Aspectos ergonómicos, salud ocupacional y estado nutricional de mujeres de servicio en un hospital público
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42192Palabras clave:
Evaluación nutricional; Egornomía; Servicio de alimentación en hospital.Resumen
Objetivo: evaluar los aspectos ergonómicos y la asociación entre la salud ocupacional y el estado nutricional de ayudantes de cocina en un hospital universitario de la ciudad de Aracaju/SE. Estudio descriptivo exploratorio, transversal, observacional y con enfoque cuantitativo. Se aplicó un cuestionario semiestructurado, elaborado por los autores, sobre datos sociodemográficos. El estado nutricional se clasificó mediante el Índice de Masa Corporal (kg/m2). Los síntomas musculoesqueléticos se identificaron utilizando el Cuestionario Musculoesquelético Nórdico (NMQ). El lugar de trabajo se evaluó mediante una lista de verificación basada en las directrices establecidas por la Norma Reguladora Brasileña nº 17, con dimensionamiento de muebles y mediciones de temperatura y ruido. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva y la comparación entre el estado nutricional y la salud ocupacional se realizó mediante la prueba de chi-cuadrado, utilizando un nivel de significancia de p<0,05. Resultados y discusión: Participaron del estudio 12 colaboradores con una edad media de 40,25 (± 8,29) años. La mayoría de los colaboradores (91,7%) tenían sobrepeso, con un IMC promedio de 30,2 (± 5,5) kg/m2. Se observó una asociación significativa para el dolor en la región de la rodilla (p=0,04) cuando se comparó el sobrepeso y la obesidad. Conclusión: el trabajo de los colaboradores era repetitivo, estando de pie la mayor parte del tiempo y exigiendo mucho esfuerzo físico, exponiendo a los trabajadores a diversos riesgos laborales. El estado nutricional de la mayoría de los colaboradores resultó ser inadecuado, con alta prevalencia de sobrepeso y obesidad, hecho que se refleja en el dolor sentido y en el estado general de salud de los colaboradores.
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