Adopción tardía: el proceso de adaptación del niño desde el punto de vista de los padres adoptivos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35343

Palabras clave:

Adopción tardia; Adaptación familiar; Familias adoptivas.

Resumen

La adopción tardía se refiere al proceso de adopción de niños mayores de dos años. Es complejo y presenta desafíos para padres e hijos debido a la historia pasada, el trauma y el aprendizaje que acompañan a este niño. Este proceso garantiza al niño el acceso a derechos, necesidades físicas y psíquicas básicas, ya la pareja la posibilidad de desempeñar el papel de padres. El objetivo de este estudio fue investigar la adaptación de los niños y las estrategias de afrontamiento que se experimentaron en el proceso de adopción tardía desde el punto de vista de los padres adoptivos. Cinco familias participaron de la entrevista semiestructurada compuesta por temas que indagaron las experiencias del proceso de adopción. El análisis de datos se realizó mediante análisis categórico y los resultados se dividieron en cinco categorías: (1) proceso de adaptación posterior a la adopción, (2) cambios en la rutina familiar, (3) dificultades en la adaptación del niño, (4) comportamientos percibidos por los padres y (5) adaptación emocional. Los resultados mostraron que al inicio de la adopción, los niños rechazaron a sus padres dado el historial de abandono y trauma que desencadenaron problemas psicológicos y emocionales que influyeron en este proceso. Establecer un vínculo, adaptar al niño a la nueva rutina, adaptar comportamientos y cuestiones emocionales fueron citados como desafíos de los primeros períodos de la vida familiar. La investigación reveló la importancia de que la familia sea acompañada por un equipo multidisciplinario para aprender a enfrentar los desafíos de la adaptación del niño en el nuevo hogar. Se deben realizar nuevos estudios para comprender cómo la psicología puede ayudar en estos casos.

Biografía del autor/a

Gisele Maria da Silva, Universidade São Judas Tadeu

Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu (2015), Pós-Graduada em Terapia Cognitivo-Comportamental pela UNIFIA - Centro Universitário Amparense (2018), Especialista em Psicologia do Esporte pelo Instituto Sedes Sapientiae (2009) e Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (2006). Psicóloga do Esporte da modalidade do Futebol de Campo da Sociedade Esportiva Palmeiras (de 2012 - atual).  Docente da Universidade São Judas Tadeu de 2019 - atual.

Carolina Rodrigues da Silva, Universidade São Judas Tadeu

Formada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu - USJT (2022).
Atuando na área de Recursos Humanos.

Isabela Gomes da Silva, Universidade São Judas Tadeu

Psicóloga, Universidade São Judas Tadeu - USJT (2022). Profissional da área dos Recursos Humanos.

Jennifer de Souza Ferreira, Universidade São Judas Tadeu

Psicóloga formada pela Universidade São Judas Tadeu - USJT (2022). Profissional da área de Recursos Humanos como Tech Recruiter Jr.

Annelise Klettenberg Porto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Mestra em Psicologia pela PUC Campinas (2022), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2017). Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental (2018). Formação em Terapia Sexual (2018). Capacitação no Programa de Qualidade de Interação Familiar (2018). Capacitação em Terapia de Casal (2019). Aperfeiçoamento Clinico em Terapia Cognitivo-Comportamental (2019). Atua como psicóloga em clínica particular, palestrante, supervisora em psicoterapia cognitivo-comportamental.

Citas

Albuquerque, L. A. F. P., Leal, N. S. B., & Alberto, M. D. F. P. (2021). Atribuições dos Profissionais de Psicologia na Política de Adoção. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 21(1), 175-195.

Amorin, F. A., & Skulny, S. R., (2021). Parentalidade adotiva: Estudos, diálogos e reflexões. Compreendendo os filhos adotivos, 8, 111-126.

Araújo, M. M. (2020). A família no processo adotivo: uma perspectiva psicanalítica. (Trabalho de Conclusão de Curso). Centro Universitário UNIFAAT, São Paulo.

Baldessar, J. C., & Castro, A. (2020). Representações sociais da adoção tardia: o amor vinculado ao medo. O Social em Questão, 47, 271 - 296. https://www.redalyc.org/journal/5522/552263106016/552263106016.pdf

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70

Barreto, L. S. (2013). Evolução histórica e legislativa da família. In I. Araújo (Ed). Serie magistrados 13: 10 anos do Código Civil - aplicação, acertos, desacertos e novos rumos (pp. 205-214). EMERJ. https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/13/volumeI/10anosdocodigocivil_205.pdf

Baumkarten, S. T., Busnello, F., & Tatsch, D. T. (2014). Adoção: Conhecendo as expectativas e os sentimentos dos pais do coração. Perspectivas Em Psicologia, 17(2), 3-19.

Beck, J. (2013). Terapia Cognitivo-Comportamental. Artmed Editora.

