Análisis de la estructura de la propiedad de la tierra en la cuenca del río Uruçuí-Preto, Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41601Palabras clave:
Bacia hidrográfica del Río Uruçuí-Preto; SIGEF; SNCI; Cerrados piauienses.Resumen
El proceso de expansión de la frontera agrícola en los cerrados brasileños ha sido potenciado por el atractivo precio de las tierras, la infraestructura y los incentivos estatales creados para difundir los negocios agropecuarios, además de las condiciones naturales favorables. En este sentido, la reciente dinámica productiva y extractivista del suelo y los recursos naturales pone en riesgo el agua, un elemento fundamental para la vida humana. En este trabajo, se analizó la infraestructura de la propiedad de la tierra de los municipios que comprenden la cuenca hidrográfica del río Uruçuí-Preto, utilizando las bases catastrales públicas del Sistema de Gestión de Tierras (SIGEF) y el Sistema Nacional de Certificación de Propiedades Rurales (SNCI). Estos municipios tienen una alta producción de productos agrícolas destinados a la exportación, especialmente soja. Como resultado, se destaca que el municipio de Uruçuí, reconocido en la literatura como pionero en atraer empresas de agronegocios, tiene el 30,79% del total de propiedades definidas como pequeñas y medianas, mientras que municipios como Santa Filomena y Baixa Grande do Ribeiro presentan el 85,47% y el 82,92%, respectivamente. Los resultados también resaltan el potencial agrícola productivo de estos municipios, al tiempo que evidencian la concentración de la propiedad de la tierra en esta región.
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