Educación para la Paz: representaciones sociales de jóvenes en Escuela Secundaria pública sobre tolerancia/intolerancia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36337Palabras clave:
Educación para la paz; Representaciones sociales; Tolerancia; Intolerancia; Escuela secundaria.Resumen
El objetivo fue analizar las representaciones sociales (RS) de jóvenes de la Enseñanza Secundaria Pública sobre la Tolerancia/Intolerancia, a partir de la articulación de la Teoría de las Representaciones Sociales con el campo de la Educación para la Paz. La investigación se desarrolló durante los años 2017 a 2021 en una escuela secundaria pública de la ciudad de São Paulo (SP) en dos etapas. En la primera etapa, con el objetivo de establecer un mapeo exploratorio relacionado con la información, las actitudes y la estructura del campo representacional, aplicamos un cuestionario guiado por la Técnica de Asociación Libre de Palabras (TALP), con 112 jóvenes. Para facilitar el análisis de los datos, se procesaron utilizando el software IRaMuTeQ. En la segunda etapa, profundizando la investigación a través del análisis de la dimensión actitudinal, se desarrollaron y validaron escenarios proyectivos sobre Tolerancia/Intolerancia, los cuales fueron aplicados a 6 jóvenes en un grupo focal. Para ayudar en el análisis de datos, se utilizó el análisis de contenido. Concluimos que las RS de Tolerancia/Intolerancia para la agrupación, posiblemente, se objetivan: en el lastre histórico; en la relación circunstancial entre EGO-ALTER-OBJETO y CONTEXTO; en personificación; en las acciones sociales de “soportar”/“no soportar”, “soportar”/“no tomar”; en elementos transversales – libertad de pensamiento y expresión, derechos fundamentales; minorías sociales. A su vez, los posibles anclajes serían: en la díada presencia/ausencia de diálogo; en la creencia en la díada ilustración/ignorancia; en elementos morales; en la legitimidad de las instituciones como agencias de mediación de conflictos; enraizado en elementos pertenecientes a la esfera sensible.
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