Bernardino, K. P., & Ferreira, C. I. (2013). Adoção tardia e suas características. Revista intellectus, 9(24), 7-22.

Bicca, A., & Grzybowski, L. S. (2014). Adoção tardia: percepções dos adotantes em relação aos períodos iniciais de adaptação. Contextos Clínicos, 7(2), p. 155-167. http://10.4013/ctc.2014.72.04

Bitencourt, A. C. S., & Bentes, R. S. A. (2019). Adoção tardia de crianças: definições, dificuldades, mitos e possibilidades. 16° Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. https://broseguini.bonino.com.br/ojs/index.php/CBAS/article/view/534/522

Bordalo, A. A. (2006). Estudo transversal e/ou longitudinal. Revista Paraense de Medicina, 20(4), 5. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072006000400001&lng=pt&tlng=.

Braga, B. A. (2020). Adoção de critérios de sustentabilidade no planejamento de compras da administração federal a luz da nova teoria institucional. 122 f. Tese (Doutorado em Administração). Universidade de Brasília, Brasília.

Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA (Lei no 8.069, de 13 de julho). Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

Conselho Nacional de Justiça. (2020). Diagnóstico sobre o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento/Conselho Nacional de Justiça. Brasília: CNJ.

Cacciacarro, M. F., & Macedo, R. M. S. (2018). A família contemporânea e seus valores: um olhar para a compreensão parental. Psicologia em Revista, 24(2), 381-401.

Cambi. E. (2005). A adoção no contexto do conflito entre os direitos fundamentais à privacidade e à liberdade de expressão da imprensa. Rio de Janeiro, Editora Forense.

Campos, N. M. V. (2016). Adoção tardia: características do estágio de convivência. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. https://www.tjdft.jus.br/informacoes/infancia-e-juventude/publicacoes-textos-e-artigos/textos-e-artigos/adocao-tardia

Carvalho, D. M. (2020). Direito das famílias, (8ª ed.) Saraiva Educação.

Coqueiro, P. H. S., & do Nascimento, T. B. F. (2021). A constituição da identidade da família adotiva. In Pereira, V. A.: Parentalidade adotiva: Estudos, diálogos e reflexões. pp. 101-112.

Costa, L. T. M., & Kemmelmeier, V. S. (2013). O olhar de futuros pais sobre o processo de adoção. Psicologia Argumento, 31(72), 187-196.

Costa, N. R. A., & Rossetti-Ferreira, M. C. (2007). Tornar-se pai e mãe em um processo de adoção tardia. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(3), 425-434.

Engels, F. (2019). A origem da família, do Estado e da propriedade privada. Boitempo Editorial.

Flores, G. D. S., & Scherer, G. A. (2022). As políticas públicas no incentivo à chamada “adoção tardia” no estado do Rio Grande do Sul. Anais do V Seminário Internacional de Políticas Públicas, Intersetorialidade e Família – V SIPINF, Porto Alegre

Fernandes, M. B., & Santos, D. K. (2019). Sentidos atribuídos por pais adotivos acerca da adoção tardia e da construção de vínculos parento-filiais. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 67–88.

Ghirardi, M. L. D. A. M., & Loffredo, A. M. (2008). A devolução de crianças e adolescentes adotivos sob a ótica psicanalítica: Reedição de histórias de abandono (Tese de doutrado), USP, São Paulo. doi: https://repositorio.usp.br/item/001773769

Levizion, G. K. (2020). O que você precisa saber sobre adoção: Por que as pessoas adotam? In L. Gina (Ed.). Tornando-se pais: a adoção em todos os seus passos (pp. 25-28). Editora Edgard Bulcher.

Lobo, P. L N. (2015). Direito civil: Famílias. (6ª. ed.): Saraiva.

Luz, A. F., Gelain, D., & Amaral, L. M. (2014). Vivências das famílias na adoção tardia. Revista de Psicologia da IMED, 6(1), 52-57. doi:10.18256/21755027/psico-imedv6n1p52-57

Machado, R. N., Féres-Carneiro, T., Magalhães, A., & Mello, R. (2019). O mito de origem em famílias adotivas. Revista Psicologia USP, 30, 1-10. doi: https://doi.org/10.1590/0103-6564e160102

Martinez Filho, M. C. (2019). Aspectos legislativos, doutrinários e jurisprudenciais da evolução das relações familiares no direito brasileiro. (Dissertação de Mestrado), Universidade Portucalense, Portugal. http://hdl.handle.net/11328/2778

Miranda, P. R. de A., Fiorott, J. G., Giacomozzi, A. I., & Bousfield, A. B. S. (2020). Estratégias de acompanhamento psicológico da parentalidade adotiva: notas sobre experiências grupais. Nova Perspectiva Sistêmica, 29(67), 85-97. https://doi.org/10.38034/nps.v29i67.549

Morais, A. A. (2019). Adoção Tardia: Os desafios enfrentados nesse processo. (Trabalho de Conclusão de Curso), Faculdade Evangélica de Goianésia, Brasil. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/8381

Nogueira, M. O., & Oliveira, J. M. (2015). Uma análise da heterogeneidade intrassetorial no Brasil na última década. In: Infante, R., Mussi, C., Nogueira, M. O. (Ed.). Por um desenvolvimento inclusivo: o caso do Brasil. Santiago de Chile: Cepal; Brasília: OIT; Ipea. p.87-140.

