Frente a un tema incómodo: Políticas públicas y la provisión de servicios públicos para la interrupción legal de la gestación en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.37970Palabras clave:
Políticas públicas; Derechos reproductivos; Aborto legal; Inoperancia.Resumen
Este artículo tiene como objetivo el examen de las políticas públicas de salud de la mujer en el ámbito del Sistema Único de Salud (SUS), centrándose en las políticas públicas, servicios, programas y proyectos en torno a la interrupción legal de la gestación en Brasil, el llamado Aborto Legal. Se utiliza como metodología la revisión bibliográfica y la investigación documental de lo cuantitativo de las políticas públicas sobre la Aborto Legal, usando un enfoque cuantitativo-cualitativo y objetivos exploratorios, utilizando el método hipotético-deductivo, considerándose la necesidad de reinterpretar los datos obtenidos, haciendo un debate teórico sobre la violencia contra las mujeres, los derechos reproductivos y la responsabilidad estatal. Los datos estadísticos prueban que existe gran disonancia entre lo previsto en el ordenamiento jurídico brasileño y, en especial, en la formación y regulación de las políticas públicas de salud y la realidad de una provisión adecuada y concreta de servicios de atención a la salud de las mujeres que se someten al aborto legal. El respeto y garantía de los derechos previstos en las recomendaciones, ordenanzas y normas técnicas es, por tanto, fortuito e insuficiente. Los resultados indican que la ineficacia del Estado en cuanto a la garantía constitucional de este derecho produce aún más injusticia de género en el país. En conclusión, el Estado necesita asumir el compromiso de cumplir las normas y políticas públicas existentes, procurando mejorar, ampliar, desarrollar y consolidar políticas, programas y acciones integrales e interseccionales sobre la salud de las mujeres frente a la problemática del aborto.
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