Adopción tardía: el proceso de adaptación del niño desde el punto de vista de los padres adoptivos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35343Palabras clave:
Adopción tardia; Adaptación familiar; Familias adoptivas.Resumen
La adopción tardía se refiere al proceso de adopción de niños mayores de dos años. Es complejo y presenta desafíos para padres e hijos debido a la historia pasada, el trauma y el aprendizaje que acompañan a este niño. Este proceso garantiza al niño el acceso a derechos, necesidades físicas y psíquicas básicas, ya la pareja la posibilidad de desempeñar el papel de padres. El objetivo de este estudio fue investigar la adaptación de los niños y las estrategias de afrontamiento que se experimentaron en el proceso de adopción tardía desde el punto de vista de los padres adoptivos. Cinco familias participaron de la entrevista semiestructurada compuesta por temas que indagaron las experiencias del proceso de adopción. El análisis de datos se realizó mediante análisis categórico y los resultados se dividieron en cinco categorías: (1) proceso de adaptación posterior a la adopción, (2) cambios en la rutina familiar, (3) dificultades en la adaptación del niño, (4) comportamientos percibidos por los padres y (5) adaptación emocional. Los resultados mostraron que al inicio de la adopción, los niños rechazaron a sus padres dado el historial de abandono y trauma que desencadenaron problemas psicológicos y emocionales que influyeron en este proceso. Establecer un vínculo, adaptar al niño a la nueva rutina, adaptar comportamientos y cuestiones emocionales fueron citados como desafíos de los primeros períodos de la vida familiar. La investigación reveló la importancia de que la familia sea acompañada por un equipo multidisciplinario para aprender a enfrentar los desafíos de la adaptación del niño en el nuevo hogar. Se deben realizar nuevos estudios para comprender cómo la psicología puede ayudar en estos casos.
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