Accidentes con trabajadores y trabajadores rurales: de la serie de casos a la evolución de los casos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3949Palabras clave:
Población Rural; Epidemiología Descriptiva; Salud Laboral; Accidentes de Trabajo.Resumen
El trabajo rural es considerado uno de los más vulnerables para la ocurrencia de accidentes, teniendo en cuenta la cantidad y diversidad de riesgos implicados. El presente estudio tuvo como objetivo describir los accidentes con trabajadores rurales, desde la casuística a la evolución de los casos, en los municipios que abarca el Centro de Referencia en Salud del Trabajador (CEREST) de Sobral - Ceará, Brasil. Se trata de estudio epidemiológico, descriptivo y retrospectivo, desarrollado con 509 casos de accidentes de trabajo rural, notificados por el Sistema de Información de Agravamientos de Notificación (SINAN), entre enero de 2009 y diciembre de 2013. Los accidentes ocurrieron con mayor frecuencia en las instalaciones del contratante (50,7% - 258), siendo la mayor parte de estos clasificados como accidentes típicos (77,4 - 494). Hubo predominio de los trabajadores de sexo masculino (90,5% - 461), en la franja de edad de 20 a 59 años. La principal causa fue la exposición a fuerzas mecánicas inanimadas (43,4% - 221). La parte del cuerpo más afectada fue la mano (51,1% - 260). La mayor parte de los trabajadores evolucionó con incapacidades temporales. Las condiciones de trabajo en el medio rural demostraron vulnerabilidades en la estructura legal, en la fiscalización de la utilización de herramientas manuales y de maquinaria segura, y en el acceso y uso correcto y frecuente dos equipamientos de protección individual.
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