La centralidad de las territorialidades para las acciones de Educación en Salud en la Atención Primaria
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32813Palabras clave:
Territorios de salud; Territorio; Territorialidade; Atención primaria; Educación para la salud.Resumen
Los conceptos emergentes en el área de Geografía, como región, red y territorio, sustentan la organización del Sistema Único de Salud (SUS), tanto en lo que se refiere a la cobertura de los servicios técnicos como a las prácticas de educación en salud. Ante eso, este ensayo presenta una discusión crítica sobre la importancia de las dinámicas y los marcos teóricos que involucran el concepto de territorio y, más precisamente, las territorialidades en los contextos de la Atención Primaria y la educación en salud. El objetivo es promover reflexiones, considerando las dinámicas territoriales y las prácticas educativas relacionadas con la salud. Para ello, se realizó una revisión narrativa de la literatura, con foco en producciones emergentes en los campos de Geografía, Salud y Educación que se alinean con la temática. A partir de eso, se destacó la centralidad de las territorialidades, como dinámicas espaciales, en las prácticas de salud y educación. Por tratarse de un concepto que aborda las relaciones de poder, la comprensión de la territorialidad, que componen los territorios, necesita ser tenida en cuenta para la mejora de las acciones de salud y, en consecuencia, para la mejora de las acciones promovidas por los profesionales con los usuarios del SUS.
Citas
Besen, C. B., Netto, M. S., Ros, M. A., Silva, F. W., Silva, C. G. & Pires, M. F. (2007). A estratégia saúde da família como objeto de educação em saúde. Saúde e sociedade, 16, 1:57-68.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Ceccim, R. B. (2005). Educação permanente em saúde: de s centralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10 (4): 975-986.
Casarin, S.T., Porto, A.R., Gabatz, R.I.B, Bonow, C.A., Ribeiro, J.P., Mota, M.S. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 10:e20104031.
Colussi, C. F. & Pereira, K. G. (2016). Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC.
Cutolo, L. R. A. (2000). Estilo de pensamento em educação médica: um estudo do currículo do Curso de Graduação em Medicina da UFSC (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.
Darsie, C. (2021). Modos de pensar o espaço a partir da prevenção e do controle de doenças: espacialidades, informações, monitoramento e molecularidade. In C. L. Gengnagel (Org.). Ensino de ciências humanas: reflexões, desafios e práticas pedagógicas. (1a ed., v. 1, pp. 185-198). Chapecó, SC: Livrologia.
Dhein, G., Nunes, M. F., Teixeira, C. V. G., Schwingel, G. & Jaeger, L. K. (2022). Componente curricular vivência em ambiente e saúde: uma experiência da extensão universitária na educação em saúde. In C. Darsie, C. M. F. Rocha, M. Carneiro & M. C. B. Galvão (Orgs.) Educação e saúde: experiências de formação e trabalho. (1a ed., v. 1, pp. 11-23). Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC.
Fadigas, L. (2017). Território e poder: o uso, as políticas e o ordenamento. Edições Sílabo.
Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.
Fiocruz. (2009) Dicionário da Educação Profissional em Saúde. 2009.
Gazzinelli, M. F., Gazzinelli, A., Reis, D. C. & Penna, C. M. M. (2005). Educação em saúde: conhecimentos, representações sociais e experiências da doença. Cadernos de saúde Publica, 21: 200-206.
Gil, C. R. R. (2005). Formação de recursos humanos em saúde da família: paradoxos e perspectivas. Cadernos de Saúde Pública, 21 (2).
Gondim, G. M. M. & Monken, M. Território e territorialização (2017). In G. M. M. Gondim, M. A. Christófaro & G. M. Miyashiro (Org.). Técnico de vigilância em saúde: contexto e identidade. (1a ed., v. 1, pp. 21-44). EPSJV.
Haesbaert, R. (2004). Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. https://www.ufrgs.br/petgea/Artigo/rh.pdf
Kirst, C. & Darsie, C. (2022). Notas sobre a saúde pública, a saúde coletiva e o estabelecimento e funcionamento do Sistema Único de Saúde. Asklepion: Informação em Saúde, 1 (2): 91–112. https://asklepionrevista.info/asklepion/article/view/21.
Küster, B., Freitas, G. D. & Rodrigues, V. N. (2022). Breve análise do projeto educação popular em saúde LGBT nos postos de saúde em Goiânia. In C. Darsie, B. Hillesheim & V. E. C. Somavilla (Orgs.). Formação em Saúde: olhares sobre práticas educativas. (1a ed, v. 1, Cap. 8, pp. 91-100). RS: Arco Editores.
Lagasse, G., Darsie, C. (2021). A Netflix e a educação em rede 'pelo' e 'sobre' espaço. Textura, 23 (55):394-414
Leitão, L. & Lacerda, N. (2016) O espaço na geografia e o espaço da arquitetura: reflexões epistemológicas. Cadernos Metrópole, 18(37): 803-822. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2016-3709.
Ministério da Saúde. (2013). Portaria nº 2.761, de 19 de novembro de 2013. Institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no Âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS). Diário Oficial da União.
Oliveira, E. D., Praczum, S. M., Romano, P. F. & Yamashita, T. P. (2020). O ensino da Geografia na perspectiva dos seus conceitos fundamentais: espaço, lugar, território, região e paisagem. Geographia Opportuno Tempore, 6 (1): 122-140.
Organização Mundial Da Saúde. (1986). A Carta de Ottawa para a Promoção da Saúde. Organización Panamericana De La Salud. Promoción de la salud: una antología. Publicación Científica n. 557. OPS, 367-372.
Passos, H. R., David, H. M. S. L., Bonetti, O. P. & Leandro, S. S. (2020). Educação popular em saúde e o trabalho em enfermagem nos tempos de pandemia da covid-19. In S. S. S. Teodósio & S. S. Leandro SS (Orgs.). Enfermagem na atenção básica no contexto da COVID-19. (2a ed, v. 1, pp. 34-41). Editora ABEn. https://doi.org/10.51234/aben.20.e03.c05
Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder. Ática.
Rosa, W. A. G. & Labate, R. C. (2005). Programa Saúde da Família: a construção de um novo modelo de assistência. Revista latino-americana de Enfermagem, 13 (1): 1027-1034.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20 (2): 5-6. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.
Santos, M. (2009). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. Editora da Universidade de São Paulo.
Soja, E. W. (1971). The political Organization of Space. AAG Comission on College Geography.
Sousa, A. L., Zeni, L. A., Schneider, D. R. (2021). Territorialidades e contexto urbano nos estudos sobre a relação pessoa-ambiente: revisão integrativa de literatura. Estudos e Pesquisas em Psicologia 21(2): s/n.
Souza, C. D. (2006). Territórios de Exclusão: Educação em Saúde e representações de fumantes no espaço público (Dissertação de Mestrado). Universidade Luterana do Brasil, Canoas, Brasil.
Souza, C. D. & Faller, S. J. F. (2011). Deaf youth and cultural negotiation in Porto Alegre, Brazil. Environment and Urbanization, 23 (1):195-202.
Souza, M. C., Araujo, T. M., Reis, W. M., Souza, J. N., Vilela, A. B. A. & Franco, T. B. (2012). Integralidade na atenção à saúde: um olhar da Equipe de Saúde da Família sobre a fisioterapia. O mundo da saúde, 36 (3): 452-460.
Stotz, E. N. (1993). Enfoques sobre educação e saúde. In V. Valla & E. N. Stotz (Org.). Participação popular, educação e saúde: teoria e prática. (1a ed, pp. 11-22) Relume-Dumará.
Teixeira, I., Lena, M. S., Faria, M. A., Darsie, C., & Rocha, C. M. F. (2022). Experiências de Mulheres Imigrantes no Sistema Único de Saúde: Uma Gramática Violenta. Revista latino-americana de Geografia e Gênero, 13 (1): 174-194.
Valla, V. (2005). Entrevista: Victor Valla. Trabalho, Educação e Saúde, 3(1): 227-38. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462005000100013&lng=en&nrm=iso
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Matheus Santos de Souza; Michele Neves Meneses; Douglas Luís Weber; Cristianne Maria Famer Rocha; Camilo Darsie
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.