La experiencia del parto vaginal mediante la fenomenología de Heidegger: aportes a la enfermería obstétrica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35191

Palabras clave:

Parto normal; Enfermería obstétrica; Investigación cualitativa; Mujeres; Filosofía.

Resumen

Objetivos: describir los significados, sentidos y sentimientos de la mujer en el parto normal y en el puerperio y comprender el papel del enfermero en ese proceso. Metodología: Investigación fenomenológica heideggeriana con 14 mujeres que tuvieron parto vaginal. Se realizaron entrevistas abiertas grabadas y se constituyeron las unidades de significado, comprensión vaga y mediana y hermenéutica. Resultados: la experiencia del parto significó: sentir mucho dolor, estar retrasada y sin fuerzas, y haber tenido un puerperio difícil con la niña y con su cuerpo; haber tenido miedo al parto, haber sido traumatizante y aterrador; y haber sido intervenidos, haber tomado medicación, no haber tenido un buen tratamiento u orientación. El papel de los enfermeros no estaba definido y los relatos de situaciones desagradables no permitieron identificar a un profesional específico. Conclusión del estudio: la experiencia reveló violencia y miedo obstétrico, que pueden ser evitados con conducta ética, apoyo legal, asistencia calificada y conocimiento de los derechos, por parte de mujeres y profesionales que cuidan, especialmente enfermeros. El papel de la enfermería obstétrica abarca la atención calificada y humanizada desde la atención prenatal hasta el puerperio y debe ser ampliada en las instituciones de salud maternoinfantil.

Biografía del autor/a

Elayne Arantes Elias, Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão; Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

Docente e coordenadora da Graduação em Enfermagem na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis/RJ. Enfermeira do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Graduação em Enfermagem, Pós-graduação em Enfermagem Ginecológica e Obstétrica, Mestrado e Doutorado em Enfermagem.

Dayanne Teresinha Granetto Cardoso Floriani, Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão

Docente e coordenadora da Graduação e Pós-graduação em Enfermagem na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), Joinville/SC. Graduação em Enfermagem, Especialização em Obstetrícia e Ginecologia, Mestrado em Educação: Produção/Construção de conhecimento e formação de Professor.

Letycia Sardinha Peixoto Manhães , Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão; Instituto Federal Fluminense

Docente da Pós-graduação na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis/RJ. Enfermeira do Instituto Federal Fluminense e da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Campos dos Goytacazes/RJ. Graduação em Enfermagem, Residência em Clínica e Cirúrgica Geral, Mestrado e Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde.

Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduação em Enfermagem, Pós-Graduação em Políticas e Pesquisas em Saúde Coletiva, Mestrado e Doutorado em Enfermagem.

Lauanna Malafaia da Silva, Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão; Instituto Federal Fluminense

Docente da Graduação em Enfermagem na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis/RJ. Enfermeira do Instituto Federal Fluminense - Campos dos Goytacazes/RJ. Graduação em Enfermagem, Especialização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Pediátrica e neonatal e Mestrado em Ensino na Saúde.

Anderson Freitas de Menezes Zechini, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeiro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e do Hospital Geral de Guarus. Graduação em Enfermagem e Obstetrícia..

Daniele Maria Alves Torres, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Graduação em Enfermagem, Especialização em Gestão em Saúde Materno Infantil e Mestrado em Políticas Sociais

Juliana Gaia de Souza , Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão

Enfermeira, Mestrado em Terapia Intensiva. Supervisora de estágio na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis, Rio de Janeiro,

Wallace Silva de Souza , Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão

Enfermeiro, Pós-graduação em Unidade de Terapia Intensiva e Enfermagem do Trabalho. Docente e preceptor de estágio na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis, Rio de Janeiro, Brasil

Glaucimara Riguete de Souza Soares, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora assistente da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé/RJ. Graduação e Mestrado em Enfermagem e Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde.

Citas

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Publicado

29/09/2022

Cómo citar

ELIAS, E. A.; FLORIANI, D. T. G. C.; MANHÃES , L. S. P.; PAIVA, A. do C. P. C.; SILVA, L. M. da; ZECHINI, A. F. de M. .; TORRES, D. . M. A. .; SOUZA , J. G. de .; SOUZA , W. S. de .; SOARES, G. R. de S. La experiencia del parto vaginal mediante la fenomenología de Heidegger: aportes a la enfermería obstétrica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 13, p. e102111335191, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i13.35191. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35191. Acesso em: 5 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud