Sostenibilidad económica de la política pública de suministro de agua en las regiones semiáridas de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3435

Palabras clave:

Escasez de agua; Resistencia; Inversiones privadas; Programa Água Doce; Cambios climáticos.

Resumen

Las sequías afectan a las regiones semiáridas de todo el mundo, amenazando las actividades económicas y la vida de sus habitantes. En Brasil, el 11% de la población habita la región semiárida y, a pesar de varias medidas de mitigación adoptadas por el Estado, está clasificada como la región brasileña de mayor vulnerabilidad social, especialmente con respecto al cambio climático. A lo largo de la historia brasileña, varias políticas públicas dirigidas al suministro de agua en los semiáridos han fallado por diferentes razones. Dos argumentos recurrentes son la falta de recursos financieros y la mala administración. Este documento presenta el análisis de una política pública que tiene como objetivo proporcionar agua perenne y de calidad, desalinizando el agua subterránea salobre local, el Programa Água Doce (PAD). La metodología tiene un carácter cualitativo y exploratorio, a través del análisis de documentos y la revisión de la literatura para comprender las principales fortalezas y debilidades de la PAD. Finalmente, la teoría del desarrollo ecológico se utilizó para discutir la sostenibilidad económica de la política. Se encontró que el flujo continuo de inversiones públicas y privadas fue un elemento decisivo para la implementación de la tecnología durante el momento inicial de la transferencia de responsabilidades. Sin embargo, con la reducción de la inversión pública, la gestión se volvió local, con recursos de los beneficiarios. El PAD presenta avances en el campo de la difusión de tecnologías, principalmente los Acuerdos de Gestión. Sin embargo, la ausencia de empoderamiento comunitario y procesos cooperativos ha resultado en sistemas desconectados que no pueden garantizar su sostenibilidad económica.

Citas

Aguiar, M., & Melo, E. M. (2016). Participação como ação comunicativa. In: Heller, L., Aguiar, M.; Rezende, S.C. (orgs). Participação e controle social em saneamento básico: Conceitos, potencialidades e limites. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG.

Azevêdo, A. C. (2015). Verso e Reverso das Políticas Públicas de Água para o Semiárido Brasileiro. Revista Política e Planejamento Regional, 2 (2), 373-392. Retrieved from http://www.revistappr.com.br/conteudo.php?m=MTA2&l=tx

Bakker, K., Cook, C. (2011). Water Governance in Canada: Innovation and Fragmentation. Water Resources Development, 27 (2), 275-289. DOI: 10.1080/07900627.2011.564969

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Brasil, M.M.A. (1998). Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. 1 ed. Brasília, DF: Ed. Brasília.

Brasil, M. M. A. (2010). Resumos Executivos Planos Estaduais do Programa Água Doce 2010 - 2019. Brasília - DF: Ed. Brasília.

Brasil, M. M. A. (2012). Programa Água Doce. Brasília - DF: Ed. Brasília.

Britto, A. L. (2016). Controle social e participação no saneamento: experiências internacionais e os impasses da realidade brasileira. In: Heller, L., Aguiar, M.; Rezende, S.C. (orgs). Participação e controle social em saneamento básico: Conceitos, potencialidades e limites. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG.

Castro, J. E. (2016). A dimensão teórica da participação e do controle social. In: Heller, L., Aguiar, M.; Rezende, S.C. (orgs). Participação e controle social em saneamento básico: Conceitos, potencialidades e limites. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG

Couto, C. G., & Lima, G. D. M. R. (2016). Continuidade de Políticas Públicas: A Constitucionalização Importa? Revista Dados, 59(4), 1055-1089. DOI: dx.doi.org/10.1590/001152582016107.

Creswell, J.W. (2007). Qualitative inquiry and research design: choosing among five approaches. Thousand Oaks: Sage Publications

Frey, K. (2009). Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e políticas públicas 21(1). Retrieved from http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/89

Ipcc (2007). Summary for policymakers. In: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007. Cambridge, Cambridge University Press.

Lobo, T. (1998.) Avaliação de Processos e Impactos em Programas Sociais: algumas questões para reflexão. In: Rico, E.M. (org.): Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. 1 ed. São Paulo - SP: Cortez.

Madrigal, R., Alpízar, F., Schlüter, A. (2011). Determinants of Performance of Community-Based Drinking. World Development, 39(9), 1663–1675. DOI:10.1016/j.worlddev.2011.02.011

Marengo, J. A. (2007). Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade: caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao longo do século XXI. 1 ed. Brasília – DF: Ed. Brasília.

Miller, M., Cronk, R., Klug, T., Kelly, E. R., Behnke, N., Bartram, J. (2019). External support programs to improve rural drinking water service sustainability: A systematic review. Science of the Total Environment, 670(1), 717–731. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2019.03.069

Minayo, M.C.S. (2008). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11 ed. São Paulo: Hucitec.

Montibeller-Filho, G. (2001). O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. 1 ed. Florianópolis - SC: Ed. UFSC.

Moore, M. L. (2013). Perspectives of complexity in water governance: Local experiences of global trends. Water Alternatives, 6(3), 487-505.

Piccoli, A. S., Kligerman, D. C., Cohen, S. C., Assumpção, R. F. (2016). A Educação Ambiental como estratégia de mobilização social para o enfrentamento da escassez de água. Ciência & Saúde Coletiva, 21(3), 797-808. DOI: 10.1590/1413-81232015213.26852015

Rubinger, S. D., Rezende, S. C., Heller, L. (2016). Discursos dissonantes: a comunicação entre técnicos e a população como fator para a participação social. In: Heller, L., Aguiar, M.; Rezende, S.C. (orgs). Participação e controle social em saneamento básico: Conceitos, potencialidades e limites. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG.

Sachs, I. (1993). Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. 1 ed. São Paulo – SP: Studio Nobel/Fundap.

Sachs, I. (2002). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. 3 ed. Rio de Janeiro -RJ: Garamond Press.

Saia, A. (2018). O Acordo de Gestão do Programa Água Doce: Importância da Gestão Compartilhada dos Bens Comuns Para o Desenvolvimento Local. 1 ed., Brasília - DF: ENAP Press.

Sá-Silva, J.R., Almeida, C.D., Guindan, J.F. (2009). Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais n.1 v.1 jul 2009

Sivakumar, M. V. K., Das, H. P., Brunini, O. (2005). Impacts of present and future climate variability and change on agriculture and forestry in the arid and semi-arid tropics. Climatic Change, 70(1), 31-72. DOI: 10.1007/s10584-005-5937-9

Touraine, A. (1989). Palavra e Sangue: Política e Sociedade na América Latina. 1 ed. São Paulo - SP: Trajetória Cultural, UNICAMP.

Descargas

Publicado

12/04/2020

Cómo citar

VICTRAL, D. M.; GROSSI, L. B.; RAMOS, A. M.; GONTIJO, H. M. Sostenibilidad económica de la política pública de suministro de agua en las regiones semiáridas de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e65963435, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3435. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3435. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones