La medicalización social y el uso de metilfenidato en el mejoramiento cognitivo farmacológico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4301

Palabras clave:

Educación; Medicalización; Metilfenidato; Mejoramiento cognitivo farmacológico; Mejoramiento cognitivo.

Resumen

El uso de medicamentos, por personas saludables, para mejorar el funcionamiento del cerebro y mejorar el desempeño cognitivo puede ser llamado de mejoramiento cognitivo farmacológico o de doping intelectual. Uno de los medicamentos más utilizados en Brasil con esta finalidad es el Clorhidrato de Metilfenidato, comercializado con el nombre de Ritalina o Concerta. Este artículo tuvo como objetivo comprender, a través de una revisión de la literatura, cómo se ha utilizado el clorhidrato de metilfenidato en lo mejoramiento cognitivo farmacológico y la relación de este fenómeno con la medicalización social. Se sabe que estos medicamentos tienen como efecto inmediato el aumento de la concentración, mas a largo plazo pueden causar supresión del crecimiento, aumento de la presión sanguínea, episodios psicóticos, entre otros. Sin embargo, han sido utilizados por universitarios con la finalidad de aumentar su capacidad productiva y cumplir plazos y metas. Como esta práctica ha ganado cada vez más adeptos y el acceso a este medicamento es facilitado, se hace necesario profundizar el entendimiento de este fenómeno.

Biografía del autor/a

Emilia Suitberta de Oliveira Trigueiro, Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior pela Universidade Federal do Ceará. Psicóloga formada pela Universidade Federal da Paraíba. Docente do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio- UNILEÃO. Servidora técnico administrativa do Instituto Federal do Ceará campus Crato.

Citas

Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA. (2010). Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados: resultados 2009. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Recuperado de: http://www.anvisa.gov.br/sngpc/resultados_2009.pdf>.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA. (n.d). Lista de medicamentos genéricos registrados na Anvisa. Recuperado de: http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos-genericos-registrados Aceso em 01 de maio de 2017

Andrade, DC, Lima, LRO, Saldanha, LVR, Souza, MM, Simões, VS, Barreto, WWP & Morato, MJF. (2011). Uso do metilfenidato para além do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Vale do Rio Doce, Faculdade de Ciências da Saúde, Governador Valadares- MG.

Barros, DB. (2009). Aprimoramento cognitivo farmacológico: grupos focais com universitários. Dissertação de mestrado. Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Bassols, AM, Sordi, AO, Eizirik, CL, Seeger, GM, Rodrigues, GS & Reche, M. (2008). A prevalência de estresse em uma amostra de estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Revista HCPA. 28 (3), 153-7.

Barón, L, Botero-Henao, K, Castaño-Castrillón, JJ, Castillo-Chang, K, Díaz-Corrales, J, Echeverri-Uribe, JS, Parra, GA, Yepes, JS & Yurgaky-Jordán, HY. (2011). Prevalencia y factores asociados al consumo de anfetaminas, en estudiantes del programa de medicina de la universidad de Manizales (Colombia), 2010. Rev.fac.med. 59 (3), 201-214.

Batistela, S, Bueno, OFA, Vaz, LJ & Galduróz, JCF. (2016). Methylphenidate as a cognitive enhancer in healthy young people. Dementia & Neuropsychologia, 10 (2), 134-142.

Brant, LC & Carvalho, TRF. ( 2012). Methylphenidate: medication as a “gadget” of contemporary life. Interface - Comunic., Saude, Educ., 16 (42), 623-36.

Butcher, J. (2003). Cognitive enhancement raises ethical concerns. Lancet, 362 (9078), 132-133.

Canabarro, RCS & Alves, MB. (2009). Uma pílula para (não) viver. Revista mal-estar e subjetividade, 9(3), 839-866.

Carneiro, SG, Prado, AST, Moura, HC, Strapasson, JF, Rabelo, NF, Ribeiro, TT, & Jesus, EC. (2013). O uso não prescrito de metilfenidato entre acadêmicos de medicina. Cadernos UniFOA, 1 (1), 53-59.

Carvalho, AHM. (2016). Avaliação do uso de substâncias psicoestimulantes entre universitários para melhoria do desempenho acadêmico. (Trabalho de conclusão de curso - Graduação). Curso de Farmácia, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas-TO.

Carvalho, TRF, Brant, LC & Melo, MB. (2014). Exigências de produtividade na escola e no trabalho e o consumo de metilfenidato. Educação & Sociedade, 35 (127), 587-604.

Cassimiro, EE. (2012). Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular. Adolesc. Saude, 9 (4), 27-36.

Cesar, ELR, Wagner, GA, Castaldelli- Maia, JM, Silveira, CM, Andrade, AG & Oliveira, LG. (2012). Uso prescrito de cloridrato de metilfenidato e correlatos entre estudantes universitários brasileiros. Revista de Psiquiatria Clínica. 39 (6), 183-188.

Collares, CAL & Moysés, MAA. (2014). A educação na era dos transtornos. In Viégas, LS, Ribeiro, MIS, Oliveira, EC & Teles, LAL. (Org). Medicalização da educação e da sociedade: Ciência ou mito? Salvador: EDUFBA.

Emanuel, RM, Frellsen, SL, Kashima, KJ, Sanquino, SM, Sierles, FS & Lazarus, CJ (2013). Cognitive Enhancement Drug Use Among Future Physicians: Findings from a Multi-Institutional Census of Medical Students. J Gen Intern Med, 28 (8), 1028–1034.

Eslami, AA, Jalilian, F, Ataee, M, Alavijeh, MM, Mahboubi, M, Afsar, A & Aghaei, A. (2014). Intention and willingness in understanding Ritalin misuse among Iranian medical college students: a cross-sectional study. Glob J Health Sci., 30 (6), 43-53.

Farah, MJ. (2002). Emerging ethical issues in neuroscience. Nature Neuroscience, 5 (11), 1123-1129.

Farah, MJ & Wolpe, PR. (2004). Monitoring and Manipulating Brain Function: New Neuroscience Technologies and Their Ethical Implications. Hastings Center Report, 34 (3), 35-45.

Farah, MJ, Haimm, C, Sankoorikal, G & Chatterjee, A. (2009). When we enhance cognition with Adderall, do we sacrifice creativity? A preliminary study. Psychopharmacology, 202, 541–547.

Fórum sobre medicalização da educação e da sociedade. (2015). Carta do IV Seminário Internacional a Educação Medicalizada: desver o mundo, perturbar os sentidos. Salvador-BA. Recuperado de: <http://seminario4.medicalizacao.org.br/carta-do-iv-seminario-internacional-a-educacao-medicalizada-desver-o-mundo-perturbar-ossentidos/>.

Freese, L, Signor, L, Machado, C, Ferigolo, M & Barros HMT. (2012). Non-medical use of methylphenidate: a review. Trends Psychiatry Psychother, 34 (2), 110-5.

Greely, H et al. (2008). Towards responsible use of cognitive-enhancing drugs by the healthy. Nature, 456, 702-705.

Guarido, R. (2009). O sujeito refém do orgânico. Formação de Profissionais e a Criança-Sujeito. Ano 7 col. LEPSI IP/FE-USP.

Illich, I. (1975). A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. Rio de janeiro: Editora Nova Fronteira.

Itaborahy, C. (2009). A Ritalina no Brasil: uma década de produção, divulgação e consumo. Dissertação de mestrado. Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Lemos, FCS. (2014). A medicalização da educação e da resistência no presente: disciplina, biopolítica e segurança. Psicol. Esc. Educ., 18 (3), 485-492.

Machado, LC & Toma, MA. (2016). Qual a verdadeira função do metilfenidato na memória de indivíduos saudáveis? Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. 13 (20), 126- 130.

Meira, MEM. (2012). Para uma crítica da medicalização na educação. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 16 (1) 135-142.

Mota, JS & Pessanha, FF. (2014). Prevalência do uso de metilfenidato por universitários de Campos dos Goytacazes, RJ. VÉRTICES, 6 (1), 77-86.

Nascimento, JLM & Bastos, GNT. (2011) Psicofármacos para aprimoramento das funções cognitivas. II Jornada Fluminense de cognição Imune e Neural, Rio de Janeiro-RJ.

Pereira, AS et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Ram, SS, Hussainy, S, Henning, M, Jensen, M & Russell, B. (2016). Prevalence of cognitive enhancer use among New Zealand tertiary students. Drug Alcohol Rev, 35 (3), 345-451.

Ritalina®. (n.d.). Bula. Novartis Biociências S/A. Recuperado de: www.bulas.med.br/index Acesso em 01 de maio de 2017.

Santos, RI & Farias, MR. (2010). Conflitos bioéticos e as políticas para acesso aos medicamentos. In: Caponi, S, Verdi, M, Brzozowski, FS & Hellmann, F. (Org.). Medicalização da vida: ética, saúde pública e indústria farmacêutica. Palhoça: Ed. Unisul.

Schaaf, ME, Fallon, SJ, Huurne, N, Buitelaar, J & Cools, R. (2013). Working Memory Capacity Predicts Effects of Methylphenidate on Reversal Learning. Neuropsychopharmacology, 38, 2011–2018.

Silveira, VI, Oliveira, RJF, Caixeta, MR, Andrade, BBP, Siqueira, RGL & Santos, GB. (2015). Uso de psicoestimulantes por acadêmicos de medicina de uma universidade do sul de Minas Gerais. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 13 (2), 186-192.

Teixeira, M. (2007). Notícia preliminar sobre uma tendência contemporânea: o “aperfeiçoamento cognitivo” do ponto de vista da pesquisa em neurociências. Revista Latino-americana de psicopatologia fundamental, 10 (3).

Temporão, JG. (2013). Indústria farmacêutica e medicalização. In Collares, CAL, Moysés, MAA & Ribeiro, MCF. (Org). Novas capturas, antigos diagnósticos na era dos transtornos. Campinas – SP: Mercado de Letras.

Totti, BC. (2008). Notas preliminares sobre as drogas da inteligência. VII ESOCITE. Rio de Janeiro.

Tsuda, CA & Christoff, AO. (2015). Avaliação do padrão de uso de estimulantes em uma faculdade de Curitiba – PR. Caderno da escola de saúde, 1 (13), 116- 132.

Urban, KR & Gao, W. (2014). Performance enhancement at the cost of potential brain plasticity: neural ramifications of nootropic drugs in the healthy developing brain. Front. Syst. Neurosci, 8 (38), 1-10.

Urrego, MA et al. (2008). Consumo de anfetaminas, para mejorar rendimiento académico, en estudiantes de la Universidad de Manizales. Arch. Med, 9 (1), 43-57.

Vrecko, S. (2013). Just How Cognitive Is “Cognitive Enhancement”? On the Significance of Emotions in University Students’ Experiences with Study Drugs. AJOB Neuroscience, 4 (1), 4–12.

Weber, R. (2000). L‟histoire de Ritalin. Life Sciences, 2, 8-9.

Publicado

17/05/2020

Cómo citar

TRIGUEIRO, E. S. de O. La medicalización social y el uso de metilfenidato en el mejoramiento cognitivo farmacológico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e379974301, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4301. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4301. Acesso em: 15 ene. 2025.

Número

Sección

Revisiones