conselho administrativo de defesa econômica em fusões e aquisições nos setores de energia elétrica e telecomunicações. Research, Society and Development, 10(1), e29110111756. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11756.

Girão, L. F. A. P., Martins, O. S. & Paulo, E. (2015). Insider trading b-side: relevance, timeliness and position influence. Review of Business Management, 17(58), 1341-1356. https://doi.org/10.7819/rbgn.v17i58.2347.

Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no 358/02 (2002). Dispõe sobre a divulgação e uso de informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhias abertas, disciplina a divulgação de informações na negociação de valores mobiliários e na aquisição de lote significativo de ações de emissão de companhia aberta, estabelece vedações e condições para a negociação de ações de companhia aberta na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado. http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst 358. html.

Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no 31/84 (1984). Dispõe acerca da divulgação e do uso de informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhias abertas. http://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/ instrucoes/anexos/001/inst031.pdf.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (2017). Fundamentos de Metodologia Científica. Editora Atlas. 320p.

Lei 7.492/86 (1986). Define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l7492.htm.

Lei da Bolsa de Valores. (1934). EUA: Securities Exchange Act. https://fraser.stlouisfed.org/files/docs/historical/congressional/securities-exchange-act.pdf.

Lei no 10.303/01 (2001). Altera e acrescenta dispositivos na Lei no 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades por Ações e, na Lei no 6.385/76, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10303.htm.

Lei nº 10.406/02 (2002). Institui o Código Civil. http://www.normaslegais. com.br/legislacao/lei10406.htm.

Lei nº 13.506/17 (2017). Dispõe sobre o processo administrativo sancionador na esfera de atuação do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13506.htm.

Lei no 6.385/76 (1976). Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários. http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/l6385.htm.

Lei no 6.404/76 (1976). Dispõe sobre as Sociedades por Ações. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm.

Lei nº 9.457/97 (1997). Dispõe sobre as sociedades por ações e sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9457.htm.

Lopes, L. S. & Faleiros, J. L.M. (2021). Responsabilidade civil “ex delicto” decorrente do uso indevido de informação privilegiada: reflexões sobre a prática do insider trading. Revista Meritum, 16(2), 265-281. Recuperado de: https://doi.org/10.46560/meritum.v16i2.8611.

Moraes, M. F. & Moraes, M. F. (2016). Livre concorrência: caso Google na União Europeia e no Brasil. Revista de Direito Constitucional e Internacional, 95, 209-223. https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/21029.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria/RS: Editora UAB/NTE/UFSM. 119p.

Pinheiro, J. (2019). Mercado de capitais. Editora Atlas. 615p.

Prado, L. R. (2019). Direito Penal Econômico. Forense. 348p.

Santos, R. F. & Cruz, V. S. N. (2020). O crime de insider trading nas operações de equity crowdfunding. Revista da Procuradoria-Geral do Banco Central, 14(1), 112-126. https://revistapgbc.bcb.gov.br/revista/article/view/1050/51.

Saydelles, R. S. R. (2020). A caracterização do insider trading no direito brasileiro. Revista Severa Verum Gaudium, 5(1), 155-178. https://www.seer.ufrgs.br/ressevera verum gaudium/article/viewFile/103773/58972.

Silva, C.K. & Lage, T. A. (2017). Insider trading: uma realidade à luz do direito brasileiro e a responsabilidade civil e criminal do insider. Revista Brasileira de Direito Empresarial, 3(2), 40-59. 10.26668/2526-0235/2017.v3i2.2360.

Superior Tribunal de Justiça (2016). Recurso Especial nº 1.569.171 - SP (2014/0106791-6). Crime contra o mercado de capitais. https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/=201401067916.

Superior Tribunal de Justiça (2017a). Habeas Corpus nº 416.795 - SP (2017/0239271-0). Insider trading. https://processo.stj.jus.br/processo/ revista/documento/mediado/=201702392710.

Superior Tribunal de Justiça (2017b). Habeas Corpus nº 416.785 - SP (2017/0238762-5). Insider trading. https://processo.stj.jus.br/processo/ revista/documento/=201702387625.

Superior Tribunal de Justiça (2017c). Recurso Especial nº 1.601.555 - SP (2015/0231541-7). Seguro de responsabilidade civil de diretores e administradores de pessoa jurídica. https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/=201502315417.

Superior Tribunal de Justiça (2018a). Habeas Corpus nº 82.799 - RJ (2017/0074762-0). Crimes contra o mercado de capitais. https://processo.stj.jus.br/processo/ revista/documento/mediado/=201700747620.

Superior Tribunal de Justiça (2018b). Recurso Especial nº 1.540.428 - SP (2015/0153779-2). Controle acionário. Ação indenizatória. https://processo.stj.jus.br/processo/ revista/documento/mediado/=20180316.

Tobar, José E., Brío, E. B. & Miguel, A. (2017). El efecto de los mecanismos internos de control en las operaciones con información privilegiada. Estudios Gerenciales, 33(144), 228-239. https://doi.org/10.1016/j.estger.2017.07.002.

Vasconcelos, R. F., Galdi, F. C. & Monte-Mor, D. S. (2016). Transações de insiders e impacto na rentabilidade e valor das empresas brasileiras. Revista de Contabilidade e Organizações, 10(1), 33.

Versiani, F. V. & Baptista, T. M. B. (2020). Novos contornos do insider trading no Brasil e a tecnologia como instrumento de combate. In: Paren-toni, L. (Coord.), Gontijo, B. M. & Lima, H. C. S. (Org.). Direito, tecnologia e inovação. Belo Horizonte: D’Plácido. 511p.

Vilardi, C. S., Pereira, F. R. B. & Dias Neto, T. (2011). Direito Penal Econômico. Crimes financeiros e correlatos. Saraiva. 386p.

Publicado

24/07/2022

Cómo citar

SMANIOTTO, C. C. .; FURLANETO NETO, M. Análisis normativo del delito de mal uso de información privilegiada (insider trading) en Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e88111032598, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32598. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32598. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales