Un nuevo enfoque para la auditoría ambiental: la Auditoría de Protección Animal como herramienta de mitigación ante desastres socioambientales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48679

Palabras clave:

Auditoría ambiental; Desastre ambiental; Fauna; Bienestar animal; Una Salud.

Resumen

Las auditorías independientes (externas) son herramientas de apoyo para accionistas, inversores y organismos reguladores. Su alcance se ha ampliado con la aplicación de ESG (Ambientales, Sociales y de Gobernanza). Las herramientas jurídicas para exigir responsabilidades a las empresas según el Principio del Contaminador-pagador están generando demanda de auditorías independientes. Este artículo tiene como objetivo presentar y justificar la creación de una nueva rama en la auditoría ambiental, destacando su relevancia, fundamento teórico, aplicabilidad y contribuciones para mejorar la evaluación y gestión ambiental. En Brasil, las fallas de presas de desechos mineros causó impactos socioambientales y económicos de gran escala, generando respuestas legislativas para mitigacion y prevención ante nuevas emergencias. En 2019, el Ministerio Público de Minas Gerais trabajó con agencias ambientales para exigir cuentas a la empresa minera responsable, firmando un Acuerdo de Compromiso (TC Fauna) e garantizar el bienestar de los animales afectados, con la intervención de una auditoría técnica externa para monitorear los compromisos establecidos. La Auditoría de Protección Animal se integra con la Auditoría Ambiental al evaluar el cumplimiento de las directrices legales, técnicas y buenas prácticas de gestión ambiental, al tiempo que actúa para mitigar los impactos sobre la salud y el bienestar de animales. Este nuevo enfoque de auditoría es una herramienta importante para evaluar los impactos socioambientales, valorar los daños a los animales, las acciones de respuesta y mitigación posteriores a los desastres y la conservación de la biodiversidad.

Citas

AECOM. (2024). Manual de auditoria técnica voltado à proteção da fauna em casos de desastre e evacuações por barragens (127 páginas). AECOM. Disponível em: https://defesadafauna.blog.br/publicacoes/.

Amorim, E. N. (2012). Auditoria independente: Determinantes da carência de profissionais no mercado brasileiro. 158 f. Dissertação (Mestrado em Contabilidade)–Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Andrews, K., Birch, J., Sebo, J., Allen, C., Anokhin, K., Barron, A., … & Picanço, C.R.F. (2024). Background to the New York Declaration on Animal Consciousness. Disponível em: nydeclaration.com. Acesso em: 30 jun. 2024.

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (n.d.). ABNT NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental – especificação e diretrizes para uso. Disponível em: https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3127.pdf. Acesso em: 31 jul. 2024.

Borges, M., & Paixão, L. (n.d.). ESG e biodiversidade: Um caminho sustentável para empresas.

https://biominas.org.br/esg-e-biodiversidade/. Acesso em: 24 fev. 2025.

Brasil, Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. (2002). Resolução CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002: Estabelece os requisitos mínimos para auditorias ambientais em instalações como portos e plataformas. Diário Oficial da União, Brasília. https://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=271.

Brasil, Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP. (2017). Resolução n° 179, de 26 de julho de 2017. Diário Eletrônico do CNMP, Brasília, DF, 808 set. 2017. https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Resolucoes/Resolu%C3%A7%C3%A3o-179.pdf.

Brasil, Constituição da República Federativa do Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

Brasil, Divisão de Orçamento, Finanças e Contabilidade – DOFC. (1985). Lei Federal n° 7.347, de 24 de julho de 1985. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 25 jul. 1985. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7347orig.htm.

Brasil. (1981). Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 set. 1981. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm

Brasil. (2010). Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 21 set. 2010. Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens e cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l12334orig.htm.

Brasil. (2020). Lei nº 14.066, de 30 de setembro de 2020. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, 1º out. 2020. Altera a Lei nº 12.334/2010 e estabelece normas para a segurança de barragens e sistemas de fiscalização. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l14066orig.htm.

Carneiro, L. A., & Pettan-Brewer, C. (2021). One Health: Conceito, história e questões relacionadas – revisão e reflexão. In Pesquisa em Saúde & Ambiente na Amazônia: perspectivas para sustentabilidade humana e ambiental na região (pp. 219-240). Editora Científica Digital.

Carver, L. F. (2019). When pets are family, the benefits extend into society. The Conversation. Queen’s University, Ontario. https://theconversation.com/when-pets-are-family-the-benefits-extend-into-society-109179.

Conselho Federal de Contabilidade - CFC. (n.d.). Normas Brasileiras de Contabilidade. https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/.

Defesa Civil de Porto Alegre – CDC. (2022). Plano de Contingências de Proteção e Defesa Civil. Processo Sistema Eletrônico Informação - SEI nº 22.0.000036187-2. Porto Alegre/RS. https://dopaonlineupload.procempa.com.br/dopaonlineupload/4419_ce_3668834419ce366883_2.pdf.

Dias, E. G., Araújo, A. F. de, & Barboza, R. J. (2009). Auditoria: Alguns aspectos a respeito de sua origem. Revista científica eletrônica de ciências contábeis, VII(13).

Farias, A. J., & Barreiros, N. (2020). Análise da adoção da ASG (ambiente, social e governança) no mercado brasileiro e internacional. Revista de Direito Internacional e Globalização Econômica, 7(7), 38-52. https://doi.org/10.23925/2526-6284/2020.v7n7.54931

Gomes, L. B., Reis, S. T., Atayde, I. B., Bastos, A. L. F., & Miranda, C. M. S. (2020). Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais. Brasília: CFMV.

Institute of Internal Auditors (IIA). (n.d.). The Institute of Internal Auditors. https://www.theiia.org/.

International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB). (n.d.). International Auditing and Assurance Standards Board. https://www.iaasb.org/.

International Organization for Standardization (ISO). (n.d.). ISO: International Organization for Standardization. https://www.iso.org/.

Machado, P. A. L. (2004). Auditoria ambiental. Revista do TCU, 100, 96-105.

Minas Gerais. (2022). Resolução Conjunta SEMAD/FEAM/IEF/IGAM nº 3.181, de 11 de novembro de 2022. Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 19 nov. 2022.

Ministério da Saúde (MS). (n.d.). Uma Só Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/u/uma-so-saude.

Morais, T. C. (2022). A cultura da gente, não está ali! : Desterritorialização e o bem-estar animal na evacuação da fauna de comunidades rurais em torno de barragens de rejeitos de mineração em Minas Gerais (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências.

Oliveira, B. T., Barbosa, M. F., Rosa, M. M., Filho, A. F. B. de Souza, J. A. B., & Junior, A. L. de A. (2020). Auditoria: Conceitos, características e especificidades. Revista Mythos, 13(1), 33-39.

Pagnussat, A., Leandro, G. M., Souza, K. A. D., & Antonio, M. O. D. M. (2019). Auditoria ambiental como ferramenta no gerenciamento dos impactos ambientais sobre as organizações. Revista Eletrônica da Faculdade de Alta Floresta, 8(1), 108-116.

Perrota, A. P. (2022). Animais domesticados e desastres: Entre a preocupação sanitária e humanitária. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 37(108), e3710811.

Porter, B., Simon, J., & Hatherly, D. (2008). Principles of external auditing (3rd ed.). John Wiley & Sons (Higher Education).

Rodrigues, N. T. D., Rehbein, K. D. S., & Diotto, N. (2022). Direito animal. Santa Maria: Arco Editores. https://www.researchgate.net/publication/359263704_DIREITO_ANIMAL.

World Bank. (2004). Who cares wins. The Global Compact.

https://documents1.worldbank.org/curated/en/280911488968799581/pdf/113237-WP-WhoCaresWins-2004.pdf.

Xaulim G. & de Paula L. (2024). Valoração do Dano Animal: uma nova metodologia de cálculo. Revista do CNMP – (12ª ed.). Pp. 130-147.

Zhouri, A. (2023). Crise como criticidade e cronicidade: a recorrência dos desastres da mineração em Minas Gerais. Espaço Aberto Horizontes Antropológicos, 29(66), maio-agosto. https://doi.org/10.1590/1806-9983e660601

Publicado

27/04/2025

Cómo citar

TOLESANO-PASCOLI, G. V. .; FOLLY, M.; FOURNIER, G.; BERTELLI, F.; RAMIREZ, D.; MORAIS, T.; CASTRO, A. Un nuevo enfoque para la auditoría ambiental: la Auditoría de Protección Animal como herramienta de mitigación ante desastres socioambientales. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 4, p. e7414448679, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i4.48679. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48679. Acesso em: 10 jun. 2025.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales