El panorama de la red asistencial del proceso de transexualización en Brasil de 2008 a 2022

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46048

Palabras clave:

Transexualidad; Servicios de salud para personas transgénero; Procedimientos de reasignación sexual.

Resumen

Introducción: El proceso de transexualización, que ha existido a lo largo de la historia de la humanidad, se ofrece actualmente a través del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil, de forma gratuita para todos los ciudadanos. Esto se debe al entendimiento de que dicho procedimiento es una medida esencial para la salud pública de este segmento de la población. Más allá de los procedimientos quirúrgicos, hormonales o ambulatorios, se trata de la salud mental y la integridad de una parte de la población brasileña. Objetivo: Cuántificar el número de procedimientos y servicios ambulatorios proporcionados por el Sistema Único de Salud (SUS), así como su prevalencia a lo largo de los años, desde que comenzó a ofrecerse en 2008 hasta 2022, y comparar los resultados según las macroregiones del país. Metodología: Se trata de un estudio ecológico mixto, realizado mediante la consulta de datos del Sistema de Información Ambulatoria del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud de Brasil (DATASUS). La población de estudio estuvo compuesta por todos los procedimientos y servicios ambulatorios proporcionados a personas transgénero según la temporalidad y las macroregiones. Resultados: Durante el período de 2008 a 2022, se observaron en Brasil 85,889 procedimientos relacionados con la población mencionada. Las regiones Sur y Sudeste notificaron un mayor número de servicios y procedimientos ambulatorios, en contraste con la región Norte, que no presentó ningún dato durante el período analizado. Conclusión: Es necesario realizar más producciones científicas sobre este tema, con el fin de aumentar la visibilidad e interés de los profesionales de la salud en este tema.

Citas

Anderson, D., et al. (2022). Disforia de gênero e seus tratamentos não cirúrgicos e cirúrgicos. Saúde Psychol Res., 10(3).

Brasil. (2008). Portaria Nº 1.707, de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Brasília, DF: Diário Oficial da União. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1707_18_08_2008.html

Brasil. (2011). Portaria Nº 2.836, de 1 de dezembro de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT). Brasília, DF: Diário Oficial da União. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2836_01_12_2011.html

Brasil. (2013). Portaria Nº 2.803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Diário Oficial da União. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html

Brasil. Ministério da Saúde. (2017a). Portaria GM/MS nº 26, de 28 de setembro de 2017. Dispõe sobre o II Plano Operativo (2017-2019) da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT) no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2017b). Portaria nº 807, de 21 de março de 2017. Altera o art. 12 da Portaria nº 2.803/MG/MS, de 19 de novembro de 2013, que redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0807_22_03_2017.html

Brasil. Ministério da Saúde. (2023). Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Atenção Especializada no Processo Transexualizador - Modalidade Ambulatorial. Brasil: CNES. http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Habilitacoes_Listar.asp?VTipo=3002&VListar=1&VEstado=00&VMun=&VComp=&VContador=10&VTitulo=H

Conselho Federal de Medicina. (2019). Resolução CFM nº 2.265, de 09 de janeiro de 2019. Dispõe sobre o cuidado específico à pessoa com incongruência de gênero ou transgênero e revoga a resolução CFM nº 1.955/2010. Diário Oficial da União, Brasília, DF. https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2019/2265

Forrest, A. T. R. (2021). A população trans no Brasil: o direito ao gozo da cidadania versus o controle dos corpos e existências. Monografia (Especialista em Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade), Universidade de Brasília, Brasília. https://bdm.unb.br/handle/10483/34574

Meyer, G., Boczek, U., & Bojunga, J. (2020). Tratamento de redesignação hormonal de gênero para disforia de gênero. Dtsch Arztebl Int., 117(43), 725-732. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33559593/

Monteiro, S., Brigadeiro, M., & Barbosa, R. M. (2019). Saúde e direitos da população trans. Cadernos de Saúde Pública, 35(4). https://www.scielosp.org/pdf/csp/2019.v35n4/e00047119

Moreira, E. A. S., & Marcos, C. M. (2019). Breve percurso histórico acerca da transexualidade. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, 25(2), 593-609. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682019000200013

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

ResPaut, R., & Terhune, C. (2022). Putting numbers on the rise in children seeking gender care. Reuters. https://www.reuters.com/investigates/special-report/usa-transyouth-data/

Rocon, P. C., et al. (2018). O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde? Interface, Botucatu, 22(64). https://www.scielo.br/j/icse/a/V3t4XwP5dNGDHkcfXSfJDcj/abstract/?lang=pt

Rocon, P. C., et al. (2019). Desafios enfrentados por pessoas trans para acessar o processo transexualizador do Sistema Único de Saúde. Interface, Botucatu, 23. https://www.scielo.br/j/icse/a/KfsPfJt3kBvPky8CVcSy5wL/

Rocon, P. C., et al. (2022). A formação dos(as) trabalhadores(as) da saúde na construção de um acesso à saúde integral, equânime e universal à população trans. Pro-Posições, Campinas, SP. https://www.scielo.br/j/pp/a/vFfvLtY9WsSZnchDDKYWsxH/

São Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. (2020). Coordenação da Atenção Primária à Saúde. Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Protocolo_Saude_de_Transexuais_e_Travestis_SMS_Sao_Paulo_3_de_Julho_2020.pdf

Schwend, A. S. (2020). O cuidado em saúde trans na perspectiva da despatologização e dos direitos humanos. Saúde Pública Rev., 41(3).

Wilson, A. A., & Green, J. (2015). Problemas de cobertura de seguro de saúde para pessoas transgênero nos Estados Unidos. UCSF Transgender Care. https://transcare.ucsf.edu/guidelines/insurance

Winter, S., et al. (2019). ICD-11 and gender incongruence of childhood: a rethink is needed. The Lancet Child and Adolescent Health, 3(10), 671–673. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31439494/

Publicado

16/06/2024

Cómo citar

FREITAS, A. B. E. .; RODRIGUES, A. da C. L. .; VANDERLEI NETO, E. N. .; SANTOS, T. B. .; BRASIL, C. A. . El panorama de la red asistencial del proceso de transexualización en Brasil de 2008 a 2022. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 6, p. e8913646048, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i6.46048. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46048. Acesso em: 28 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud