La experiencia de la narrativa en los espacios de escucha como potenciadora de los procesos de autonomía de los adolescentes en el ámbito de las prácticas de la salud mental en la Atención Primaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.44924

Palabras clave:

Adolescente; Atención primaria; Salud mental; Historia de vida oral; Narrativa.

Resumen

Este artículo es resultado de una investigación realizada en el contexto de la atención primaria en el municipio de Osasco con adolescentes que acuden al servicio de salud mental con diversas quejas, como automutilación, depresión, ansiedad, aislamiento, entre otras. Desde la recepción en salud mental, se proponen sesiones terapéuticas de grupo, en las que se les anima a construir narraciones orales sobre su vida, sufrimiento y experiencias. Además de reflexionar sobre su habla, vocabulario y organización del discurso, experimentan ser escuchados y escuchar a otros adolescentes con sus propias historias y sufrimientos. La metodología tiene un enfoque cualitativo y utilizó entrevistas semiestructuradas. Cuatro adolescentes que ya participaban en el grupo ofrecido por profesionales de salud mental en atención primaria accedieron a contar sus historias de vida en entrevistas individuales. A partir de estas narrativas fue posible discutir temas importantes, revelando el poder de las narrativas en el proceso de autonomía y salud mental. Al analizar las producciones, se pudieron observar la influencia de cuestiones de género, religiosidad y medicalización. Dichos temas fueron comparados con la literatura, revelando que estos hallazgos están en línea con la investigación referenciada. El objetivo de esta investigación fue analizar cómo la experiencia de narrar la propia historia puede contribuir a la educación en salud y a la autonomía del usuario, en una reflexión sobre el cuidado a la salud mental de los adolescentes en la atención primaria bajo el principio de integralidad y promoción de la salud, desde una perspectiva de humanización del cuidado.

Citas

Avanci, J. Q., Assis, S. G., Oliveira, R. V. C., Ferreira, R. M., & Pesce, R. P. (2007). Fatores associados aos problemas de saúde mental em adolescentes. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23(3), 287–294. https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000300007

Ayres, J. R. C. M., Carvalho, Y. M., Nasser, M. A., Saltão, R. M., & Mendes, V. M. (2012). Caminhos da integralidade: adolescentes e jovens na Atenção Primária à Saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 16(40), 67–81. https://doi.org/10.1590/S1414-32832012005000021

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo (L. A. Reto, & A. Pinheiro Trad.. Edições 70.

Becker, A. P. S., Maestri, T. P., & Bobato, S. T. (2015). Impacto da religiosidade na relação entre pais e filhos adolescentes. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 67(1), 84–98. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672015000100007

Benjamin, W. (1987). Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (S. P. Rouanet Trad., cap. 14, 197–221). Editora Brasiliense.

Braga, C. P., & D'Oliveira, A. F. P. L. (2019). Políticas públicas na atenção à saúde mental de crianças e adolescentes: percurso histórico e caminhos de participação. Ciência & Saúde Coletiva, 24(2), 401–410. https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.30582016

Brustelo, T. N. C. (2003). Participação religiosa e relacionamentos afetivo-sexuais de adolescentes evangélicos [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo]. Repositório da Produção USP. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-18012006-214645

Caponi, S. (2020). A psicofarmacologização da infância e o modelo de ação da droga centrado na doença. Política & Sociedade, 19(46), 204–241. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2020.e74538

Costa, S. L., & Carvalho, E. N. (2011). As potências da narrativa. In K. J. M. Lopes, E. N. Carvalho, & K. S. A. L. Matos (Orgs.), Ética e as reverberações do fazer (pp. 60–73). UFC.

Couto, M. C. V., & Delgado, P. G. G. (2015). Crianças e adolescentes na agenda política da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicologia Clínica, 27(1), 17–40. https://doi.org/10.1590/0103-56652015000100002

Figueira, P. L., & Caliman, L. V. (2014). Considerações sobre os movimentos de medicalização da vida. Psicologia Clínica, 26(2), 17–32. http://doi.org/10.1590/S0103-56652014000200002

Grillo, C. F. C., Cadete, M. M. M., Ferreira, R. A., Guimarães, P. R., & Miranda, S. M. (2011). Saúde do adolescente. Nescon/UFMG.

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Casa Civil. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3), 621–626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007

Minayo, M. C. S. (Org.). (1994). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.

Ministério da Saúde. (2004). HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf

Ministério da Saúde. (2005). Caminhos para uma política de saúde mental infanto-juvenil. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/05_0887_M.pdf

Ministério da Saúde. (2007). Marco legal: saúde, um direito de adolescentes. Secretaria de Atenção à Saúde, Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0400_M.pdf

Ministério da Saúde. (2010). Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf

Ministério da Saúde. (2013a). Orientações básicas de atenção integral à saúde de adolescentes nas escolas e unidades básicas de saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacao_basica_saude_adolescente.pdf

Ministério da Saúde. (2013b). Saúde Mental. Cadernos de Atenção Básica, n. 34. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saude_mental.pdf

Ministério da Saúde. (2014). Atenção psicossocial para crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para construir direitos. Conselho Nacional do Ministério Público. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_psicossocial_criancas_adolescentes_sus.pdf

Ministério da Saúde. (2017). Saúde e sexualidade de adolescentes – construindo equidade no SUS. Organização Pan-Americana da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexualidade_adolescente_construindo_equidade_sus.pdf

Moreira, A. da S., & Coutinho, L. G. (2018). Efeitos da medicalização na travessia adolescente. Revista de Psicologia, 9(1), 53–63. http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/20509

Moreira-Almeida, A., Lotufo, F., Neto, & Koenig, H. G. (2006). Religiousness and mental health: a review. Brazilian Journal of Psychiatry, 28(3), 242–250. https://doi.org/10.1590/S1516-44462006005000006

Murta, S. G., Del Prette, A., & Del Prette, Z. A. P. (2010). Prevenção ao sexismo e ao heterosexismo entre adolescentes: contribuições do treinamento em habilidades de vida e habilidades sociais. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, 2, 73–86. https://doi.org/10.34628/xq7d-wj44

Nakamura, E., & Barbarini, T. (2019). Comportamentos infantis problemáticos, perturbadores e não conformes: conceitos e demandas de cuidado relacionados à agitação em crianças em Santos e Campinas, Brasil. Saúde e Sociedade, 28(1), 12–26. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019181164

Oliveira, D. P., & Gomes, I. C. (2019). Gênero, adolescência e psicanálise: o impacto das relações de gênero na saúde mental de adolescentes na cidade de São Paulo. Vínculo, 16(2), 110–132. http://doi.org/10.32467/issn.19982-1492v16n2p110-132

Organização Pan-Americana da Saúde. (s.d.). Saúde mental dos adolescentes. https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes

Pires, M. B. (2019). Provocações sobre questões de gênero com adolescentes. Diversidade e Educação, 6(2), 202–206. https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/8531

Rabinovich, E. P., Fornasier, R. C., & Moreira, L. V. C. (2021). Religiosidade em adolescentes baianos: aspectos agradáveis e desagradáveis. Revista Pistis Praxis, 13(3), 1310–1326. https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.003.AO04

Ribeiro, F. M. L., & Minayo, M. C. S. (2014). O papel da religião na promoção da saúde, na prevenção da violência e na reabilitação de pessoas envolvidas com a criminalidade: revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 19(6), 1773–1789. https://doi.org/10.1590/1413-81232014196.13112013

Rosa, B. P. G. D., & Winograd, M. (2011). Palavras e pílulas: sobre a medicamentalização do mal-estar psíquico na atualidade. Psicologia & Sociedade, 23(Esp.), 37–44. https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000400006

Ruzany, M. H., Munist, M., & Antonio, S. (1994). Promoción de la salud del adolescente respecto a la sexualidad y la salud reproductiva. In Seminario Interno Santiago de Chile: Adolescencia, un enfoque integrado, 25–33.

Sanches, V. N. L., & Amarante, P. D. C. (2014). Estudo sobre o processo de medicalização de crianças no campo da saúde mental. Saúde em Debate, 38(102), 506–514. https://doi.org/10.5935/0103-1104.20140047

Tanaka, O. Y., & Lauridsen-Ribeiro, E. (2006). Desafio para a atenção básica: incorporação da assistência em saúde mental. Cadernos de Saúde Pública, 22(9), 1845–1853. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000900015

Vicentin, M. C. G. (2006). Infância e adolescência: uma clínica necessariamente ampliada. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 17(1), 10–17. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v17i1p10-17

World Health Organization. (2005). Child and adolescent mental health policies and plans. WHO Press. https://extranet.who.int/mindbank/item/415

Zanello, V., Fiuza, G., & Costa, H. S. (2015). Saúde mental e gênero: facetas gendradas do sofrimento psíquico. Fractal: Revista de Psicologia, 27(3), 238–246. https://doi.org/10.1590/1984-0292/1483

Publicado

20/04/2024

Cómo citar

ROCHA, A. C. G. F. .; KINKER, F. S. . La experiencia de la narrativa en los espacios de escucha como potenciadora de los procesos de autonomía de los adolescentes en el ámbito de las prácticas de la salud mental en la Atención Primaria. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 4, p. e7813444924, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i4.44924. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44924. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud