La importancia del control de calidad microbiológica en productos de fitoterapia y plantas medicinales
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.33001Palabras clave:
Control de calidad; Medicamento fitoterápico; Microbiología; Plantas medicinales.Resumen
Los fitoterápicos y las plantas medicinales se han utilizado para tratar enfermedades desde hace miles de años y la expansión de su uso ha aumentado la necesidad de un control de calidad microbiológico más riguroso, ya que la contaminación microbiana puede afectar la calidad del producto y la salud del ser humano. A partir de esto, el presente estudio tuvo como objetivo analizar diferentes metodologías aplicadas en el control de calidad microbiológico de fitoterápicos y plantas medicinales, con el fin de resaltar su importancia. Se trata, por tanto, de una revisión bibliográfica, en la que se analizaron artículos publicados entre 2016 y 2022. Más de la mitad de los artículos seleccionados (55%) abordaban fitoterápicos o plantas medicinales con alta contaminación microbiana, que pueden provocar cambios en las características de los metabolitos vegetales, reduciendo su eficacia terapéutica y generando sustancias tóxicas, además del riesgo de infecciones por potenciales patógenos, siendo extremadamente perjudicial para el paciente. Sin embargo, no todos los artículos siguieron correctamente el control microbiológico recomendado por la legislación, lo que pone de manifiesto la necesidad de realizar un riguroso control de calidad microbiológico y la adecuación de los procedimientos a la legislación vigente, con el fin de garantizar una mayor calidad, seguridad y eficacia del producto que se dispensa al paciente. En vista de lo anterior, se considera que los medicamentos fitoterápicos deben ser analizados con el mismo rigor que los medicamentos sintéticos, en los que el control microbiológico debe ocurrir en todas las etapas del proceso de producción, con el fin de minimizar los riesgos de contaminación en el producto final y, en consecuencia, comercializar productos aptos para el consumo humano.
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