Paulina, E., Ferreira, L., Bobato, S. T., & Becker, A. P. S. (2018). Processo de vinculação afetiva de crianças adotadas na perspectiva dos pais adotantes. Boletim – Academia Paulista de Psicologia, 38(94), 77-86.

Peixoto, A. C., Giacomozzi, A. I., Bousfield, A. B. S., Berri, B., & Fiorott, J. G. (2019). Desafios e estratégias implementadas na adoção de crianças maiores e adolescentes. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 89–108 . doi: https://doi.org/10.38034/nps.v28i63.361

Pereira, A. P. (1991). A nova constituição e poder de família. Renovar.

Pereira, S. S., Mello, R. S. V., Mairink, C. H. P., & Puglia, E. H. P. (2021). Adoção tardia: responsabilidade civil do estado. Libertas Direito, 2(1), 1-17.

Pereira, V. A. (2021). Parentalidade adotiva: estudos, diálogos e reflexões. (1ª.ed.) Brazil Publishing, Curitiba. 10.31012/978-65-5861-369-5

Rinco, A. C., & Loreto, M. D. D. S. (2021). Evolução histórica e legislativa da família. Memória em diálogo: variantes da história, política e cultura do brasil. In Augusto, D. L. L. & Freitas, P. G. Memória em diálogo [livro eletrônico]: variantes da história, política e cultura do Brasil (1ªed. pp.16-40). e-Publicar.

Rossato, J. G., & Falcke, D. (2017). Devolução de crianças adotadas: uma Revisão Integrativa da Literatura. Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo,18(1), 128-139.

Sampaio, D., Dantas, C. R., Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2019). Tornar-se mãe: Construindo o vínculo parento-filial na adoção tardia. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 19(3), 735-752.

Sampaio, D. S., Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2018). Pedras no Caminho da Adoção Tardia: Desafios para o Vínculo Parento-filial na Percepção dos Pais. Trends in Psychology [online]26(1), 311-324. doi: https://doi.org/10.9788/TP2018.1-12Pt

Sampaio, D. S., Magalhães, A. S., & Machado, R. N. (2020). Motivações para adoção tardia: entre o filho imaginado e a realidade. Psicologia em Estudo, 25, 1-15. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.44926

Schettini, S. S. M., Amazonas, M. C. L. A., & Dias, C. M. S. B. (2006). Famílias adotivas: identidade e diferença. Psicologia em Estudo, 11(2), 285-293. https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000200007

Schwochow, S. M., & Frizzo, G. B. (2018). Tornar-se mãe por adoção: a espera por um filho. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Silva, J. A. (2010). Adoção de crianças maiores: percepções e vivências dos adotados. Psicologia em Revista, 16(2), 434-436.

Silva, C. R., Marco, T. T., & Schlosser, A. (2019). Processo de adoção e adoção tardia: definição, aspectos, históricos e fenômenos associados. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc Videira. (4), 1-10.

Silva, M. C., Vettoretti, N. A. R., & Fernandez, M. T. M. (2010). Mudanças no hábito alimentar: O fenômeno da Mcdonaldização. XIV Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e X Encontro Latino Americano de Pós-Graduação - Universidade do Vale do Paraíba. http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0906_0974_01.pdf.

Silva, É. C., & Vendruscolo, G. B. B. (2021). Vivências de crianças e/ou adolescentes que esperam por adoção tardia. Revista PubSaúde, 5, a091. https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude5.a091

Simon, D., Huth, A., & Rios, R. K., (2021). A influência da família no comportamento alimentar da criança. https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/conintsau/article/view/19724/18457

Verceze, F. A., Silva, J. M., Oliveira, K. M. de, & Sei, M. B. (2015). Adoção e a psicoterapia familiar: uma compreensão Winnicottiana. Revista da SPAGESP, 16(1), 92-106.

Publicado

07/10/2022

Cómo citar

SILVA, G. M. da .; SILVA, C. R. da .; SILVA, I. G. da .; FERREIRA, J. de S. .; PORTO, A. K. . Adopción tardía: el proceso de adaptación del niño desde el punto de vista de los padres adoptivos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 13, p. e295111335343, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i13.35343. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35343. Acesso em: 29 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales