Trauma y falsos recuerdos: cómo puede contribuir la psicología a la audición de los niños víctimas de violência sexual?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40863

Palabras clave:

Niño; Falsos recuerdos; Psicología.

Resumen

El objetivo de este estudio es comprender cómo la psicología puede contribuir a la escucha de los niños víctimas de violencia sexual, considerando el fenómeno de los falsos recuerdos, sus repercusiones y los instrumentos que este profesional puede utilizar en la realización de este procedimiento. Esta es una revisión integrativa de la literatura con un enfoque cualitativo. Para la elaboración de este estudio, los artículos fueron buscados en el portal Periódicos Capes y en la base de datos Scientific Electronic Library Online (Scielo). Los resultados indican que, con base en los estudios realizados, los falsos recuerdos pueden ser autónomos y sugeridos, y pueden verse influenciados por factores ambientales internos y externos. Fue posible analizar que en Brasil algunos de los instrumentos utilizados por los psicólogos para ayudar en su práctica son la Entrevista Cognitiva, el protocolo NICHD (Instituto Nacional de Desarrollo Humano e Infantil) y el Protocolo de Entrevista Forense. Se concluye que el profesional de la psicología ha sido cada vez más solicitado en los procedimientos de deposición especial, debido a la necesidad de formación continua a través de instrumentos reconocidos por la ciencia psicológica. Como se encuentra en este estudio, me refiero a las pocas encuestas realizadas en el tiempo establecido, dando lugar a nuevos estudios que abordan la prevalencia de falsos recuerdos en los relatos de víctimas de violencia, considerando los riesgos y desafíos de este fenómeno, con el fin de mejorar aún más las técnicas de escucha para niños y adolescentes.

Citas

Almerigogna, J., Ost, J., Akehurst, L., & Fluck, M. (2008). How interviewers’ nonverbal behaviors can affect children’s perceptions and suggestibility. Journal of Experimental Child Psychology, 100, 17-39. doi:10.1016/j.jecp.2008.01.006

Aznar-Blefari, C., & Padilha, M. (2015). Capacitação para o uso do Protocolo NICHD em profissionais sul-brasileiros. Revista de Psicología, 24(1). doi:10.5354/0719-0581.2015.37198

Benia, L. R. (2015). A entrevista de crianças com suspeita de abuso sexual. Estudos de Psicologia (Campinas), 32, 27-35.

Conselho Federal de Psicologia (CFP). (2010). Resolução CFP nº 08/2010. Dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder Judiciário. Recuperado de: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2010/07/resolucao2010_008.pdf

Conselho Federal de Psicologia (CFP). (2019). Resolução nº 9 de 25 de abril de 2018. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017. Recuperado de: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-9-de-25-de-abril-de-2018-12526419#:~:text=Estabelece%20diretrizes%20para%20a%20realiza%C3%A7%C3%A3o,%2F2017%20e%2002%2F2017.

Costa, A., & Pinho, M. S. (2010). Sugestionabilidade interrogativa em crianças de 8 e 9 anos de idade. Análise Psicológica, 28(1), 193-208.

Faller, K. C. (2003). Understanding and assessing child sexual maltreatment (2a. ed.). Thousand Oaks, CA: Sage

Klemfuss, J. Z., & Ceci, S. (2009). Normative memory development and the child witness. In K. Kuehne & M. Connell. The evoluation os child sexual abuse allegation (pp. 153-180) New Jersey: Wiley & Sons.

Lei nº 13.431, de 04 de abril de 201. (2017). Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm

Neufeld, C. B., Brust, P. G., & Silva, M. T. G. D. (2011). Investigação da memória em crianças em idades escolar e pré-escolar. Psicologia em Estudo, 16, 123-130.

Oliveira, H. M., Albuquerque, P. B., & Saraiva, M. (2018). O Estudo das falsas memórias: reflexão histórica. Trends in Psychology, 26, 1763-1773.

Paulo, R., Albuquerque, P. B., & Bull, R. (2015). Entrevista de crianças e adolescentes em contexto policial e forense: uma perspectiva do desenvolvimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 28, 623-631.

Pelisoli, C. L., Rovisnki, S, L. R. (2020). Avaliação de suspeita de violência sexual. In Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., Rovinski, S. L. R., & de Medeiros Lago, V. (Orgs), Avaliação psicológica no contexto forense. ( 1ª ed., Cap 12, pp 181-192) Porto Alegre: Artmed.

Perius, G. H. M. F. M., & de Andrade Barbosa, I. (2019). A oitiva do menor de idade, conforme a lei 13.431/17 e a sua possível contribuição para a redução das falsas memórias em crimes que não deixam vestígios. Vertentes do Direito, 6(1), 182-202.

Rovinski, S.L. R. (2014). Avaliação psicológica forense em situações de suspeita de abuso sexual em crianças: possibilidades e desafios. Revista Praksis, 2, 19-25.

Santos, R. F. D., & Stein, L. M. (2008). A influência das emoções nas falsas memórias: uma revisão crítica. Psicologia UsP, 19, 415-434.

Saraiva, M., & Albuquerque, P. B. (2015). Influência da idade, desejabilidade social e memória na sugestionabilidade infantil. Psicologia: Reflexão e Crítica, 28, 356-364.

Schaefer, L. S., Rossetto, S., & Kristensen, C. H. (2012). Perícia psicológica no abuso sexual de crianças e adolescentes. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28, 227-234.

Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. D. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8, 102-106.

Stein, L. M. (2009). Falsas memórias: Fundamentos científicos e suas aplicações clínicas e jurídicas. Artmed Editora.

Publicado

23/03/2023

Cómo citar

SOUSA, L. da S. .; SOARES , A. V. N.; COSTA, H. M. S.; CASTRO, J. P. B.; SOUSA, M. M. de R.; GOMES, R. N. A. .; CARIBÉ , V. J. A.; CAMPOS , D. F. S. Trauma y falsos recuerdos: cómo puede contribuir la psicología a la audición de los niños víctimas de violência sexual? . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e2412440863, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.40863. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40863. Acesso em: 25 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales