Atención prenatal calificada en la prevención de la violencia obstétrica en una maternidad de alto riesgo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46879

Palabras clave:

Atención Prenatal; Servicios de Salud Materno-Infantil; Violencia obstétrica.

Resumen

Objetivo: Evaluar la atención prenatal calificada en atención primaria como forma de prevención de la violencia obstétrica en una Maternidad de Alto Riesgo. Métodos: Estudio descriptivo, analítico y cuantitativo con 36 puérperas ingresadas en una maternidad de alto riesgo que realizaron atención prenatal en atención primaria. Los datos se obtuvieron mediante entrevista con análisis de la tarjeta de embarazo y aplicación de un cuestionario semiestructurado sobre datos sociodemográficos y obstétricos, la atención prenatal en atención primaria recomendada por el Ministerio de Salud y la identificación y formas de prevención de la violencia obstétrica. Resultados: En cuanto a la identificación de violencia obstétrica, un porcentaje significativo (66,67%) de puérperas refirió al menos una violencia obstétrica vivida durante la atención que recibieron durante el parto. Se observó que la identificación de violencia obstétrica presentó una correlación débil pero significativa, inversamente proporcional a la adecuación del número de consultas y de la orientación prenatal. El conocimiento sobre la violencia obstétrica se correlacionó moderada y muy significativamente con la idoneidad del inicio de la atención prenatal y débil y significativamente con la orientación sobre la violencia obstétrica. Consideraciones finales: Se puede concluir que existe correlación entre la identificación de violencia obstétrica y una adecuada atención prenatal en relación con el número de consultas y orientación prenatal, a partir de la visibilidad de los casos se pueden apoyar nuevas estrategias y políticas para actuar en la prevención de la violencia obstétrica.

Citas

Bezerra, E. O., Bastos, I. B., Bezerra, A. K. B., Monteiro, P. V. & Pereira, M. L. D. (2020). Aspectos da Violência Obstétrica Institucionalizada. Enferm. Foco, 11(6), 157-164. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3821.

Carvalho, R. A. S., Santos, V. S., Melo, C. M. de., Gurgel, R. Q., Oliveira, C. C. C. da. (2016). Avaliação da adequação do cuidado pré-natal segundo a renda familiar em Aracaju, 2011. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 25(2), 271-280. https://www.scielo.br/j/ress/a/kMt6qym3VBrrqyFLS5BxzKN/?lang=pt.

Catharino, A. L. G., Santos, I. D. L. de., Medeiros, F. F., Capello, T. S. da., Gomes, N. C. R. C., Ferrari, R. A. P. & Cardeli, A. A. M. (2021). Puerpério de Alto Risco: Orientações Recebidas na Alta Hospitalar. Id on Line Rev. Mult. Psic., 14(54), 435-447. http://idonline.emnuvens.com.br/id.

Cassiano, A. N., Vitorino, A. B. F., Oliveira, S. I. M., Silva, M. L. C., Sousa, N. M. L. & Souza, N. L. (2020). Desfechos perinatais em gestantes com síndromes hipertensivas: revisão integrativa. Rev. Enferm. UFSM, 10, 1-20. https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/33476/pdf.

Cisne, M. A., Araújo, D. C. da., Costa, G. V. A., Vasconcelos, A. M. M., Cassol, G. B., Oliveira Filho, G. S. & Oliveira, M. A. S. (2022). Escolaridade materna associada a fatores obstétricos em gestantes atendidas em um centro de saúde da família. Revista Interdisciplinar Encontro das Ciências, 5(2), 130-144. https://riec.univs.edu.br/index.php/riec/article/view/268.

Costa, L. D., Perondi, A. R., Cavalheiri, J. C., Ferreira A. S., Teixeira, G. T. & Bortoloti, D. S. (2016). Adequação do pré-natal de alto risco em um hospital de referência. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 17(4), 459-465. DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2016000400004.

Cunha, I. C., Caetano I. M., Quental, L. L. C., Alves, L. K. M., Davim, R. M. B. & Souza F. M. L. C. (2017). Characterization of the obstetric network in the health services. J Nurs UFPE [Internet], 11(6), 2375-2379. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/23400/19061.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2022). Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.

Leal, M. C., Esteves-Pereira, A. P., Viellas, E. F., Domingues, R. S. S. M. & Gama, S. G. N. da. (2020). Assistência pré-natal na rede pública do Brasil. Rev Saude Publica, 54(8), 1-12. Disponível em: https://scielosp.org/pdf/rsp/2020.v54/08/pt. DOI: http://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001458.

Medeiros, F. F., Santos, I. D. L. de., Ferrari, R. A. P., Serafim, D., Maciel, S. M. & Cardeli, A. A. M. (2019). Acompanhamento pré-natal da gestação de alto risco no serviço público. Rev Bras Enferm., 72(3), 204-211. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0425.

Mello, L. R., Marano, D., Moreira, M. E. L., Domingues, R. M. S. M., Costa, A. C. C. da. & Dias, M. A. B. (2022). Avaliação da completitude de preenchimento do cartão da gestante do Ministério da Saúde: estudo seccional, de âmbito nacional. Ciência & Saúde Coletiva, 27(6), 2337-2348. https://www.scielo.br/j/csc/a/pjRYVMGVW7RLVPVGQ7bPPCy/abstract/?lang=pt.

Mendes, R. B., Santos, J. M. J. de., Prado, D. S., Gurgel, R. Q., Bezerra, F. D. & Gurgel, R. Q. (2020). Avaliação da qualidade do pré-natal a partir das recomendações do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. Ciência & Saúde Coletiva, 25(3), 793-804. https://www.scielo.br/j/csc/a/cdtVRDQYnSdzTNCGFjSZCJr/.

Ministério da Saúde (2012). Atenção ao pré-natal de baixo risco (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, nº 32). Secretaria de atenção à saúde, Departamento de atenção básica. Brasília, DF: MS, 2012.

Ministério da Saúde (2016). Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Brasília, DF: OPAS, 2016.

Ministério da Saúde (2022). Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico]. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Brasília, DF: MS, 2022.

Nascimento, D. E. M., Barbosa, J. C., Isaías, B. B., Nascimento, R. B. H., Fernandes, E. M., Neto, R. T. L. & Rodrigues, M. P. F. (2022). Vivências sobre violência obstétrica: Boas práticas de enfermagem na assistência ao parto. Nursing, 25(291), 8242-8253. https://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/article/view/2662/3224.

Nascimento Filho, J. M. do., Oliveira, M. T. P. S. de., Lopes, M. H. S. dos., Viégas, D. S., Camargo, J. D. A. S. de. & Sousa, M. B. C. de. (2022). Perfil de gestantes atendidas em maternidade de Natal/RN entre 2016 a 2018. Revista Ciência Plural., 8(3), 1-16. https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/27675.

Novaes, E. S., Oliveira, R. R. de., Melo, E. C., Varela, P. L. R., Mathias, T. A. F. de. (2015). Perfil obstétrico de usuárias do sistema único de saúde após implantação da rede mãe paranaense. Cienc Cuid Saude, 14(4), 1436-1444. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/27343/16487.

Oliveira M., Elias E. A. & Oliveira S. R. (2020). Mulher e parto: significados da violência obstétrica e a abordagem de enfermagem. Rev enferm UFPE on line., 14:e243996. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.243996.

Organização Mundial da Saúde (2014). Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde. Genebra, 2014. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/134588/3/WHO_RHR_14.23_por.pdf.

Paiva, A. M. G. de., Pereira, A. M. M., Dantas, S. L. C., Rodrigues, A. R. M., Silva F. W. O. da. & Rodrigues, D. P. (2022) Representações sociais da violência obstétrica para puérperas e profissionais da saúde: análise fatorial de correspondência. Cogitare Enferm., 27, e75198. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v27i0.75198. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cenf/a/QwjYXhTt8BKBzhqcn3RRLqv/abstract/?lang=pt.

Paula, E. de, Alves, V. H., Rodrigues, D. P., Felicio, F. de C., Araújo, R. C. B. de., Chamilco, R. A. da. S. I., & Almeida, V. L. M. (2020). Violência obstétrica e o atual modelo obstétrico, na percepção dos gestores em saúde. Texto Contexto Enferm [Internet], 29, e20190248.

https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2019-0248.

Lei nº 19701 de 20 de novembro de 2018 (2018). Dispõe sobre a violência obstétrica, sobre direitos da gestante e da parturiente e revoga a Lei nº 19.207, de 1º de novembro de 2017, que trata da implantação de medidas de informação e proteção à gestante e à parturiente contra a violência obstétrica. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=369582.

Pascoal, K. C. F., Carvalho, M. A. de., Candeia, R. M. S., Pereira, J. B., Cruz, R. A. de O., & Filgueiras, T. F. (2020). Violência obstétrica na percepção de puérperas. Nursing, 23(265), 4221-4232. DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i265p4221-4232.

Rodrigues, D. P. (2019). Os valores dos profissionais de saúde e sua influência no cuidado obstétrico: cotidiano das maternidades / Diego Pereira Rodrigues; Valdecyr Herdy Alves, orientador; Cristiane Cardoso de Paula, coorientadora. Tese (doutorado)- Universidade Federal Fluminense, Niterói. DOI: http://dx.doi.org/10.22409/PACCS.2019.d.05709169765.

Santos, A. L. M. & Souza M. H. T. (2017). Elaboração de novas tecnologias em enfermagem: utilização de uma cartilha para prevenção. Rev enferm UFPE on line, Recife, 11(10), 3893-98. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/109105/0.

Sampaio, A. F. S., Rocha, M. J. F. & Leal, E. A. S. (2018). High-risk pregnancy: clinicalepidemiological profile of pregnant women attended at the prenatal service of the public maternity hospital of Rio Branco, Acre. Rev. Brasileira de Saúde Materno infantil [internet], 18(3), 559-566.

Silva, I. & Aguiar, R. S. (2020). Conhecimento de enfermeiros da atenção primária acerca da violência obstétrica. Revista Nursing, 23(271), 5013-5018. https://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/article/view/568. DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i271p5013-5024.

Silva, L. R., Vasconcelos, C. T. M., Nicolau, A. I. de O., Teles, L. M. R., Ribeiro, G. L., & Damasceno, A. K. C. de. (2021). The effect of educational technology use to guide parturient women’s companions: a randomized controlled study. Revista Da Escola de Enfermagem Da USP, 55, e03666.

Silva, T. M. da., Sousa, K. H. J. F., Oliveira, A. D. S. da., Amorim, F. C. M., & Almeida, C. A. P. L. (2020). Violência obstétrica: a abordagem da temática na formação de enfermeiros obstétricos. Acta Paulista de Enfermagem, 33, 1-8. http://dx.doi.org/10.37689/actaape/2020AO01466.

Tesser, C. D., Knobel, R., Andrezzo, H. F. A. & Diniz S. D. (2015). Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Rev Bras Med Fam Comunidade, 10(35), 1-12. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1013. https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1013.

Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2 ed.). Editora da UFRGS, https://lume.ufrgs.br/handle/10183/218553.

Viellas E. F., Domingues, R. M. S. M., Dias, M. A. B., Gama, S. G. N. da., Theme Filha, M. M., Costa, J. V. da., Bastos, M. H. & Leal, M. C. do. (2014). Prenatal care in Brazil. Cad Saúde Pública, 30(1), 1-15. DOI: 10.1590/0102-311X00126013.

Publicado

26/09/2024

Cómo citar

SOUZA, A. M.; MORAIS, A. T. S. .; GOMES, K. D.; SOUZA, D. C. S. .; NASCIMENTO, D. L. A. .; RODRIGUES, I. D. C. V. . Atención prenatal calificada en la prevención de la violencia obstétrica en una maternidad de alto riesgo . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 9, p. e9513946879, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i9.46879. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46879. Acesso em: 27 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud